DGS atualiza norma. Pais já podem entrar nas creches para deixar ou ir buscar os filhos

A DGS atualizou a norma sobre o acesso e funcionamento das creches e amas, em contexto de pandemia, voltando a permitir aos pais a entrada nos estabelecimentos. Desaparece a recomendação para que crianças não levem brinquedos de casa
Publicado a
Atualizado a

Os pais já não têm de ficar à porta das creches na hora de deixar ou ir buscar os filhos. A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, na quarta-feira, a norma sobre o acesso e funcionamento das creches, creches familiares e amas, em contexto de pandemia de covid-19, e volta a permitir aos pais e encarregados de educação a entrada nos estabelecimentos.

Na atualização da norma 25/2020, a autoridade nacional de saúde sublinha que "no acesso às instalações do encarregado de educação ou pessoa por ele designado na entrega/receção da criança ou de outras pessoas devidamente habilitadas (ex. fornecedores de bens e serviços), deverá respeitar-se o distanciamento físico, evitar-se aglomerados e está recomendada a utilização de máscara facial".

Até agora, os pais não podiam entrar nos estabelecimentos, uma vez que a norma dizia que "à chegada e saída da creche", os menores de três anos deviam "ser entregues/recebidas individualmente pelo seu encarregado de educação, ou pessoa por ele designada, à porta do estabelecimento, evitando, sempre que possível, a circulação dos mesmos dentro da creche". Uma restrição que agora cai.

Deixa também de existir a referência às orientações sobre a organização da sala de atividades e a partilha de objetos e brinquedos. Aliás, desaparece a recomendação para que as crianças não levem brinquedos ou outros objetos de casa para as creches.

No documento, a DGS recomenda que haja "um número de crianças por sala de forma que, na maior parte das atividades, seja maximizado o distanciamento entre as mesmas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades lúdico-pedagógicas".

É recomendado que "deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras", sendo que as crianças e funcionários devem ser organizados "em salas fixas", ou seja, que "a cada funcionário deve corresponder apenas um grupo".

"Devem ser organizados horários e circuitos de forma a minimizar o cruzamento entre pessoas", diz ainda o documento.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt