Com as mãos na massa choux

Com as mãos na massa choux

Nascida há cerca de um ano, a pastelaria Lully 1661 já tem três espaços em Lisboa e tem feito as delícias de todos os fãs de pão, viennoiserie e bolos delicados. Também organiza ateliers gratuitos e o próximo é bem doce.
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Chouquettes Garnies. Talvez não saiba bem de que se trata, mas daqui a instantes já terá uma noção e, a partir de quinta-feira, até poderá saber fazê-los. São pequenas bolas de massa choux recheadas com natas batidas, aromatizadas com baunilha e decoradas com uma variedade de pós saborizados. Uma delícia que está a chegar às lojas Lully 1661, padaria e pastelaria artesanal francesa em Lisboa, e que, como bónus de lançamento, organiza dois workshops gratuitos para fazer esta sobremesa. E com direito a degustação.

Caberá ao chef pasteleiro Pierre-François Potin conduzir as doces sessões, agendadas para quinta-feira e sábado. Contratado para liderar a divisão de pastelaria da Lully 1661, é ele o responsável por tornar as Chouquettes Garnies uma presença regular nas lojas da marca e será ele a guiar os participantes na preparação da massa choux e dos recheios para esta sobremesa. Nas lojas, os clientes poderão adicionar os pós com sabores como toppings, sendo que o de pistacho já está confirmado entre o rol de opções.

Além das chouquettes Garnies, o chef vai dar a conhecer a próxima novidades nas lojas da Lully, disponível apenas por encomenda: a Tarte Tropézienne, reinterpretada a partir da sobremesa típica da região de Saint-Tropez. Segundo explica a pastelaria, tradicionalmente este bolo é feito com uma massa suave e ligeiramente esponjosa, recheada com creme pasteleiro, mas aqui vai surgir numa versão que combina a tradição com a inovação.

Foi há menos de um ano que Alain Savouré, CEO da Lully 1661, deu a conhecer ao DN a Lully 1661, espaço acabadinho de nascer no Beato, que alberga loja e também o centro de produção . Ele e os dois sócios – todos de origem francesa – tinham a ambição de fazer “algo empolgante”, diferente de tudo o que se fazia em pastelaria. Sentimos que havia espaço para revitalizar este mercado, trazendo de volta a estética, a beleza e a clássica boulangerie e patisserie francesa do período barroco”, disse então.

Não foi preciso muito tempo para perceber que tinham razão. No início deste ano, a Lully 1661 - projeto que vai buscar o nome ao compositor italiano Jean-Baptiste Lully, filho de um moleiro, que se tornou cidadão francês em 1661 – expandiu-se e abriu nos Anjos, ocupando o espaço de uma antiga padaria e mantendo o traço e arquitetura originais. E no verão surgiu a terceira loja, agora em Campo de Ourique.

Com uma vasta oferta, todos os dias, a Lully 1661 apresenta uma seleção diversificada de pães, como o La Flute, uma baguete de um metro de comprimento, ou Le Paillard, um pão de 4,5 kg que pode ser comprado inteiro, em metades, quartos ou fatiado que leva o nome da alcunha que Molière deu a Jean-Baptiste Lully. Ao longo do dia, saem várias fornadas de pães, vários tipos de viennoiserie (como croissants e pain au chocolat) e bolos refinados.

Estes wokshops decorrem na quinta-feira, das 17h às 19h, e no sábado, das 15h às 17h, na loja dos Anjos.

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