50 mortes e 19 436 casos. Há menos 100 internados

Há agora 2232 pessoas hospitalizadas devido à covid-19. Mais de 34 mil estão recuperados.
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Portugal registou mais 50 mortes e 19 436 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) deste sábado, 12 de fevereiro.

Há agora 2232 pessoas internadas (menos 100 que ontem) com covid-19, das quais 160 em unidades de cuidados intensivos (mais uma que no dia anterior).

Nas últimas 24 horas recuperaram 34 497 doentes. Há agora 585 213 infetados em Portugal, menos 15 111 que os registados no boletim anterior.

O maior número de novos casos regista-se a norte - 6382. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 5778 contágios e a região centro 3640. No Algarve registaram-se 1292 novos casos e no Alentejo 1125.

Nos Açores há 786 novos casos e na Madeira 433.

A região norte é também a que contabiliza um maior número de óbitos nas últimas 24 horas: 28. Na região centro foram 11 e em Lisboa e Vale do Tejo oito. O Algarve conta dois óbitos e o Alentejo um.

Na matriz de risco, cujos dados reportam a sexta-feira, dia da última atualização, o nível de incidência é de 6099,6 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a nível nacional (um decréscimo face aos números anteriores, de quarta-feira), enquanto no continente é de 6133,0 (era de 6610,1 na quarta-feira).

O R(t) está agora em 0,88 a nível nacional e no continente. Na última contagem estava em 0,92 em todo o território e 0,97 em Portugal continental.

De acordo com um estudo realizado pelas autoridades norte-americanas de saúde, o nível de proteção das doses de reforço das vacinas da Pfizer e da Moderna contra a covid-19 diminui após quatro meses, mas ainda demonstra eficácia para evitar internamentos por Ómicron.

No estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), publicado na sexta-feira, foi possível concluir que a eficácia das doses de reforço para evitar o internamento hospitalar é de 91% durante os dois primeiros meses da sua aplicação, mas após quatro meses é de 78%.

De acordo com a análise, cinco meses depois da terceira dose, o nível de proteção cairia para 33%, embora o CDC tenha admitido que ainda não possui dados suficientes sobre o grupo de pessoas com terceira dose.

Por isso, o CDC abriu a porta para "considerar" a recomendação de outras doses adicionais para manter a proteção contra os internamentos.

Atualmente, o CDC recomenda que todas as pessoas com mais de 12 anos de idade recebam uma dose de reforço da vacina cinco meses após completar o seu calendário de vacinação, num país onde 63% da população foi vacinada com duas doses.

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