Dia com menos casos desde o início de junho. Taxa de incidência baixa

De acordo com o boletim da DGS, registaram-se 458 novos casos e 5 mortos nas últimas 24 horas. Internamentos sobem pelo segundo dia consecutivo, atingindo agora 586, dos quais 119 doentes em UCI. Mais de um milhão recuperou da doença.
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Portugal registou nas últimas 24 horas 458 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Relatório desta segunda-feira (13 de setembro) indica também que morreram mais cinco pessoas devido à doença.

Há pouco mais de três meses que não se registava um número diário de casos tão baixo, mais concretamente desde 7 de junho quando foram reportadas 388 infeções em 24 horas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela em que se verificaram mais novos contágios, com 164, ligeiramente acima do Norte que teve 149 casos. Abaixo da centena as restantes regiões: Algarve com 57, Centro com 45 e Alentejo com 29, enquanto Açores e Madeira reportaram sete novos casos cada um.

No que diz respeito a óbitos, eles foram registados no Norte (2), Centro (1) e Lisboa e Vale do Tejo (1).

Quanto à pressão nos hospitais portugueses, há agora 586 doentes internados com a covid-19, mais 17 face ao que foi reportado no domingo. Ou seja, o número de pessoas a precisar de assistência hospitalar aumenta há dois dias consecutivos.

Ainda assim, regista-se menos uma pessoa nas unidades de cuidados intensivos (menos um), totalizando agora 119.

Nota de destaque merece também o facto de Portugal ter superado esta segunda-feira um milhão de pessoas recuperadas da doença. Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados 907 doentes, o que totaliza 1 000 811 pessoas que superaram a covid-19 desde o início da pandemia.

De acordo com o boletim DGS, a taxa de incidência baixou significativamente, sendo agora de 208,3 casos de infeções por 100 mil habitantes a nível nacional (era de 240,7) e de 214,0 no continente (era de 247,9).

No que diz respeito ao R(t), verifica-se uma ligeira descida, sendo 0,85 em todo o território (era de 0,87) e de 0,84 no continente (era de 0,87).

O uso de máscara no exterior deixou esta segunda-feira de ser obrigatório, mas a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda o seu uso em algumas situações, como aglomerações, quando não é possível manter a distância física e por pessoas vulneráveis.

Esta obrigação durou, no total, 318 dias, desde a aprovação da lei, em 28 de outubro de 2020, em plena pandemia de covid-19, e foi sendo sucessivamente renovada pelo parlamento, o que não acontecerá agora.

Numa orientação divulgada hoje sobre a utilização da máscara, que passa a ser facultativa no exterior e recomendada em algumas situações, para prevenir a covid-19, a DGS aconselha o seu uso "quando é previsível a ocorrência de aglomerados populacionais ou sempre que não seja possível manter o distanciamento físico recomendado".

A DGS recomenda ainda a sua utilização na rua por "pessoas mais vulneráveis", nomeadamente "com doenças crónicas ou estados de imunossupressão com risco acrescido para covid-19 grave", sempre que "circulem fora do local de residência ou permanência habitual".

O uso da máscara continuará a ser obrigatório "nos estabelecimentos de educação, ensino e creches", em "espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços", nos "edifícios públicos ou de uso público", nas "salas de espetáculos, cinemas ou similares", nos "transportes coletivos de passageiros" e "em locais de trabalho, sempre que não seja possível o distanciamento físico".

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