Pessoas com 80 ou mais anos e residentes em lares vão receber segunda dose de reforço

A vacinação nos lares vai iniciar-se já na segunda-feira, enquanto as pessoas com 80 ou mais anos vão começar a ser vacinadas durante a próxima semana, nos centros de vacinação ou nos centros de saúde.
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As pessoas com 80 ou mais anos e os residentes em Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI) vão ser vacinadas com a segunda dose de reforço de um imunizante contra a covid-19.

A vacinação nos lares vai iniciar-se já na segunda-feira, enquanto as pessoas com 80 ou mais anos vão começar a ser vacinadas durante a próxima semana, nos centros de vacinação ou nos centros de saúde, após serem convocadas por agendamento local, através de SMS ou chamada telefónica, como já aconteceu noutras fases da vacinação.

"A população elegível é de cerca de 750 mil pessoas, que devem ser vacinadas com um intervalo mínimo de 4 meses após a última dose ou após um diagnóstico de infeção por SARS-CoV-2, ou seja, este reforço abrange também as pessoas que recuperaram da infeção", indica o comunicado enviado esta quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS) às redações.

Trata-se de uma antecipação de uma medida já prevista pelo governo, uma vez que a ministra da Saúde, Marta Temido, tinha anunciado no início deste mês que as pessoas com mais de 80 anos iam receber um novo reforço da vacina contra a covid-19 a partir do final de agosto ou início de setembro e que estava também a ser equacionado para as pessoas entre 60 e 80 anos. O objetivo, explica a DGS, é "melhorar a proteção da população mais vulnerável, face ao atual aumento da incidência de casos de covid-19 em Portugal".

Paralelamente, passam a ser elegíveis para receber uma dose adicional de vacina contra a covid-19 as crianças e jovens entre os 12 e 15 anos com condições de imunossupressão, na sequência de um parecer favorável da Comissão Técnica de Vacinação Contra a COVID-19 (CTVC). Os jovens com estas condições serão vacinados de acordo com orientação e prescrição médica.

Na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu que a quarta dose devia ser administrada apenas em idosos ou pessoas com o sistema imunitário fragilizado, reiterando como prioritária a vacinação primária a nível global. "Não há dados específicos que justifiquem recomendar a quarta dose de forma mais generalizada", adiantou a cientista chefe da organização, Soumya Swaminathan, numa conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia da covid-19 no mundo.

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