Segurança Social deixa sem subsídio mais de metade dos desempregados

A segurança social atribuiu cerca de 175 mil prestações de desemprego em setembro, deixando sem estes apoios mais de metade dos desempregados.
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Em setembro existiam 174 502 beneficiários de prestações de desemprego, mais 3,2% face a agosto, menos 7,7% face ao mesmo mês de 2017 e o equivalente a 49,5% do último número total de desempregados contabilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (estimativas provisórias de agosto).

Os últimos dados divulgados pelo INE, relativos a agosto, estimavam um total de 352,5 mil desempregados, com a taxa de desemprego a situar-se nos 6,8% (o mesmo que a taxa definitiva apurada para julho).

Os números da Segurança Social, disponibilizados no seu site, incluem o subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego inicial, subsídio social de desemprego subsequente e prolongamento do subsídio social de desemprego.

O número de beneficiários de subsídio de desemprego foi de 144.515, mais 5% face a agosto e menos 6,4% face ao período homólogo.

O subsídio social de desemprego inicial, por sua vez, abrangeu os 6.460 desempregados, registando uma variação positiva de 3,7% face ao mês anterior e uma quebra de 6,1%, em termos homólogos.

Nas restantes prestações de desemprego, de agosto para setembro de 2018, registou-se um decréscimo 6,1% e, relativamente ao período homólogo, de 14,4%.

No caso da medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração, a diminuição deve-se ao fim do período de atribuição da prestação (180 dias de concessão) aos beneficiários que já eram abrangidos pelas regras antes do Orçamento do Estado de 2018 e aos que passaram a receber com a entrada em vigor do Orçamento.

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