Juiz que rejeitou Isaltino foi secretário da comissão política de Paulo Vistas
Nuno Tomás Cardoso, o juiz que rejeitou em tribunal a candidatura de Isaltino Morais às eleições autárquicas, foi secretário da comissão política do PSD Oeiras, em 2004/5, na altura em que Paulo Vistas, era o presidente dessa comissão.
Esta terça-feira Isaltino Morais reagiu à decisão do tribunal, que o impede de candidatar-se à câmara de Oeiras, acusando aquele magistrado de ter relações próximas com Paulo Vistas, o atual presidente daquele município e novamente candidato.
Classificando de "absurda" a decisão do tribunal, pela mão de Nuno Tomás Cardoso, Isaltino denunciou as relações pessoais entre o atual presidente da câmara de Oeiras e o juiz em causa, afirmando que "Paulo Vistas é padrinho de casamento do juiz".
Essas relações próximas, "de amizade ou familiares", deviam ter levado o magistrado a "ter-se declarado incompatível" para decisões em Oeiras sobre o processo eleitoral autárquico, afirmou o antigo presidente do município, que pretende agora recandidatar-se como independente.