Eleições europeias. Bugalho acusa Pedro Nuno "fazedor" de estar incomodado com Governo "que faz coisas"
TIAGO PETINGA/LUSA

Eleições europeias. Bugalho acusa Pedro Nuno "fazedor" de estar incomodado com Governo "que faz coisas"

Ao 10º dia de campanha, BE e Chega fazem arruadas na rua de Santa Catarina, no Porto. Já o cabeça de lista da AD tem ações espalhadas pelo distrito de Braga e a "número um" do PS está em Trás-os-Montes.
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A cabeça de lista da Nova Direita, Ossanda Líber, percorreu hoje a feira dos Carvalhos e prometeu aos comerciantes que se for eleita para o Parlamento Europeu vai lutar pela soberania e qualidade dos produtos agrícolas nacionais.

Na feira dos Carvalhos, no concelho de Vila Nova de Gaia, a cabeça de lista da Nova Direita às eleições europeias entregou panfletos, apelou ao voto e fez algumas promessas.

"Nós queremos falar sobre a soberania dos nossos produtos na Europa", assegurou Ossanda Líber a uma comerciante, que partilhava consigo a dificuldade em atrair clientela e fazer face à concorrência dos hipermercados.

"Votamos na direita ou na esquerda, só queremos que nos protejam. Não prometam, façam", instou a mulher, que há 55 anos é feirante nos Carvalhos.

Dos legumes aos utensílios de cozinha, passando pelas frutas, os baldes de esfregonas, os tachos, as facas e os animais, a cabeça de lista do Nova Direita apelou à mobilização nas urnas no domingo.

Aos jornalistas, Ossanda Líber disse que uma das principais bandeiras do partido é a soberania alimentar, propondo a revisão do Pacto Agrícola Comum a favor dos agricultores nacionais.

"Os produtores nacionais têm imensa dificuldade em acompanhar toda esta concorrência desleal que vem de produtos fora da Europa e que chegam sem as mesmas condições sanitárias, exigências ecológicas e a preços mais baratos", observou.

Para combater esse problema, Ossanda Líber afirmou que, se for eleita para o Parlamento Europeu, vai lutar para que "os subsídios que vêm da Europa tenham em conta o esforço financeiro feito pelos agricultores".

"Queremos que se criem canais de absorção do que é feito em Portugal para dinamizar a nossa agricultura e manter o bem-estar das famílias agrícolas e a saúde dos portugueses", defendeu.

Questionada sobre a dependência de Portugal dos fundos europeus, Ossanda Líber considerou que "receber dinheiro gratuito tem um preço a pagar".

"O custo começa a ser demasiado pesado para nós na medida em que de facto já ninguém acredita na prosperidade do país sem os fundos europeus", observou, defendendo a União Europeia "deve servir para nos fortalecer e não para enfraquecer".

A dois dias de terminar a campanha eleitoral, Ossanda Líber fez um balanço positivo do trabalho desenvolvido pelo Nova Direita.

"Tudo o que vier para nós no domingo é uma vitória. Todas as pessoas que no domingo deixarem de estar na praia para votar Nova Direita para nós é uma dádiva, alegria e sinal de que o nosso programa chegou às pessoas", acrescentou.

O cabeça de lista da AD às europeias criticou hoje o líder do PS, que se autoproclamava "um fazedor", por estar incomodado com o Governo PSD/CDS-PP "que finalmente faz coisas".

Num comício em Famalicão, que juntou cerca de um milhar de pessoas, Sebastião Bugalho deixou também uma nota aos mais pessimistas, que consideram "impossível a AD ganhar estas eleições europeias", ao fim de quatro vitórias seguidas, entre eleições nacionais e regionais.

"Depois desta campanha, se há algo que eu sinto é que não é nada impossível. Não é nada impossível que os portugueses confiem em nós, porque nós sabemos que, não sendo fácil, não é impossível", disse, num comício em que saiu do palco em ombros com a bandeira da Europa nas mãos.

O candidato a eurodeputado disse, no final da sua intervenção, querer deixar "uma nota mais irónica" sobre o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos.

"Vejo com ironia que o líder do PS, que se autoproclamava um fazedor, ande tão incomodado com um Governo que finalmente faz coisas. Quando o fazedor esteve no Governo, nada se fez. Agora que a AD está no Governo, o fazedor está incomodado porque se fazem coisas", criticou.

E deixou um desejo: "Que ele continue incomodado e que a AD continue a fazer coisas."

Sebastião Bugalho -- que repete não querer nacionalizar a campanha -- defendeu que a escolha no próximo domingo "é muito simples": "Entre as pessoas e ataques pessoais, entre propostas feitas para melhorar a vida das pessoas e promessas de alguém que não cumpriu quando governou e que não vai cumprir no Parlamento Europeu".

"Como é que alguém que falhou a governar Portugal vai cumprir a tentar ajudar a Europa a governar? A escolha é entre aqueles que querem cumprir o seu programa e os que querem obstruir o programa de quem ganhou as eleições", defendeu.

O líder do CDS-PP, Nuno Melo, criticou hoje o "socialismo de largo espetro" que virou as costas "à classe média esmagada durante oito anos", ao chumbar a proposta de nova tabela de taxas dos escalões do IRS.

Num comício da candidatura da AD às eleições europeias em Vila Nova de Famalicão, Nuno Melo disse que, se em 2015 "Pedro Nuno Santos teorizou uma geringonça, juntou o PS ao PCP e ao BE", em 2024 "consegue alargar a negociata e meter também o Chega num bolso".

"Eu diria que este é o socialismo de largo espetro. Mas é obra, porque é o socialismo que vai da extrema-esquerda ao outro extremo", considerou.

O também ministro da Defesa Nacional referiu que, contrariamente ao que acontece no PS, os candidatos da AD não andam em campanha para as eleições a dizer que é preciso combater os extremismos, "ao mesmo tempo que na Assembleia da República se aliam a esses extremismos, à esquerda e à direita, numa relação negativa, interesseira, simbiótica, para aprovarem agora o que durante oito anos rejeitaram sempre a Portugal".

"Enquanto falamos, meus amigos, o PS alia-se ao BE e ao PCP, de um lado, e ao Chega, no outro, para chumbarem a tabela de taxas de IRS propostas pela AD, virando as costas à classe média esmagada durante oito anos", lamentou, dirigindo-se às cerca de mil pessoas presentes no comício realizado no Mercado de Famalicão.

No décimo dia de campanha às eleições europeias, Tiago Mayan, crítico da atual direção da IL, participou pela primeira vez numa arruada e, apesar de Cotrim de Figueiredo falar em demonstração de união, não caminharam lado a lado.

"Sendo público que ele [Tiago Mayan] não é propriamente o meu fã número 1, o facto de ter vindo mostra que o partido está completamente unido à volta desta candidatura e isso é bom", afirmou o cabeça de lista da IL ao Parlamento Europeu, João Cotrim de Figueiredo no final de uma arruada na foz, no Porto.

Em abril, Tiago Mayan Gonçalves, que foi candidato da IL às eleições presidenciais de 2021, adiantou que quando houver eleições na IL estará pronto para encabeçar uma candidatura à liderança, apresentando juntamente com duas centenas de liberais um manifesto para refundar o partido.

Naquela ocasião, Mayan Gonçalves apresentou sob o lema "Unidos pelo liberalismo" um manifesto "de coragem, inovação e liberdade" cuja primeira promessa é "refundar o partido em valores e princípios liberais" e "apresentar uma liderança forte, carismática e verdadeiramente liberal".

Tiago Mayan, que chegou com mais de 30 minutos de antecedência à foz, cumprimentou Cotrim de Figueiredo à sua chegada e trocou palavras de circunstância e, depois, esteve sempre na cauda da arruada.

Quando a arruada terminou, momento durante o qual o primeiro da lista da IL apelou ao voto no domingo, Tiago Mayan abandonou à pressa o local sem prestar declarações aos jornalistas.

Já Cotrim de Figueiredo, quando questionado sobre se falou com Tiago Mayan, contou que agradeceu a sua presença, tal como agradece a presença de todas as pessoas que participam na sua candidatura.

Com quem se cruzava, Cotrim de Figueiredo dizia que podia confiar na sua candidatura "não só do ponto de vista do cumprimento das promessas", mas da sua "qualidade de trabalho".

"Desta vez não há desculpas para não votarem, estejam no campo ou na praia podem ir votar porque as eleições europeias são mesmo importantes", disse Cotrim de Figueiredo a um grupo de pessoas que convivia numa esplanada junto à praia.

E acrescentou: "Vão votar e, uma vez que lá estão, votem naquela candidatura que mais confiança vos oferece relativamente às mudanças que é preciso fazer na Europa".

O candidato a eurodeputado explicou que tem constantemente apelado ao voto nas eleições europeias, que acontecem no domingo, porque não quer estar a discutir "duas ou três horas" a percentagem da abstenção.

Mostrando-se confiante num resultado "muito bom" no domingo, resultado esse que não quis especificar apesar da insistência, Cotrim de Figueiredo revelou que o objetivo é mostrar que o projeto liberal "tem muito futuro em Portugal".

O Livre repetiu hoje aquela que já é uma tradição em campanhas eleitorais, a pedalada por Lisboa, e de olhos postos na meta, a quatro dias das europeias, já sonha com a eleição de dois deputados.

"Estava agora a pensar que há 10 anos começamos exatamente aqui, nesta mesma praça, para lançar um partido que, na altura, precisou de cavar o seu espaço", recordou Rui Tavares.

Em 2014, o agora porta-voz do Livre lançava um partido "de esquerda, verde e europeísta". Nesse mesmo ano, foram a jogo pela primeira vez, também numas eleições europeias, mas sem eleger, à semelhança das últimas, em 2019.

Uma década depois, novamente na zona do Saldanha, de onde partiram para mais uma pedalada Livre, já veem a meta e sonham conquistar dois lugares no Parlamento Europeu.

"Estamos na reta final e muito otimistas com a possibilidade de eleger dois deputados", disse a outra porta-voz, Isabel Mendes Lopes, que se juntou hoje a Rui Tavares e ao cabeça de lista do partido, Francisco Paupério.

Depois de terem estados juntos no evento de abertura da campanha para as eleições europeias de 09 de junho, foi a primeira vez que os três estiveram juntos desde o arranque oficial e os dois porta-vozes reafirmaram a confiança no "número um".

"O Livre é um partido europeísta e a Europa sempre foi um dos nossos pilares. Temos sempre trazido a Europa para a discussão pública e numa campanha de eleições europeias, tem de estar no centro da discussão. É isso que o Francisco tem feito", elogiou Isabel Mendes Lopes.

Antes de subir à bicicleta, o candidato sublinhou precisamente o objetivo daquela ação de campanha, que já se tornou tradição, no contexto do trabalho que quer fazer em Bruxelas.

"É mais um meio que é preciso reforçar e que noutras cidades europeias já tem redes bastante extensas, mas Portugal continua a atrasar os seus projetos", lamentou, explicando que o percurso entre o Saldanha e o Terreiro do Paço, e os desafios que iriam enfrentar pelo caminho, em plena hora de ponta, serve também para "alertar para mais um problema da cidade, mais um problema da União Europeia" e em que o Livre quer fazer parte da solução.

Ao lado, Rui Tavares foi mais metafórico na explicação. "Diz-se muito da Europa e do projeto europeu que é como as bicicletas: quando paramos de pedalar, caem", começou por dizer, para esclarecer que andar de bicicleta é como a Europa que pretendem construir.

"Uma Europa mais verde, mais saudável, mais convivial, em que cada pessoa pedala ao seu ritmo, mas todos convergem para um sentido comum", descreveu.

Ao contrário de Isabel Mendes Lopes, Rui Tavares não quantifica o objetivo para dia 09 e prefere dizer que "quantos mais deputados melhor", um objetivo bom para o Livre e, sobretudo, para os portugueses.

Olhando para a noite eleitoral, arrisca, por outro lado, num cenário: o Livre será, em comparação com as legislativas de 10 de março, o partido com maior crescimento e a extrema-direita crescerá menos.

"Isso é o sinal de coisas boas para o futuro da política portuguesa", sublinhando que também no contexto europeu estas são eleições particularmente importantes e que os eleitores "vão finalmente vendo um caminho para derrotar a extrema-direita".

Finalmente montados nas bicicletas, lá seguiram Francisco Paupério, Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes, a caminho do Terreiro do Paço e das eleições europeias de domingo, sempre com os apoiantes atrás.

O líder e o cabeça de lista do Chega salientaram hoje a importância das eleições europeias, as primeiras que o partido disputa, com André Ventura a fazer um apelo ao voto, pedindo uma "grande vitória" no domingo.

A comitiva do Chega, cerca de uma centena de pessoas, subiu hoje parte da Rua de Santa Catarina, no Porto, em direção à Praça da Batalha, uma arruada que já faz parte do itinerário das campanhas eleitorais.

O partido repetiu o percurso feito na campanha para as legislativas de março, mas desta vez sem chuva.

A caminhada foi animada por bombos e uma concertina e 'pintada' com as bandeiras do partido e de Portugal.

No final do percurso, de cerca de 20 minutos, o cabeça de lista, António Tânger Correia, e o líder subiram a duas mesas colocadas junto à tenda que o partido tem montado por onde passa, e protagonizaram um comício improvisado com recurso a um microfone e uma pequena coluna colocada em cima de uma cadeira.

"Estas eleições são muito mais importantes do que nós podemos supor. Muitos acham que começará aqui a descida do Chega, e eu quero-vos pedir que saiam de casa no domingo", apelou André Ventura, repetindo este pedido várias vezes.

O presidente do Chega considerou que "estas talvez sejam as mais importantes eleições europeias" dos últimos anos, para "dar um sinal à Europa, mas também a Portugal, um sinal contra a corrupção, contra a imigração ilegal, um sinal pela igualdade de direitos", por um "país decente para gente decente e para famílias decentes".

Ventura pediu uma "grande vitória", salientando que domingo marca "o início da mudança que é preciso fazer neste país".

"Só ganhamos se vocês nos levarem lá, se saírem de casa para votar", insistiu, dizendo querer ver no domingo "um grande movimento, uma grande onda nacional".

Em declarações aos jornalistas durante a arruada, o líder do Chega defendeu que "qualquer resultado (...) vai enobrecer" o partido, uma vez que não tem atualmente representação no Parlamento Europeu, pois é a primeira vez que concorre.

"Mas nós queremos mais, nós queremos vencer, é por isso que vamos lutar", salientou, meta que já tinha estabelecido.

Ventura recusou também que as europeias sejam uma segunda volta das legislativas de março.

"Não é uma segunda volta das legislativas, isso ainda está por acontecer, vamos ver se vai acontecer ou não", afirmou.

Durante o percurso, a comitiva do Chega cruzou-se com a do Alternativa Democrática Nacional (ADN), liderada pela cabeça de lista, Joana Amaral Dias, e o presidente do partido, Bruno Fialho, mas não falaram, tendo as caravanas entrado em disputa para ver quem gritava o nome dos respetivos partidos mais alto.

Também em cima das duas mesas, o cabeça de lista do Chega às eleições europeias considerou que este é "um momento histórico" porque é a "primeira vez que o Chega concorre às eleições europeias, numa altura em que a Europa é mais importante do que nunca para Portugal".

"Portugal é um país europeu, mas Portugal é um país soberano, e é um país que quer fazer parte da Europa como Portugal e não como um conjunto de súbditos de Bruxelas", defendeu, considerando ser necessário "arranjar um equilíbrio fundamental para o desenvolvimento e para o futuro" do país.

À semelhança do líder, Tânger Corrêa também falou de segurança, num momento em que começou a tocar ao longe uma sirene.

Referindo que "mais uma vez um político foi esfaqueado na Alemanha", do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), o candidato do Chega disse querer "evitar que amanhã seja em Portugal".

"É importante que aqui haja condições de segurança para que isso não aconteça da mesma maneira que acontece noutros países. Cabe a Portugal ser aquele porto seguro que sempre foi e que esperemos que sempre será", salientou Tânger Corrêa.

O antigo coordenador do BE Francisco Louçã criticou hoje o "estilo galifão" do candidato da Iniciativa Liberal e pediu que Cotrim de Figueiredo pressione o governo alemão, composto por liberais, a parar o envio de armas a Israel.

"Eu fiquei muito surpreendido porque não é nada o estilo de Cotrim este estilo galifão", considerou Francisco Louçã, numa arruada do BE na Rua de Santa Catarina, no Porto, na campanha para as eleições europeias.

Em causa está a troca de acusações entre o bloquista e o cabeça de lista da IL, João Cotrim de Figueiredo, que acusou hoje Francisco Louçã de ser "especialista em política suja", depois de o antigo coordenador ter criticado a escolha do livro que "ofereceu" a Catarina Martins.

O livro "Capitalismo e Liberdade" é da autoria do economista Milton Friedman, que Louçã acusou de ser apoiante da ditadura do chileno Pinochet.

"Ele [Cotrim de Figueiredo] reconheceu, no entanto, e quis-se demarcar, do apoio do herói do liberalismo a uma ditadura", salientou Louçã.

Na ótica do bloquista, Cotrim de Figueiredo devia pressionar a sua família política no governo alemão a parar o envio de armas para Israel, no âmbito do conflito israelo-palestiniano.

"Podia dar um contributo porque recebeu ontem o apoio de um ministro de um Governo onde estão os liberais, os verdes e os socialistas, e que é um dos maiores fornecedores de armas a um criminoso de guerra. E, por isso, ele podia ajudar, podia ter uma palavra, em vez desta zanga podia ter uma palavra serena para construir o fim daquela guerra, ou seja, para a liberdade", defendeu.

A caravana do BE fez hoje a tradicional descida da Rua de Santa Catarina, no Porto, numa arruada na qual a coordenadora bloquista, Mariana Mortágua, assumiu o objetivo de eleger o segundo eurodeputado no domingo.

Com uma comitiva modesta, o BE juntou-se hoje perto da estação do metro do Mercado do Bolhão para iniciar a descida da Rua de Santa Catarina.

Entre bandeiras vermelhas, roxas ou até com as cores da comunidade LGBTQIA+, a cabeça de lista às eleições europeias, Catarina Martins, surgiu acompanhada pela coordenadora do partido, Mariana Mortágua, o antigo líder Francisco Louçã, o 'número dois' da lista José Gusmão e a ex-eurodeputada Marisa Marias.

Em declarações aos jornalistas, Mariana Mortágua disse acreditar na eleição do "segundo eurodeputado" do BE, ou seja, manter a representação no Parlamento Europeu.

"O objetivo eleitoral é sempre reforçar, continuar a crescer, sempre aumentar o número de votos e certamente eleger um segundo eurodeputado em Bruxelas, porque esse eurodeputado fará a diferença e fará diferença como eu disse até agora na defesa intransigente dos direitos humanos, pela paz, na defesa contra as alterações climáticas, pela habitação, pelo salário", argumentou.

Mortágua afirmou que quem vota no BE sabe que o partido "não se vende" e "não cede" à extrema-direita.

À margem das europeias, Mortágua comentou o facto de o parlamento ter aprovado hoje a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mantendo as taxas dos escalões seguintes.

A bloquista lamentou que tenha sido chumbada a proposta do BE que pretendia deduzir os juros do crédito à habitação de créditos posteriores a 2011 no IRS, salientando que o PS a tinha aprovado na generalidade e que o PSD a apresentou "há meses".

"Infelizmente neste jogo de narrativas e de poder entre PS e PSD ficou pelo caminho talvez a proposta que mais diferença faria na vida de quem hoje tem uma prestação de crédito à habitação e não consegue pagá-la", criticou.

A "jogar em casa", Catarina Martins confessou a sua alegria em estar nas ruas do Porto e rejeitou comentar o facto de a comitiva do Chega ter descido esta rua cerca de uma hora antes.

"Não tenho nada a dizer a não ser que gosto muito de estar na rua, gosto muito de estar no Porto que é a minha terra. Gosto muito de estar na Santa Catarina aqui nesta rua onde sempre desfilamos em conjunto nas eleições", respondeu aos jornalistas.

Catarina Martins rejeitou ainda que as eleições europeias sejam uma segunda volta das legislativas e fez um apelo ao voto.

"Apelamos para que as pessoas vão votar, pela liberdade das mulheres, pelos direitos de toda a gente, contra o racismo e a violência, votar pela segurança, pelo direito à habitação, por uma vida boa, é essa a nossa campanha", disse.

"Eu quero teto, eu quero chão, quero direito à habitação", "Viva a Palestina resistir é resistir", "Domingo, eu voto, no BE" ou "Aqui, anticapitalistas há" foram alguns dos cânticos que foram acompanhando a arruada, que terminou perto do conhecido café Majestic.

Mariana Mortágua foi bastante solicitada para 'selfies' e Catarina Martins abordada por alguns populares. À comitiva juntaram-se nomes conhecidos dos bloquistas como o antigo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, o ex-deputado José Manuel Pureza, entre outros.

No início da arruada, dois homens que se identificaram como representantes dos lesados do BES abordaram a comitiva, com Catarina Martins a garantir que o BE não esqueceu esta causa e tem-na defendido. 

O secretário-geral do PCP apelou hoje à mobilização de todos os democratas, avisando que um voto noutros partidos "não fará a diferença", mas um voto na CDU determinará se a sua "voz estará sim ou não no Parlamento Europeu".

Paulo Raimundo e o cabeça de lista da CDU às europeias, João Oliveira, fizeram esta tarde uma arruada pelo centro histórico de Guimarães, onde entraram em vários estabelecimentos comerciais, distribuindo folhetos e pedindo às várias pessoas com que se cruzaram que votem na CDU para haver uma "voz forte" no Parlamento Europeu a favor do povo e do país.

Em declarações aos jornalistas a meio da arruada, Paulo Raimundo defendeu que se está atualmente numa situação em que "todos os democratas, todos aqueles que sabem e reconhecem na CDU um papel único, diferenciador, têm de se mobilizar para votar no domingo".

Salientando que esse é o "grande desafio que está colocado à CDU", o líder comunista disse que esse desafio também está colocado a todos aqueles democratas que sabem que, se não for o seu contributo, o risco" de não eleger eurodeputados "está colocado".

"O voto [na CDU] faz a diferença, porque o voto noutros não fará a diferença no volume global da sua votação. O voto na CDU fará a diferença se sim ou não essa voz estará no Parlamento Europeu", disse o líder comunista.

Depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, ter hoje pedido aos eleitores da classe média que deem um "cartão vermelho" ao PS e Chega, Paulo Raimundo defendeu que os que andaram "cinco anos no Parlamento Europeu a votar contra os interesses do país, dos trabalhadores e do povo" é que merecem "todos os cartões vermelhos".

"E a melhor forma de dar um cartão vermelho e dar um sinal claro é este: é votar naqueles que não traem, que dão voz a esses problemas, e não só dão voz, como todos os dias lutam e mobilizam para esses problemas", disse.

Depois, também em declarações aos jornalistas, João Oliveira defendeu que "todos os votam contam" e, questionado se a CDU fixou o objetivo de eleger dois eurodeputados, João Oliveira respondeu que a coligação "está a disputar também a eleição da Sandra Pereira", atual eurodeputada e número dois da lista da coligação.

"Certamente vale muito mais eleger dois deputados da CDU do que o sétimo ou oitavo da lista do PS ou do PSD, porque esses chegaram lá e votaram todos da mesma maneira, contra os interesses do povo e do país. Vale bem mais eleger o segundo deputado da CDU", disse.

Questionado se, ao fixar esse objetivo, está a dar como garantida a sua eleição, o candidato respondeu: "Não estou a pôr como objetivo nem a dar por garantido nada".

"Estou a chamar a atenção da importância que tem a eleição da CDU e de como faz a diferença eleger dois deputados da CDU em vez de eleger sete ou oito do PS ou do PSD que, chegando lá, contarão para o mesmo e contarão apenas para prejudicar o povo e o país", disse.

Durante a arruada, João Oliveira e Paulo Raimundo cruzaram-se com um senhor, sentado numa esplanada, que admitiu ser um eleitor do Chega, apesar de salientar que é democrata gosta muito "de ouvir falar" o cabeça de lista da CDU.

"Sou militante do Chega desde 2020, nunca militei, já votei nos partidos todos. Por isso, agora estou neste, vamos ver", disse, com João Oliveira a dizer que a CDU "não perde a esperança na humanidade".

"Estamos sempre disponíveis para convencer gente para o lado certo", disse.

O cabeça de lista do Livre às europeias defendeu hoje a criação da figura de comissário europeu para os Oceanos e quer que seja um português a ocupar o cargo, sublinhando que Portugal pode tornar-se central na política europeia.

"Queremos um comissário europeu para os oceanos e queremos que esse comissário seja uma pessoa portuguesa. Consideramos que Portugal pode ter assim um papel de liderança que nos foi escapando nos últimos anos", defendeu Francisco Paupério.

No dia mundial do Meio Ambiente, o Livre quis dedicar a campanha para as eleições europeias de 09 de junho ao mar e aos oceanos, uma espécie de parente pobre nas políticas ambientais e de combate às alterações climáticas.

O oceano é um dos principais responsáveis pela captação de carbono e pela absorção do excesso de calor atmosférico, mas é também vítima das alterações climáticas. Por isso, Francisco Paupério defende um Pacto para os Oceanos na União Europeia.

"Queremos que haja um pacto para os oceanos, que haja políticas integradas para os oceanos, queremos um fundo para a conservação e renovação dos recursos na parte do oceano e queremos um fundo para a estimulação da economia azul e da biotecnologia azul", explicou.

De visita ao Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE) em Peniche, o candidato do Livre sublinhou como aquele é um bom exemplo da aplicação de fundos europeus para investir no conhecimento científico e tecnológico naquela área.

"Falta-nos olhar para o mar da forma como olhamos para as nossas florestas. Conservar, renovar, recuperar e, ao mesmo tempo, potenciar, porque providencia serviços de ecossistema que são também valorosos para nós e para as empresas", defendeu.

Aquele centro de investigação prova como é possível "aliar tudo", continuou, desde a investigação científica e tecnológica, à conservação e ao desenvolvimento económico.

"Aí, a União Europeia deve intervir mais e Portugal deve ter esse papel de liderança, até pela nossa posição geográfica", sublinhou, considerando que o país pode tornar-se central no contexto europeu.

 O PS exigiu esclarecimentos à ministra do Trabalho sobre a carta que enviou em período eleitoral para as europeias de domingo, questionando se teve como destinatários beneficiários do complemento solidário para idosos (CSI) ou todos os pensionistas.

Esta pergunta dirigida à ministra Maria do Rosário Palma Ramalho, hoje divulgada, é assinada pelo vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Tiago Barbosa Ribeiro e pelo antigo secretário de Estado e atual deputado Miguel Cabrita.

Os dois deputados do PS querem também que Maria do Rosário Palma Ramalho esclareça quantas cartas foram enviadas, e com base em que fundamento legal se concedeu à ministra "acesso ao universo de beneficiários (ou de pensionistas) para efeitos de comunicação política direta com os beneficiários do sistema de segurança social".

"Quem deu instruções para este efeito e quem autorizou este procedimento? Qual a despesa associada ao envio destas cartas?", são outras questões formuladas por Tiago Barbosa Ribeiro e por antigo Miguel Cabrita.

O PS considera que o envio desta carta constituiu "um ato inédito e insólito de propaganda política do Governo em período de campanha eleitoral, violando a deliberação da Comissão nacional de Eleições (CNE)".

Nesta iniciativa, a bancada socialista levantou dúvidas sobre a eventual utilização ilegítima da base de dados da Segurança Social, uma vez que a carta foi assinada pela ministra e não pela Segurança Social, como deveria".

"No dia 01 de Junho, em pleno período de campanha eleitoral, uma publicação do Governo no seu portal e nas suas redes sociais anunciou que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social escreveu aos beneficiários do CSI, dando conta das medidas em vigor. Ora, o conteúdo da carta assinada pela própria ministra foi publicado no portal do Governo e vai muito além da mera informação das mudanças implementadas", sustenta o PS.

Para Tiago Barbosa Ribeiro, "esta ação do Governo é uma iniciativa de despudorada campanha eleitoral que viola frontalmente a ética e os deveres da tutela, assim como a deliberação da CNE de 21 de maio que obriga o Governo a abster-se de ações propagandísticas, como é o caso".

O dirigente da bancada socialista adianta, ainda, que importa também perceber como é que a ministra assinou uma carta recorrendo à base de dados da Segurança Social, ao invés dos serviços, o que configura um abuso bastante grave".

O cabeça de lista do PAN às eleições europeias defendeu hoje, em Setúbal, que uma das prioridades dos eurodeputados eleitos por Portugal deve ser a "conservação e o desbloqueamento da Lei do Restauro da Natureza no Conselho Europeu".

"Hoje, no dia que celebramos, temos que dar um especial enfoque aos nossos rios, à estratégia para a biodiversidade e à lei do restauro, que vai ser algo que tem de ser uma prioridade dos eurodeputados", disse Pedro Fidalgo Marques, que, acompanhado pela líder do partido, Inês de Sousa Real, assinalou o Dia Mundial do Ambiente com uma visita ao moinho de Maré da Mourisca, no estuário do Sado, em Setúbal.

 Segundo o cabeça de lista do PAN nas eleições de 09 de junho para o Parlamento Europeu, não havia melhor sítio para assinalar o Dia Mundial do Ambiente e sublinhar a importância dos rios portugueses e de uma estratégia para a biodiversidade do que a Reserva Natural do Estuário do Sado, onde subsiste uma comunidade de golfinhos roazes, única no país.

 Pedro Fidalgo Marques defendeu ainda que não é possível continuar a negar as alterações climáticas, como tem sido feito, de forma sistemática, pelos partidos conservadores e de extrema-direita. "Temos sempre os partidos mais conservadores e de extrema-direita a negar as alterações climáticas, a dizer que não se passa nada. Mas acho que é evidente que todos nós temos sentido as ondas de calor", disse.

"Qualquer pessoa, em Portugal ou pelo mundo, sente a falta de água, sente as ondas de calor, sente fenómenos climáticos extremos muito maiores, como ventos extremos, as inundações, as marés fora do normal, a seca. E isso é algo que temos de enfrentar, é algo que não podemos ignorar", sublinhou.

"Em Portugal e na Europa já atingimos  e já esgotámos os nossos recursos; no planeta será dia 01 de agosto. Cada vez mais estamos a esgotar os recursos mais cedo, a meio do ano. Temos que olhar de outra forma para os nossos recursos, para os protegermos, para, como temos defendido em todo o país, termos uma economia verde, para que possa existir turismo de natureza que concilia os interesses económicos, os interesses turísticos, mas também os interesses de conservação e educação da biodiversidade" acrescentou o candidato do PAN.

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu acusou hoje o antigo coordenador do BE Francisco Louçã de ser "especialista em política suja", depois de o bloquista ter criticado a escolha do livro que "ofereceu" a Catarina Martins.

"Percebi que era um discurso contra a política suja. Escolheram a pessoa certa para o fazer porque, realmente, há especialistas em política suja em Portugal e Francisco Louçã é um deles e a inspiração do Bloco também", acusou João Cotrim de Figueiredo no final da visita à feira de Famalicão, no distrito de Braga.

Na origem desta polémica está o livro "Capitalismo e Liberdade", do esconomista Milton Friedman, que Cotrim de Figueiredo sugeriu como leitura à cabeça de lista do BE às europeias, Catarina Martins.

Nessa sequência, na terça-feira à noite, num comício de campanha das eleições europeias, no Porto, Francisco Louçã respondeu: "Das duas uma: ou Cotrim conhece a lombada e não conhece o autor ou conhece o título e não o conteúdo ou conhece o autor de nome, mas não sabe a sua história e isso é poucochinho para quem diz tanto da sua literacia financeira ou outra".

Já hoje, questionado pelos jornalistas sobre esta afirmação do antigo dirigente bloquista, Cotrim de Figueiredo disse que quando Louçã critica Milton Friedman pela ligação que teve às políticas de Pinochet ele é o primeiro a demarcar-se dessas políticas.

"Eu sou o primeiro a demarcar-me completamente disso", frisou o candidato liberal.

Dizendo que o livro era sobre economia e não sobre política, Cotrim de Figueiredo salientou que "quem escolhe seguir Trotsky não tem uma enorme autoridade para estar a criticar, seja quem for,

A cabeça de lista do PS às europeias defendeu hoje que as respostas do seu partido servem para melhorar a vida dos portugueses, sejam elas apresentadas na Assembleia da República ou no Parlamento Europeu.

"Nós temos a certeza que os portugueses percebem que as respostas do Partido Socialista são no sentido de melhorar a sua vida em geral. Isso passa-se quer no parlamento nacional, quer no Parlamento Europeu", afirmou Marta Temido.

A candidata a eurodeputada falava numa ação de rua na cidade de Bragança, à qual se juntaram o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente do PS, Carlos César.

"Nessa medida há sinais que são convergentes e é este que é o nosso trabalho", acrescentou, em resposta aos jornalistas, que a questionaram se a sua campanha para as europeias seria beneficiada com a aprovação da proposta do PS sobre o IRS.

"O resto é trabalho de analistas, com todo respeito, trabalho de quem escreve sobre o que é que se vai passando, mas o relevante é que há medidas que são destinadas a melhorar a vida dos portugueses", apontou.

Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram hoje a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas mantendo as taxas dos escalões seguintes.

O décimo dia de campanha de Marta Temido serviu para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, com uma visita às hortas urbanas da Escola Agrária do Politécnico de Bragança.

Nesta ocasião, a candidata teve a oportunidade de pegar num "sacho" para rapar as ervas daninhas de um dos 115 lotes e perceber que cada um "tem calos daquilo que faz".

"Eu tenho da caneta, mas o trabalho da terra é muito mais pesado e exigente. Hoje em dia requer adaptação a um conjunto de desafios na área da produção ecológica e do equilíbrio entre a rentabilidade da agricultura e aquilo que é a compatibilização com a agricultura que preserva o ambiente e faz boa gestão dos recursos hídricos", referiu.

Marta Temido deixou ainda a sua preocupação para com o uso dos pesticidas, lembrando que os socialistas europeus ficaram "praticamente isolados no Parlamento Europeu das outras forças políticas mais à direita" nesta matéria.

"Têm [os pesticidas] um impacto negativo no planeta, na segurança alimentar das pessoas. É um caminho do qual não vamos desistir, com o pacto ecológico europeu e a sua dimensão de equilíbrio", concluiu.

O cabeça de lista da AD às eleições europeias acusou hoje a sua adversária socialista Marta Temido de contorcionismo e incoerência e o PS de não ter "linhas vermelhas" nem em Portugal, nem na Europa.

"A doutora Marta Temido apoia para presidente da Comissão Europeia alguém que depende dos países que tem as políticas que disse que nós defendemos na AD", afirmou Sebastião Bugalho, ao intervir num almoço-convívio em Vila Verde, no distrito de Braga.

O candidato da AD disse que o candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia, Nicolas Schmit, é apoiado por governos como o da Dinamarca, o de Malta e o de Espanha.

"Vejam bem o contorcionismo, a incoerência, vejam bem como é que se vai acusar alguém de ser uma coisa para apoiar alguém ignorando que ele é apoiado por essa coisa", frisou, questionando "como é que se pode confiar o voto numa candidatura destas".

No seu entender, tal também "se vive agora, todas as semanas, na Assembleia da República".

Sebastião Bugalho disse que, "em 2015, o PS perdeu as eleições e aliou-se àqueles que eram contra a Europa para conseguir governar, aliou-se a extremismos para ir para o Governo tendo perdido as eleições".

"Agora, em 2024, o PS perdeu as eleições outra vez e alia-se aos extremismos para impedir quem ganhou de governar não indo para o governo", criticou.

O candidato considerou que, "afinal, quem não tem linhas vermelhas é o PS, quem não revela quais são as suas linhas vermelhas em Portugal e na Europa é o PS".

"Quem usa o medo como arma é o PS e é por isso que o voto no dia 09 é tão importante", referiu.

Bugalho defendeu que o voto na AD nas eleições do próximo domingo "é para dizer que não a esse medo e para dizer que sim à esperança".

"É para dizer que sim ao futuro da AD e não ao passado que representa o PS. É para dizer que sim a seguir em frente, para dizer que não a voltar para trás. Para dizer que não a ficar para trás. Para dizer que não ao PS", frisou.

O cabeça de lista do Chega ao Parlamento Europeu, António Tânger Corrêa, previu hoje "um excelente resultado" do seu partido nas eleições de domingo, mesmo não as vencendo, meta que o líder tem traçado.

"Eu acho que se elegermos quatro eurodeputados já é uma grande vitória para o Chega e não ficaremos abaixo das percentagens das legislativas. Agora, é evidente que nós gostaríamos do quinto", afirmou, desdramatizando: "Se der deu, se não der, não deu".

Na segunda-feira, o cabeça de lista do Chega às europeias traçou como meta a eleição de cinco eurodeputados e disse que se o partido tiver um resultado abaixo do das legislativas ficará abaixo das suas expectativas.

Questionado sobre a meta do líder, ser o partido mais votado nas europeias de domingo, António Tânger Corrêa disse que o Chega "tem a meta de vencer as eleições, mas se não vencer as eleições, pode ter um excelente resultado".

"O presidente André Aventura tem metade da minha idade, portanto tem a vida toda à frente, pode fazer umas previsões mais dinâmicas. Eu faço umas previsões menos dinâmicas, mais cansadas da vida", referiu.

O candidato falava aos jornalistas no início de uma arruada em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.

António Tânger Corrêa considerou que "estas eleições são atípicas" e referiu não ter "uma bola de cristal".

"É difícil de perceber como é que isso se joga em termos de resultados finais e é muito difícil de prever como é que o método d'Hondt vai jogar depois nos escalões mais altos de votos. Ou seja, a partir de um certo número de votos, começa a entrar o método d'Hondt e torna particularmente difícil uma antecipação de resultados eleitorais", assinalou, dizendo não estar "completamente certo desse ou daquele número".

Sobre a abstenção, que costuma ser muito alta em eleições europeias, o cabeça de lista do Chega mostrou-se convicto de que "vai baixar" e disse que o aumento dos eleitores que votaram antecipadamente "é um dado extremamente importante".

Questionado se a campanha que o Chega está a fazer pode contribuir para a diminuição da abstenção, Tânger Corrêa respondeu "Com certeza. Nós temos uma campanha, aliás, tão dinâmica quanto o nosso presidente".

À pergunta se não deveria ser tão dinâmica quanto o candidato, o antigo embaixador disse que André Ventura "é mais dinâmico" e "quanto mais dinâmico, melhor".

Na ocasião, o cabeça de lista do Chega disse ainda ser favorável a que na próxima legislatura exista um comissário europeu para a Defesa.

"Eu concordo com isso, concordo com isso até para haver uma coordenação relativamente às Forças Armadas dos vários países, mas não um comissário com poderes executivos, mas sim com poderes de coordenação", afirmou.

E defendeu que "um comissário para a defesa não vai impor soluções aos países, vai coordenar a atuação".

"Nós sempre temos defendido uma coordenação das várias Forças Armadas dos países soberanos.  Eu acho que um comissário para a defesa faz todo sentido nisso", salientou.

Nesta curta arruada por Santa Maria da Feira, com as ruas praticamente desertas de pessoas, ouviram-se cânticos como "o embaixador vai ser vencedor", "Chega, Chega", "viva o Ventura" e "viva o Tânger", a que o candidato respondeu "viva eu".

O primeiro vice-presidente do PSD pediu hoje aos eleitores da classe média que deem no domingo "um cartão vermelho" ao Chega e, em especial, ao PS, dizendo que os líderes destes partidos "estão a tirar dinheiro à classe média".

Num almoço-comício em Vilaverde, no distrito de Braga, no âmbito da campanha da AD às europeias, Paulo Rangel, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, referiu-se ao "chumbo", em sede de comissão parlamentar, da proposta de nova tabela de taxas dos escalões do IRS do PSD e CDS-PP, com votos contra de PS, PCP, BE e Livre, com a abstenção do Chega.

Em contrapartida, na Comissão de Orçamento e Finanças foi aprovada a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas, ao contrário do PSD e CDS, mantendo as taxas dos escalões seguintes.

"Pedro Nuno e Santos e André Ventura estão a tirar dinheiro à classe média, uniram-se para prejudicar a classe média", acusou Rangel, dizendo que estes partidos consideram que pessoas que ganham 1.500 euros ou 2.000 euros são ricas e não precisam de alívio fiscal.

O cabeça de lista do PSD nas últimas três eleições europeias fez um apelo direto aos eleitores para que, nas eleições de domingo ao Parlamento Europeu, castiguem esses partidos por esta decisão em concreto.

"Peço a todos os que estão nesse escalão, que vivem do seu trabalho e não lhes sobra nada, para que, no dia 9, deem um cartão vermelho ao Chega e em especial ao PS. O PS é o partido inimigo da classe média", acusou.

O antigo eurodeputado afirmou que esta foi "a sexta ou sétima vez" que PS e Chega se uniram "numa aliança objetiva no parlamento contra o Governo.

"É a coligação negativa de Pedro Nuno Santos com André Ventura, não venha a senhora dona Marta Temido, não venha o sr. Pedro Nuno Santos dizer que a AD está feita com a direita radical. São eles que estão a legitimar a direita radical, não somos nós", criticou, repetindo que Pedro Nuno Santos vota com André Ventura "todas as semanas" no parlamento.

O dirigente social-democrata defendeu que o voto na AD é o voto "na moderação, contra os extremismos, a demagogia e a desinformação", acusando o PS de "inventar posições do PSD e do CDS-PP que nunca existiram para tentar assustar as pessoas".

Rangel criticou ainda as posições da cabeça de lista do PS, Marta Temido, sobre a atual presidente da Comissão Europeia, dizendo que fala de Ursula Von der Leyen como "se fosse uma perigosa extremista".

"Isto é desmentir por completo tudo o que o PS fez ao longo dos últimos anos: o antigo primeiro-ministro António Costa disse taxativamente que apoiava Von der Leyen, como é que ela justifica isso?", questionou.

O ex-eurodeputado considerou, por outro lado, que o PS "não tem qualquer autoridade moral" para criticar Von der Leyen quando António Costa "queria que fossem distribuídos fundos à Hungria" quando este país violou regras comunitárias sobre direitos humanos.

"Quem travou isso foi a presidente da Comissão Europeia", disse, na véspera de Von der Leyen se juntar à campanha da AD.

"Vem a Portugal amanhã [quinta-feira] apoiar Sebastião Bugalho e a AD. O PS não pode andar anos a dizer que a presidente da Comissão Europeia é ótima e depois, por conveniência no último mês de campanha, estar cheio de medo de Von der Leyen", disse, desafiando Pedro Nuno Santos e Marta Temido a darem explicações.

Paulo Rangel disse ter "o maior orgulho, alegria e comoção" na escolha do cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, elogiando a forma "terna e meiga" como fala com todos na rua, sem "picar e espicaçar os adversários".

"É um jovem que dá uma lição do que é estar na política com moderação a uma pessoa que tem imensa experiência e tinha obrigação de respeitar o seu adversário de outra maneira", disse, numa referência implícita a Marta Temido.

O também ministro deixou ainda uma palavra de defesa do plano do Governo para as migrações: "Queremos migrantes mas que estejam cá regularmente e com dignidade, não fazemos como o Chega, que acha que os imigrantes são bicho papão", frisou.

 O primeiro-ministro da Bélgica, o liberal Alexander De Croo, manifestou hoje o seu total apoio ao cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu por acreditar na importância da Europa, pretender reduzir os impostos e acabar com as burocracias.

"No domingo, Portugal e o resto da União Europeia vão às urnas e a Iniciativa Liberal é o partido que acredita na importância da Europa Liberal", afirmou o governante belga numa mensagem vídeo enviada à campanha da IL.

Segundo Alexander De Croo, João Cotrim de Figueiredo lidera uma "lista forte" para o Parlamento Europeu que pretende reduzir os impostos, simplificar as burocracias e garantir que os sistemas de educação e saúde estejam entre os melhores do mundo.

"Agora é a hora de mudar, agora é a hora de abraçar um futuro onde a liberdade e a prosperidade andam de mãos dadas. Boa sorte para o João Cotrim e para a Iniciativa Liberal", concluiu o primeiro-ministro da Bélgica.

Na terça-feira, já o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, tinha manifestado total apoio ao cabeça de lista da IL ao Parlamento Europeu, considerando que personifica os valores da liberdade, inovação e progresso.

"São apoios que eu já sabia que iam aparecer e que têm especial significado porque são de membros destacados de partidos que integram o Partido Liberal Europeu e com provas dadas na defesa dos direitos individuais e das liberdades cívicas", reagiu, assim, Cotrim de Figueiredo no final de uma visita à feira de Famalicão, no distrito de Braga.

O candidato a eurodeputado considerou que quer o primeiro-ministro belga, quer o ministro das Finanças alemão são "pessoas com grandes sucessos nos seus países" e que reconhecem na Iniciativa Liberal o mesmo tipo de matriz e o mesmo tipo "de capacidade de fazer acontecer".

O cabeça de lista da CDU visitou hoje uma pedreira em Penafiel, onde recordou as conquistas da coligação no tempo da 'geringonça', e criticou as políticas de desindustrialização do país que o têm sujeito a condições de concorrência desfavoráveis.

Nesta visita, João Oliveira esteve acompanhado pelo proprietário da pedreira, Vitorino Pereira, que disse aos jornalistas que, atualmente, emprega cerca de 20 trabalhadores, longe dos 250 que compunham a empresa nos tempos áureos que se seguiram à sua fundação, em 1978.

Dedicada principalmente à produção de paralelos para a calçada, o proprietário da pedreira disse aos jornalistas que a empresa notou uma "quebra na sua faturação para metade", que atribuiu à guerra na Ucrânia, devido ao impacto que teve no negócio com países como a Alemanha e França, que eram até então os seus principais clientes.

"Nós há cerca de meio ano para cá tivemos meio ano quase sem encomenda nenhuma, vamos trabalhando para 'stock', claro que chegamos a um ponto em que é difícil exportar", disse, salientando que essa atividade também tem sido dificultada devido à Turquia e Polónia, alguns dos principais concorrentes do setor.

Em declarações aos jornalistas após a visita, o cabeça de lista da CDU, João Oliveira, pegou neste exemplo para criticar "as consequências que tem a desindustrialização" em Portugal.

O candidato salientou que a atividade económica e produtiva portuguesa tem estado sujeita "a condições de concorrência" que lhe são desfavoráveis e que levam muitas empresas "à redução da sua atividade ou até mesmo ao seu encerramento".

"Temos de lutar no Parlamento Europeu para que as políticas que são aplicadas sejam exatamente contrárias: sejam políticas que tenham em conta as especificidades do nosso país e permitam a proteção da nossa economia e o desenvolvimento da nossa atividade económica", defendeu.

Durante a sua visita à pedreira, João Oliveira distribuiu panfletos por vários trabalhadores que dividiam, sentados em máquinas, blocos de granito em pedras de calçada, pedindo-lhes que votem na CDU para garantir que há uma voz no Parlamento Europeu para defender "os trabalhadores e o país".

O candidato recuou aos tempos em que o PCP e o PEV participaram na 'geringonça' para salientar que "os trabalhadores das pedreiras conhecem bem a importância da CDU e a falta que a CDU faz para as decisões que interessam".

"Durante 15 anos, os trabalhadores das pedreiras lutaram pelo acesso à reforma antecipada. Foi a luta dos trabalhadores e da CDU que permitiu que o acesso à reforma antecipada [sem penalizações] fosse alcançado", afirmou.

A poucos dias das eleições europeias, João Oliveira disse assim que aqueles que ainda estão indecisos em relação ao sentido de voto, devem pensar em função de exemplos como estes dos trabalhadores das pedreiras.

"Nós conseguimos antecipar a idade da reforma para milhares de trabalhadores, ao contrário daquilo que a UE nos quer fazer, de estender o aumento da idade da reforma. Isto mostra que, mesmo com orientações tão fortes e poderosas como as que nos chegam da UE, com a luta dos trabalhadores e a força da CDU, é possível vencer esses obstáculos", disse.

Vitorino Pereira, proprietário da pedreira, disse que espera que João Oliveira possa ajudar o setor caso seja eleito para o Parlamento Europeu, mas mostrou algum ceticismo quanto à ação dos políticos no geral.

"Já nasci há uns anos e isto, mais coisa menos, anda tudo dentro do mesmo. Não sei se ele vai ajudar ou não, espero bem que sim, mas a ideia que tenho é que é o que é", disse.

A cabeça de lista do RIR às eleições europeias, Márcia Henriques, defendeu hoje que a UE deve isentar os portugueses do pagamento de IVA nos consumos domésticos de eletricidade.

"Portugal é dos maiores produtores de energia verde da UE. A proposta que fazemos é que a comunidade europeia isente o IVA nos consumos domésticos de eletricidade, acho que é uma justiça que tem que ser feita, porque ter luz em casa não é um luxo, é uma necessidade", disse Márcia Henriques, antes de uma reuniao no Gabinete do Parlamento Europeu, em Lisboa.

A candidata do Reagir Incluir Reciclar (RIR) afirmou que "em Portugal a transição energética está a ser feita a todo o gás" e questionou: "Em que é que isso se repercute na nossa conta de eletricidade?".

"Sendo nós, atendendo ao nosso poder de compra, o quinto ou sexto país da UE com eletricidade mais cara, faz todo o sentido, sendo nós agora os maiores produtores de energia verde recebermos esse beneficio. A UE deve fazer aqui uma discriminação positiva isentando de IVA os consumos de eletricidade", afirmou.

Com uma semana e meia de campanha eleitoral, Márcia Henriques admitiu que a aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

"Só se fala em PRR e não se vê o PRR aplicado em lado nenhum, essa é uma preocupação: para onde estão a ir os milhões?", referiu Márcia Henriques, alertando para a necessidade de fiscalização.

"o dinheiro, se existe, tem que estar nalgum lado, as pessoas não o endo desconfiam. Para uma maior transparência, a fiscalização tem que ser feita e a informação tem que passar para que ninguém desconfie", considerou.

Márcia Henriques visitou hoje o Gabinete do Parlamento Europeu, em Lisboa, uma atividade de campanha eleitoral que classificou como "uma aprendizagem".

"Queremos ficar verdadeiramente envolvidos na forma de trabalhar do Parlamento Europeu, e nada melhor do que vir à fonte", disse.

O cabeça de lista da AD às eleições europeias alertou hoje para a urgência de resolver o problema da erosão costeira em Portugal e garantiu que essa será uma das suas preocupações no Parlamento Europeu.

Aproveitando o Dia Mundial do Meio Ambiente, Sebastião Bugalho visitou a praia da Apúlia, no concelho de Esponsende, onde as casas estão cada vez mais perto do mar.

À entrada da praia, uma inscrição a tinta azul num muro alerta para o problema e aponta culpados: "o mar galgou a terra, aqui d'el Rei quem me acode, mas fiquem todos sabendo, que o erro foi da mão do homem".

O candidato da AD ouviu as preocupações do presidente da câmara, Benjamim Pereira, sobre a necessidade de demolir edifícios e de haver um "recuo da ocupação humana".

"Do ano passado para este, deveremos ter perdido entre cinco a dez metros da linha de praia", disse depois Sebastião Bugalho aos jornalistas, acrescentando que, ainda que este seja "um problema que aflige toda a costa portuguesa", nunca o tinha visto "com tanta brutalidade e tanta urgência" como na Apúlia.

Neste âmbito, garantiu que a delegação portuguesa da AD pretende responder a estas preocupações, de forma a "contribuir para que o mar faça parte das comunidades, estando ao lado do ambiente ao mesmo tempo".

"No caso das comunidades locais, a questão da erosão é muito sensível, porque muitas vezes afeta a economia local, afeta as atividades profissionais das pessoas, nomeadamente dos pescadores", avisou.

Sebastião Bugalho defendeu que "é preciso fazer alguma pedagogia democrática" e os membros da sua lista, enquanto candidatos a representantes do povo português, têm essa responsabilidade.

O candidato às eleições europeias apontou medidas do programa da AD, como a defesa de um centro europeu para garantir o combate à poluição marítima.

"Este é um problema que tem de ser resolvido rapidamente. Nós falamos muitas vezes da urgência climática, mas também creio que devíamos começar a falar em Portugal da urgência da erosão costeira, e acho que estamos no sítio certo para falar disso e no dia certo", considerou.

Questionado pelos jornalistas sobre o apoio aos pescadores, Bugalho referiu que a AD quer garantir que "as atividades económicas têm de estar ao lado daquilo que é a sustentabilidade, mas ao mesmo tempo têm que ser regras que protegem as atividades económicas".

"Não fazia sentido que numa embarcação de dois pescadores houvesse obrigatoriedade de videovigilância", exemplificou, referindo-se ao regulamento sobre o controlo das pescas, que transitou do mandato anterior.

Questionado se o comentador Sebastião Bugalho aconselharia o primeiro-ministro a dialogar com a oposição, respondeu: "Como sabe, o comentador Sebastião Bugalho está reformado".

O candidato usou o mesmo argumento para recusar responder a temas da atualidade, como o "chumbo" da proposta de nova tabela de taxas dos escalões do IRS do PSD e CDS-PP com votos contra de PS, PCP, BE e Livre, com a abstenção do Chega.

Em contrapartida, na Comissão de Orçamento e Finanças foi a aprovada a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas, ao contrário do PSD e CDS, mantendo as taxas dos escalões seguintes.

"Eu não sou comentador, não sou porta-voz voz do governo, sou cabeça de lista de uma equipa que está a disputar uma eleição ao Parlamento Europeu", afirmou, dizendo que os portugueses não podem entender que estas eleições são "um mero pró-forma".

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal ao Parlamento Europeu considerou hoje que os problemas sérios não se resolvem com "um estalar de dedos" e é por muitos partidos políticos fazerem crer que assim é que surgem eleitores zangados e desiludidos.

"Estamos aqui para dizer que os problemas, quando são sérios, não se resolvem com um estalar de dedos, resolvem-se com competência e com muito trabalho", afirmou João Cotrim de Figueiredo no final de uma visita à feira de Famalicão, no distrito de Braga.

A IL quer ir para o Parlamento Europeu trabalhar e "não para falar, protestar ou berrar mais alto do que os outros", atirou o candidato a eurodeputado.

Na sua opinião, depois de algum tempo, as pessoas percebem que "só protestar, só bater no peito, só dizer que está tudo mal e que é preciso um novo não sei o quê não resolve verdadeiramente os seus problemas, pode aliviá-las no momento, mas não resolve nada", salientou.

"Se quiserem resolver os problemas, pensem bem quem é que vos parece ser a candidatura que tem mais possibilidades de resolver os assuntos", apelou.

Para o liberal, Portugal tem tido nos últimos atos eleitorais "demasiada gente que zangada, desesperada e perdida, acaba por sucumbir aos apelos daqueles que, simpaticamente, acham que se resolvem os problemas com um estalar de dedos".

E, se calhar, em protesto legítimo porque veem que, eleição após eleição, os seus problemas não são resolvidos, acrescentou.

Para Cotrim de Figueiredo, isso é um sinal de que determinadas mensagens "exatamente por serem simplistas e populistas" entram facilmente no ouvido das pessoas, devendo esse discurso ser "desmontado porque é desmontável".

Além disso, o cabeça de lista da IL considerou que também é preciso "perceber bem a origem da insatisfação, zanga e protesto" que leva as pessoas a votarem com base nisso.

O cabeça de lista do Livre às europeias lembrou hoje ao BE a proposta que entregou no parlamento para que armas com destino a Israel não possam entrar nos portos portugueses.

Francisco Paupério respondia à cabeça de lista do BE às europeias, Catarina Martins, que na terça-feira anunciou que pretende propor no Parlamento Europeu a condenação do governo alemão por fornecer armas a Israel e desafiou PS, IL e Livre a aprovar esta "sanção política".

Francisco Paupério, que está na mesma corrida europeia, não esclareceu qual seria a posição do partido quanto a essa matéria, mas respondeu devolvendo outro apelo.

"O Livre propôs também na Assembleia da República que armas que vão para Israel não entrem nos portos portugueses. Vamos ver se os outros partidos têm coragem política para aceitar este projeto de resolução proposto pelo Livre, não por outro partido político", disse o candidato.

A iniciativa do Livre, submetida no mês passado, recomenda ao Governo que não permita que navios que transportem armas para o estado de Israel utilizem os portos portugueses, acompanhando uma decisão da vizinha Espanha.

O conflito na Palestina entrou, na terça-feira, na campanha também pela voz do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que defendeu que está na altura de Portugal reconhecer "de imediato" o Estado da Palestina, considerando que seria um "sinal político importante" e um contributo para a paz no Médio Oriente.

Em declarações, Francisco Paupério elogiou os partidos que se juntam agora a uma posição que o Livre tem vindo a defender desde a sua fundação.

"O Livre, desde 2014, foi inequívoco. Nós defendemos o reconhecimento do Estado da Palestina", recordou o "número um" do partido, que defende que "é o momento certo de avançar em conjunto, de forma multilateral".

O partido do Presidente francês tenta garantir o segundo lugar nas eleições europeias e reduzir a desvantagem em relação ao partido de extrema-direita, líder destacado em todas as sondagens há vários meses.

Na semana do escrutínio europeu, uma sondagem do Instituto Ipsos, Cevipof, Fundação Jean Jaurès, Instituto Montaigne e do jornal Le Monde indica que o partido de extrema-direita francês União Nacional (RN), liderado por Jordan Bardella, continua a ser o favorito dos franceses com 33% das intenções de voto, bem à frente dos restantes partidos.

Em segundo lugar, o partido Renascimento, de Emmanuel Macron, liderado por Valérie Hayer, com 16%, tenta não perder votos para a plataforma europeísta de esquerda de Raphaël Glucksmann, que junta o Partido Socialista e o Place Publique, que regista 14,5% das intenções de voto.

"Podemos ver o Partido Socialista em França a dar grandes passos na esteira do Renascimento", disse o analista Boyd Wagner, do Euronews Polls Centre, em declarações à Euronews, considerando que este cenário é "uma grande preocupação para Emmanuel Macron e para o seu grupo", já que estas eleições são consideradas uma antecipação para as presidenciais de 2027.

Para o politólogo Mathieu Gallard, citado pela AFP, Valérie Hayer "não está a conseguir descolar nas sondagens, até porque está associada a Emmanuel Macron e ao governo, que são claramente impopulares neste momento".

O Presidente francês e o primeiro-ministro Gabriel Attal têm tentado trazer destaque para o partido, ofuscando a candidata principal nos seus discursos, o que tem gerado críticas por parte da oposição e não tem sido promissor devido à insatisfação dos franceses com a atual situação do país.

Com metas de défice por cumprir, incidentes violentos em França e no território ultramarino da Nova Caledónia, os franceses consideram que o poder de compra, a segurança e a imigração podem determinar o voto, temas que dominaram a campanha do RN.

"Não quero que a União Europeia continue a comportar-se como uma anfitriã de migrantes", declarou Jordan Bardella na terça-feira durante o debate com os restantes candidatos no canal France 2, em que denunciou a "imigração massiva e descontrolada" e defendeu uma proposta de "fronteira dupla".

Para vários analistas, a volatilidade eleitoral e abstenção, que poderá ser mais elevada do que nas anteriores eleições, podem beneficiar o partido RN e os socialistas.

Segundo um artigo no diário Le Monde de Pascal Perrineau, professor universitário da CEVIPOF-Sciences Po, apesar da tendência europeia, são os jovens que se abstêm em massa, o que pode ser explicado pelo afastamento do tema da Europa, a complexidade da sua organização política e as tentações eurocéticas.

Gilles Finchelstein, secretário-geral da Fundação Jean Jaurès, é mais otimista e, em declarações ao Le Monde, considera que "a participação, atualmente estimada em 47%, pode ultrapassar a barreira simbólica dos 50%", com a participação por parte de quem afirma não querer votar, o foco neste momento do partido de Macron.

Nas listas eleitorais francesas estão inscritas 49,5 milhões de pessoas para votar nas eleições europeias de 06 a 09 de junho, mais 2,2 milhões do que nas eleições europeias de 2019, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Económicos.

Na mesma sondagem, a França Insubmissa de Manon Aubry regista 8% das intenções de voto, sendo seguida pelos Republicanos (7%), os Ecologistas (6%) e pela Reconquista! (5%). As restantes listas podem não ter lugar no Parlamento Europeu, já que o escrutínio é proporcional e, no caso da França, é necessário 5% de votos para eleger deputados.

A França elegerá 81 eurodeputados dos 720 eleitos por todos os países da União Europeia. 

O cabeça de lista do MAS às eleições europeias, Gil Garcia, criticou hoje aquilo que chamou "o paraquedas dourado" dos eurodeputados, referindo-se às pensões que recebem depois de terminarem os mandatos, que disse poderem atingir 240 mil euros.

Numa ação de campanha realizada frente à sede da Segurança Social, em Lisboa, o candidato do MAS quis comparar as reformas dos deputados europeus com as reformas dos portugueses.

"Há um milhão de portugueses com reformas que atingiram agora os 600 euros - com o [recente] aumento de 50 euros -- (...), mas na Europa, os deputados europeus, quando forem eleitos, vão ter um paraquedas dourado", afirmou, explicando que "no caso de saírem de deputados e ficarem desempregados, coisa que nunca aconteceu, têm [a possibilidade de receber] um mês por cada ano de mandato, podendo atingir os 240.000 euros".

"Não há nenhum trabalhador em Portugal -- e, desconfio, na Europa toda, com este tipo de paraquedas dourado", sublinhou Gil Garcia, considerando a situação "um escândalo" e propondo acabar com "este tipo de privilégios".

No seguimento dos objetivos que já tinha estabelecido no início da campanha eleitoral, de reduzir os salários dos eurodeputados para metade e de criar um salário mínimo europeu de 1.300 euros, o candidato do MAS adiantou querer nivelar as reformas dos deputados ao Parlamento Europeu pelas do país de onde são nacionais.

"Acho que todos os trabalhadores, incluindo os deputados nacionais e os deputados europeus, devem-se regular pelas respetivas legislações", defendeu, adiantando que ninguém "deve ter condições de privilégio em relação aos demais trabalhadores".

Para Gil Garcia, esta discrepância de rendimentos é ainda mais inexplicável tendo em conta que "os deputados europeus nem sequer têm grande voto na matéria na maior parte das legislações porque [o Parlamento Europeu] é um organismo consultivo".

Por isso, considerou, "só pode haver uma explicação: o Parlamento Europeu está ao serviço de dizer que sim a tudo o que a Comissão Europeia quer, por exemplo, em relação à guerra".

A Comissão Europeia está a preparar-se "para enfiar a Europa numa guerra, provavelmente mundial, a pretexto do apoio à Ucrânia" e "não estamos de acordo", afirmou o cabeça de lista do MAS, adiantando que Bruxelas está a seguir "a estratégia norte-americana de um conflito mundial com a China".

A situação, adiantou, é demonstrada pela pressão que a Comissão Europeia tem feito para que os Estados-membros canalizem 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para a aliança militar NATO.

Questionado sobre o facto de a Comissão Europeia ter capacidade de decisão sobre a estratégia da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Gil Garcia garantiu que a relação existe e "é "canina".

"Toda a gente sabe o que a Comissão Europeia está atrás da política norte-americana. É a Comissão Europeia que está, evidentemente - com a Alemanha e a França em primeiro lugar -, a recomendar o cumprimento" pelos Estados-membros do orçamento para a NATO.

"Parece que os Estados Unidos mandam a NATO dizer x, a NATO manda a Comissão Europeia dizer x+y e a Comissão Europeia manda os Estados-Membros cumprir x", resumiu.

A quatro dias da votação em Portugal para o Parlamento Europeu -- realiza-se a 09 de junho -- Gil Garcia assegurou que a campanha do MAS tem sido bem recebida pela população, mas não tanto pela imprensa, que "dá prioridade aos grandes partidos", o que considera "uma discriminação".

Ainda assim, o candidato mostrou ter esperança de eleger um eurodeputado, afirmando que "nas eleições, há sempre surpresas".

O cabeça de lista do Livre às europeias considerou esta quarta-feira urgente o encerramento do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, mas sublinhou que a nova construção deve respeitar a preservação da natureza e que a União Europeia terá um olhar fiscalizador.

Num passeio junto ao estuário do Tejo, em Alcochete, Francisco Paupério encontrou-se precisamente no meio das localizações do futuro aeroporto de Lisboa e da futura terceira ponte.

Acompanhado de Flávio Oliveira, biólogo e apoiante do Livre, o candidato ao Parlamento Europeu partilhou as preocupações com a preservação da natureza naquela zona e o desenvolvimento sustentável, prioridades que considerou não poderem ser descuradas face à urgência de um novo aeroporto.

A União Europeia, assegurou Francisco Paupério, terá um olhar fiscalizador. Se for eleito eurodeputado, Paupério promete estar atento a esse papel, mas diz que também a nível nacional há um trabalho pela frente.

"O papel do Livre também vai ser esse, de fiscalização. Não do ponto de vista técnico da construção, mas sim se realmente temos infraestruturas necessárias e apoio do desenvolvimento da região, algo que não consideramos ainda não estar acautelado, até pela construção da terceira ponte, que nós gostávamos que fosse de ferrovia e não outra rodoviária", explicou.

Ao lado, o deputado Paulo Muacho concordou que será um trabalho conjunto, em Bruxelas e na Assembleia da República.

"Pegando naquelas que serão as recomendações dos técnicos relativamente à melhor forma de preservarmos esta biodiversidade, (temos que) garantir que essas recomendações estão a ser aplicadas pelo poder político, por quem está a construir as infraestruturas. É um trabalho de fiscalização que faremos em conjunto, a vários níveis", sublinhou.

No Parlamento Europeu, o Livre partilha a família política com o PAN, o único partido crítico dos planos do Governo para a construção do novo aeroporto, mas Francisco Paupério não vê qualquer incongruência na posição do seu partido, insistindo que o encerramento do Aeroporto Humberto Delgado é o mais urgente.

"Para nós, só há justiça ambiental quando há justiça social e este caso do aeroporto é um caso de justiça social", sublinhou o candidato do Livre.

Por outro lado, depositou a sua confiança no trabalho da comissão técnica independente e defendeu que deveria servir de exemplo para futuras decisões.

"A comissão técnica e científica considerou este o melhor local e nós consideramos que é um bom pronuncio daquilo que deveriam ser as decisões estratégicas tomadas pelo país. Usar comissões independentes, técnicas e cientificas, e depois concretizar da melhor forma essa decisão"

O partido de extrema-direita alemão AfD pode perder o segundo lugar nas eleições europeias, de acordo com algumas sondagens, depois dos sucessivos escândalos e de ter sido expulso do grupo europeu Identidade e Democracia (ID).

A AfD tem vindo a cair nas sondagens, de expressivos 20% em março para entre 14% a 17% agora. Um mau indicador para o partido que teme perder também as três eleições regionais que se celebram no outono deste ano, na Alemanha, e para as quais era o favorito.

Os líderes Alice Weidel e Tino Chrupalla, que assentam a campanha em temas de política interna, continuam a apostar nas críticas ferozes ao governo de coligação: "o nosso país primeiro" é o slogan de campanha.

A AfD afastou o seu cabeça de lista, Maximilian Krah, a 22 de maio, proibindo qualquer aparição pública, após este declarar numa entrevista que era incorreto apelidar de "criminosos" todos os elementos da antiga organização paramilitar nazi SS (Schutzstaffel), o que levou à expulsão do partido do ID.

O número dois da lista de candidatos da AfD às eleições europeias de 09 de junho, Petr Bystron, está a ser alvo de investigações devido a ligações a redes pró-Rússia. Jian Guo, assessor de longa data de Krah, está sob custódia por suspeita de espionagem para a China.

A contribuir para a perda de apoio, está a classificação do partido, confirmada pelo tribunal, como caso suspeito de extremismo de direita. A condenação por vários crimes de três deputados da AfD que continuam no parlamento, e as suspeitas que recaem em mais de uma dezena, também suscitaram indignação.

Apesar dos escândalos, a posição da AfD perante a política migratória, defendendo a limitação do número de estrangeiros e refugiados, continua a prender o eleitorado fiel. O descontentamento com as políticas do governo, liderado pelo chanceler Olaf Scholz, também ajuda a que, para já, a Alternativa para a Alemanha ainda segure o segundo lugar. O resultado que a força populista de direita obteve em 2019 foi de 11%.

A primeira posição nas sondagens é ocupada pela União Democrata-cristã (CDU), partido da antiga chanceler Angela Merkel e que tem, como "spitzenkandidatin", a figura mais conhecida na Alemanha a apresentar-se a esta corrida, Ursula von der Leyen.

A CDU, coligada com a CSU, partido irmão na Baviera, obtém entre 29 e 30% dos resultados, um crescimento que não deve chegar a 1 ponto comparado com as últimas europeias.

A rua de Santa Catarina, no Porto, vai ser esta quarta-feira à tarde cenário de três arruadas partidárias, ADN, BE e Chega, quando a campanha eleitoral para as europeias entra no seu 10.º dia.

A primeira arruada na na rua de Santa Catarina é a do Chega, com início marcado para as 16:30, seguindo-se as da Alternativa Democrática Nacional (ADN), às 17:00, e a do Bloco de Esquerda (BE), às 18:15.

O distrito do Porto, designadamente as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, respetivamente, serão zona de passagem de caravanas da Iniciativa Liberal e da Nova Direita (ND).

O cabeça de lista do Chega, António Tânger Corrêa, antes da arruada na Rua de Santa Catarina, tem agendada para o fim da manhã uma iniciativa semelhante em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.

A cabeças de lista da ADN, Joana Amaral Dias, não tem outras ações de campanha anunciadas.

Antes da arruada, Catarina Martins tem, à tarde, uma ação sobre salários, junto ao Continente do Campo 24 de Agosto, também no Porto.

A "número um" da candidatura da ND, Ossanda Líber, começa o dia de campanha com uma visita à Feira semanal dos Carvalhos, em Vila Nova de Gaia, prosseguindo com caravanas automóveis e arruadas em diversos pontos das cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, terminando o dia com uma visita à Festa do Caneco, em Pedroso, Vila Nova de Gaia.

João Cotrim de Figueiredo, que lidera a lista da IL, começa com uma visita a meio da manhã à Feira de Famalicão, distrito de Braga e, já no distrito do Porto, tem agendados contactos com a população na Praia do Homem do Leme e um jantar num restaurante na Afurada.

O cabeça de lista da AD, Sebastião Bugalho, tem ações espalhadas pelo distrito de Braga, começando o 10.º dia de campanha por uma visita, a meio da manhã, à costa de Esposende, seguindo para Vila Verde para um comício à horta de almoço, no qual participará o ministro e primeiro vice-presidente do PSD, Paulo Rangel, prosseguindo com contactos com a população no Arco da Porta Nova, em Braga, e termina com um comício noturno no Mercado de Famalicão, no qual participará o líder do CDS-PP e titular da Defesa, Nuno Melo.

A "número um" do PS, Marta Temido, vai estar em Trás-os-Montes, com ações de campanha em Bragança, onde visita de manhã o Instituto Politécnico de Bragança, seguindo-se contactos com a população daquela cidade e terminando o dia de campanha em Vila Real.

João Oliveira, cabeça de lista da CDU, visita de manhã as Pedreiras de Penafiel, no distrito do Porto, e depois de almoço participa numa sessão sobre Mobilidade em Gondomar.

A seguir, João Oliveira, acompanhado pelo secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, participa numa arruada pelas ruas de Guimarães e, à noite, os dois participam também num comício na Praça da República, em Braga.

À exceção do Movimento Partido da Terra (MPT), que tem duas ações de campanha em Leiria: visita à Feira do Livro e uma tertúlia sobre o Dia da Felicidade, os restantes partidos optaram por fazerem campanha nos distritos de Lisboa e Setúbal.

O cabeça de lista do Livre, Francisco Paupério, visita de manhã o Sítio das Hortas, em Alcochete, e ao início da tarde, em Peniche, o MARE - Polytechnic of Leiria - CETEMARES - Marine Sciences R&D, Education, and Knowledge Dissemination Centre.

O dia de campanha termina com a tradicional pedalada do Livre na zona do Saldanha, Lisboa.

Pedro Fidalgo Marques, "número um" do PAN, visita de manhã a Reserva Natural do Estuário do Sado e ao início da tarde as pedreiras da Serra da Arrábida.

A cabeça de lista do partido Reagir Incluir Reciclar (RIR), Márcia Henriques, tem uma reunião na representação do Gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, em Lisboa.

Gil Garcia, que lidera a candidatura do Movimento Alternativa Socialista (MAS), agendou uma ação de campanha em Lisboa, sobre reformas e pensões, em Portugal e na União Europeia.

Bom dia,

Acompanhe aqui ao minuto os principais desenvolvimentos da campanha para as eleições europeias do próximo domingo (9 de junho). 

Antes, recorde o dia de ontem, marcado pelo plano do Governo para as migrações.

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