O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recusou esta quarta-feira, 5 de novembro, comentar diretamente notícias que dão conta da vontade da ministra da Saúde sair do Governo, mas assegurou que Ana Paula Martins “vai continuar a fazer trabalho hercúleo” no setor.Na conferência de imprensa após a reunião semanal do Conselho de Ministros, António Leitão Amaro foi questionado várias vezes se a ministra da Saúde está ou não de saída do Governo, depois de notícias do Observador e do Expresso que dão conta de que Ana Paula Martins quererá deixar o executivo, em data a acertar com o primeiro-ministro.“Não nos distraímos com essa espuma mediática, essas discussões que começam e acabam nos jornais, em comentários”, afirmou, sem nunca responder diretamente..SOS Racismo acusa ministra da Saúde de visão “profundamente racista”.Quando questionado se todo o Governo está solidário com a ministra, como afirmou na quarta-feira Paulo Rangel, Leitão Amaro respondeu afirmativamente.“Todos no Governo sabemos isto: se há alguém no Governo que herdou uma herança pesada, e que tem feito, e tem que fazer, e vai continuar a fazer um trabalho hercúleo para resolver um problema dramático deixado no Serviço Nacional de Saúde, se há alguém que essa herança pesada, mas a capacidade, a confiança para a resolver, é seguramente a ministra da Saúde Ana Paula Martins”, disse.O ministro da Presidência considerou que as perguntas insistentes sobre uma eventual remodelação governamental fazem parte de um “exercício mediático, de especulação, que começa e acaba aí”, defendendo que os portugueses esperam do Governo “medidas concretas”.“E deixar a especulação mediática onde ela está, e vai ficar. Como espuma que é, vai passar, e vai rebentar, e vai desaparecer em pouco tempo”, vaticinou..Conselho de Ministros aprova aumentos permanentes das pensões e mantém alterações para médicos tarefeiros.Família da grávida que morreu no Amadora-Sintra vai apresentar queixa contra a ministra da Saúde por difamação.Gouveia e Melo pede que PM explique continuidade da ministra da Saúde. Seguro não quer “país de pés de barro”