Montenegro pede mobilização para ninguém “acordar com Governo que não quer" como em 2015
MIGUEL A. LOPES/LUSA

Montenegro pede mobilização para ninguém “acordar com Governo que não quer" como em 2015

A campanha para as legislativas está no sexto dia. No sábado as ações de campanha eleitoral de PS, AD e IL acabam mais cedo por causa do dérbi Benfica-Sporting. Acompanhe aqui
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Louçã agradece a Ventura “apoio” em Braga e diz que vai ter “muito gosto” em roubar lugares

O cabeça de lista do BE em Braga, Francisco Louçã, agradeceu hoje de forma irónica a André Ventura o “apoio” que lhe deu e afirmou que vai ter “muito gosto” em retirar deputados da AD ou do Chega naquele distrito.

O que vai decidir para que lado vai o diálogo são os votos no BE, diz Mortágua

A coordenadora nacional do BE afirmou hoje que o que vai decidir “para que lado vai o diálogo” após as eleições legislativas “são os votos no seu partido, e que se o país souber “de que lado está, não há surpresas”.

Pedro Nuno usa megafone para atacar escolha da AD para Vila Real

O líder do PS usou hoje um megafone para criticar a escolha da AD para cabeça de lista por Vila Real, Ana Paula Martins, considerando a ministra da Saúde “uma das principais responsáveis pelo estado de caos e de instabilidade" no setor.

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Novo momento de tensão entre comitiva do Chega e comunidade cigana

A campanha do Chega viveu hoje um novo momento de tensão entre a comitiva e elementos da comunidade cigana, em Viana do Castelo, pelo terceiro dia consecutivo, com troca de insultos de parte a parte.

HUGO DELGADO/LUSA

Rocha pede reforço da votação na IL para poder ser “muito exigente” após eleições

O líder da Iniciativa Liberal garantiu hoje que não será pelo seu partido que “haverá instabilidade no país”, mas pediu aos eleitores um reforço da votação para poder ser “muito exigente no dia seguinte” às eleições.

Montenegro pede mobilização para ninguém “acordar com Governo” que não quer como em 2015

O líder do PSD dramatizou hoje o apelo à mobilização de todos que querem estabilidade para que não aconteça como há dez anos e alguns eleitores “acordem com um Governo diferente daquele que queriam”.

Num almoço com autarcas, em Pombal (Leiria), Luís Montenegro pediu ajuda a esta rede para, nos dois próximos domingos, garantir “o reforço das condições de estabilidade, o reforço das condições de governabilidade” da AD (coligação PSD/CDS-PP).

“Se ainda não decidiram, pensem qual é o voto que lhes dá estabilidade e o Governo que querem para não acordarem, como aconteceu há dez anos, na segunda-feira com um Governo diferente daquele que queriam”, disse, referindo-se às eleições de 2015 em que a coligação PSD/CDS venceu mas foi o PS que governou, com um acordo à esquerda.

E avisou: “Também aí os parceiros são os mesmos”.

Rui Tavares adverte que o que está em causa são as condições de governabilidade

O porta-voz do Livre considerou hoje essencial o alerta do Presidente da República sobre a governabilidade após as eleições, alegando que se deve discutir não quem fica em primeiro, mas quem garante essas condições.

“Eu tenho andado a falar disso há muito tempo e, finalmente, até da viva voz do Presidente da República temos esta realidade. Toda a discussão acerca de quem é que fica em primeiro é uma discussão completamente espúria, a discussão essencial é, e o senhor Presidente da República agora diz-nos isso, a governabilidade, quem é que assegura condições de governabilidade”, disse Rui Tavares no final de uma visita ao Instituto Politécnico de Setúbal.

Para o dirigente do Livre, tem que haver uma responsabilização para o funcionamento da democracia que implica ver quem é que tem mais deputados e quem é que pode ter a maioria mais coerente e mais consistente e, quem não o tiver, deixar governar em funções plenas um novo governo.

Rui Tavares considerou que o que o Presidente da República tenta evitar é uma situação em que é indigitado o primeiro-ministro do partido mais votado mas, no parlamento, o seu programa é rejeitado, ficando o governo em gestão até março do ano seguinte.

E acrescentou: “Mais do que isso, tem que vir o próximo ou a próxima Presidente da República e, depois, tem que se marcar as eleições e ficamos um ano a marcar passo com muita coisa importante a acontecer no mundo e Portugal a não conseguir implementar políticas”.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que quer nomear um Governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no parlamento, o que considerou ser "a questão fundamental" nesta matéria.

“O alerta do senhor Presidente da República é essencial, o que estamos aqui a discutir não é quem é que sai em primeiro. Isso é o que vamos discutir no sábado e, depois, no outro fim de semana no campeonato nacional de futebol, mas isto não é a super liga, chama-se parlamentarismo”, insistiu.

Em sua opinião, para haver condições de governabilidade os partidos têm de pôr os olhos na atual realidade política e, neste momento, há três blocos que assumem poder governar em conjunto, um à esquerda, outro à direta democrática e, por fim, a extrema-direita com quem toda a gente diz que não governa.

“Se não governa com ela, a extrema-direita só governará se tiver uma maioria absoluta”, frisou.

Sobra, desta forma, o bloco da esquerda e o bloco da direta democrática, apontou.

“Ainda pode acontecer como nas últimas eleições e a esquerda ter mais deputados do que a direita democrática”, concluiu.

PS, AD e IL terminam campanha mais cedo no sábado por causa do dérbi

As ações de campanha eleitoral de PS, AD e IL acabam mais cedo no sábado por causa do dérbi Benfica-Sporting, marcado para as 18:00, que pode ser decisivo para o título de campeão nacional de futebol.

O Benfica recebe o rival Sporting, no Estádio da Luz, em Lisboa, em jogo da 33.ª e penúltima jornada da I Liga, com os dois rivais lisboetas empatados com 78 pontos, podendo os 'leões', campeões nacionais, revalidarem o título em caso de vitória, ou manterem o primeiro lugar, com um empate, enquanto as 'águias' recuperam o cetro vencendo por dois ou mais golos.

Já a contar com a possibilidade de Sporting ou Benfica se sagrarem campeões nacionais, PS, AD e Iniciativa Liberal agendaram as suas ações de campanha de forma a deixarem livres os 90 minutos do dérbi.

Inês Sousa Real aconselha "silêncio" ao Presidente da República

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, aconselhou hoje o Presidente da República a “remeter-se ao silêncio”, afirmando esperar que não esteja indiretamente a apelar ao voto útil.

Inês Sousa Real, que falava à margem de uma ação de campanha na estação de metro Casa da Música, no Porto, disse esperar que Marcelo Rebelo de Sousa não esteja indiretamente a apelar ao voto útil, porque “votar nos grandes partidos, como é o caso do PSD ou do PS, é demonstrado absolutamente inútil e não tem contribuído para a estabilidade do país”.

O Presidente da República afirmou na quinta-feira que quer nomear um governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no parlamento, o que considerou ser "a questão fundamental" nesta matéria.

Para a porta-voz do PAN, é importante que Marcelo Rebelo de Sousa “se recorde que é o Presidente de todos os portugueses” e que as eleições antecipadas são "por culpa única e exclusivamente de Luís Montenegro, que não acautelou de separar a sua vida privada da sua vida empresarial”.

Uma coisa é certa, disse a dirigente do PAN: “Esta instabilidade deve-se aos grandes partidos. PS e PSD têm faltado ao país. Nós temos ouvido na rua, o quanto as pessoas estão zangadas com os grandes partidos”.

“Está na altura de começarem a votar com o coração e votarem nas causas em que acreditam, porque não vai ser um voto a mais ou a menos no PSD ou no PS que vai fazer a diferença nas suas vidas”, acrescentou.

Inês Sousa Real sublinhou que as eleições decorrem sem que tenha sido completado um ciclo legislativo de quatro anos e que, por isso mesmo, "é importante que as pessoas votem nos partidos que têm trabalhado, como é o caso do PAN”.

O PAN, disse, têm sido um contraponto aos grandes partidos, mas também à instabilidade, para a qual "o próprio Presidente da República contribui", disse.

O Presidente disse, na quinta-feira, que está “à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente" e que "não está à vontade para o nomear não tendo essa certeza".

Lusa

Pedro Nuno alerta que AD e IL resultaria numa “coligação radical”

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que um eventual Governo da AD com a IL resultaria numa “coligação radical”, que “poria em causa o estado social" em Portugal.

“Para termos estabilidade nós precisámos mesmo de uma vitória do PS e ela é importante para fazermos uma mudança segura que o Governo da AD não conseguiu fazer. Falhou na saúde, falhou na economia e agora, com a IL, aí sim, teríamos uma coligação radical que poria em causa o Estado social em Portugal”, afirmou Pedro Nuno Santos, que falava durante uma arruada na cidade da Guarda.

Questionado sobre a estabilidade política em Portugal, o líder socialista reforçou a ideia de que, com o passado de Luís Montenegro, ele “não vai conseguir garantir estabilidade no futuro”.

“O PS com uma vitória conseguirá garantir as condições de estabilidade, vamos dialogar com os partidos, não há nenhum outro partido que consiga mais facilmente garantir a estabilidade do que nós. O atual primeiro-ministro não consegue, não garantiu até agora, não vai garantir no futuro”, salientou nesta arruada, em que esteve acompanhado pela cabeça de lista do PS pela Guarda às legislativas do dia 18, Aida Carvalho.

Lusa

JPP quer ser “voz diferente” na República e acredita na eleição de deputados

O cabeça de lista do JPP pelo círculo da Madeira às eleições legislativas de 18 de maio, Filipe Sousa, afirmou hoje que a região autónoma precisa de uma “voz diferente” na República e mostrou-se confiante na eleição.

“Aquilo que os madeirenses precisam é de uma voz diferente, uma voz que não tem comandos em Lisboa, e acredito que desta vez será possível”, disse, considerando que o Juntos Pelo Povo (JPP) poderá reforçar a votação face às eleições regionais antecipadas de 23 de março, em que obteve mais de 30 mil votos e elegeu 11 deputados ao parlamento regional.

“Poderá haver muitos (eleitores) que também se podem juntar para, de uma vez por todos, termos uma voz diferente na República”, sustentou, acrescentando: “Acreditamos que a população da Madeira e do Porto Santo possa fazer história nestas eleições.”

Filipe Sousa falava no âmbito de uma ação de campanha, no centro do Funchal, na qual sublinhou que o JPP se distingue dos “partidos tradicionais” pela sua “matriz humanista e de proximidade com a população” e, por isso, acredita que vai “marcar a diferença no panorama nacional”.

“Os partidos tradicionais estão completamente submissos às lógicas partidárias e aos comandos em Lisboa e não conseguem resolver os problemas da autonomia”, argumentou, para logo indicar alguns dados que provam o seu mau desempenho na Assembleia da República.

Filipe Sousa destacou a elevada taxa de desemprego jovem na Madeira, a taxa de população empregada em risco de pobreza, que disse afetar cerca 20 mil madeirenses, e a taxa de risco de exclusão, que abrange cerca de 70 mil pessoas, bem como a elevada dívida pública que “sufoca as finanças regionais em mais de 600 milhões de euros por ano”.

Lusa

Rocha vestiu o avental para preparar ovos moles, mas queixou-se da cor “demasiado laranja”

O líder da IL vestiu hoje o avental em Aveiro para preparar ovos moles, onde, entre queixas da cor demasiado laranja das gemas e cortes rentes à massa, garantiu ter os ingredientes necessários para o pós-eleições.

Doce tradicional de Aveiro, os ovos moles surgiram no século XV como remédio para a tuberculose, devido ao efeito que a gemada de ovos com açúcar tinha nos pulmões, fortalecendo-os.

Cerca de 500 anos depois, coube a Rui Rocha e ao cabeça de lista da IL em Aveiro, Mário Amorim Lopes, vestir o avental para preparar o tradicional doce conventual, mas com uma nova receita: a liberal.

No primeiro passo da receita – separar as gemas das claras –, Rui Rocha não se atreveu a mexer nos ovos, deixando a tarefa para Mário Amorim Lopes, que, à medida que ia partindo os ovos, ia pregando a necessidade de “quebrar os impostos”, as tributações autónomas, a burocracia (onde a gema se misturou com a clara) ou o IRS.

No final, o resultado não foi do agrado de nenhum dos dois: “Está muito alaranjado, não é possível pôr um condimento azul?”, perguntou Rui Rocha, com uma das lojistas a dizer que não era necessário, porque as gemas já tinham “proteínas que cheguem”.

“Não, não, precisa de mais, muito mais energia. Quanto mais energia, melhor”, disse o líder da IL que, virando-se para os jornalistas, gracejou que é preciso “mudar o tom demasiado alaranjado que tem existido nos últimos tempos”.

Depois, com uma colher de pau, o líder da IL começou a misturar as gemas dos ovos para juntar a uma calda de açúcar que deveria estar a ferver, mas rapidamente encontrou um percalço: o fogão de campismo para aquecer a calda era antigo e não funcionava.

“Não estou assim muito certo de que isto vá ferver”, disse um Rui Rocha hesitante que, questionado se nem com o esforço da IL a calda aquece, reconheceu que estava a encontrar alguma resistência, mas garantiu que o seu partido não desiste perante condições adversas, mesmo eleitorais.

Depois das eleições, “as condições ideias era a IL ter uma maioria absoluta. Não teremos. Temos de nos reger por aquilo que os portugueses decidirem e, com aquilo que nos derem, fazer o melhor possível”, disse.

Sem conseguir aquecer o preparo feito por Rui Rocha e Mário Amorim Lopes, foi trazido outro tacho já com as gemas misturadas ao açúcar, pronto para servir de recheio às hóstias em forma de búzios, barris ou conchas que o líder da IL dividiu em duas filas: num lado, estava a saúde, habitação, impostos e sistema eleitoral e, do outro, quatro unicamente dedicadas à burocracia.

Todas passaram pelo passo seguinte: o corte à tesoura, mas Rui Rocha quis dedicar-se apenas às hóstias da burocracia, para garantir que “cortava rente” e que ficava “bem apertadinha”. Cortou tão rente, que a lojista lhe disse que “mais um bocadinho de margem era melhor”.

“Não estou a cortar demasiado, estou a cortar o necessário”, respondeu, entre risos, Rui Rocha, que, terminado o último passo, já dominava a receita dos ovos moles e, sobretudo, liberal.

“Tudo é preciso: construir, ligar a massa, fazer crescer, juntar os ingredientes certos, as pessoas certas, as políticas certas. E isso permite depois aliviar também os portugueses, as empresas daquilo que pesa e não cria valor”, disse Rui Rocha, sem dúvidas de que a parte “mais fácil” no processo foi partir os ovos.

Era tanta a expectativa entre membros da comitiva da IL com o resultado da receita que, sem deixar que os ovos moles fossem ao forno, se precipitaram sobre o prato onde estava o preparo de Rui Rocha e Mário Amorim Lopes, com alguns jornalistas a também arriscarem o paladar.

No final, triunfante, o líder da IL virou-se para os jornalistas com um prato vazio na mão: “Não sobrou um”, gracejou.

Tiago Almeida, agência Lusa

PAN defende baixa médica remunerada a 100% para doentes oncológicos

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, defendeu hoje que a baixa médica deve ser remunerada a 100% para os doentes oncológicos, assim como a necessidade de se rever o regime benefícios fiscais destes doentes.

“É da maior justiça que os doentes que enfrentam a doença oncológica e cuja circunstância muitas vezes é prolongada possam ter acesso à baixa 100 % remunerada”, afirmou a porta-voz do PAN.

Inês Sousa Real falava aos jornalistas após uma visita à Liga Portuguesa Contra o Cancro, no Porto, onde se reuniu com representantes do Núcleo Regional do Norte.

Para a porta-voz do PAN é “manifestamente indigno” que os doentes oncológicos tenham de trabalhar.

De acordo com o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro do Porto, Vitor Veloso, esta é uma das principais preocupações da Liga, lembrando que um doente com cancro "é um doente muito especial" do ponto de vista social, emocional e conómico.

"É uma doença prolongada, é uma doença que tem tratamentos às vezes um bocadinho violentos e, consequentemente, é humano e é lógico", assinalou.

A par da revisão da remuneração das baixas médicas, Inês Sousa Real defendeu a necessidade de se revisitar o regime dos benefícios fiscais destes doentes.

“É da mais elementar justiça para estas pessoas que tantas vezes veem a sua vida não só em suspenso por conta dos tratamentos, mas também depois com grande dificuldade de integração do ponto de vista social e laboral, após o ciclo de tratamentos”, referiu.

Inês Sousa Real reforçou ainda a necessidade dos partidos estarem “ao lado” de instituições como a Liga Portuguesa Contra o Cancro, que tem “cumprido um papel que é tantas vezes do Estado” seja ao nível de rastreios, como do acompanhamento dos doentes.

“O Estado tem de começar a olhar para aquilo que são as legítimas reivindicações da Liga no que diz respeito à doença oncológica”, acrescentou, assegurando que o PAN fará das preocupações “uma prioridade no próximo mandato”.

Lusa

Rui Tavares adverte que o que está em causa são as condições de governabilidade

O porta-voz do Livre afirmou hoje que o alerta do Presidente da República sobre as condições de governabilidade, considerando que o que se discute nas legislativas não é quem fica em primeiro, mas quem tem mais deputados.

“Eu tenho andado a falar disso há muito tempo e, finalmente, até da viva voz do Presidente da República temos esta realidade. Toda a discussão acerca de quem é que fica em primeiro é uma discussão completamente espúria, a discussão essencial é, e o senhor Presidente da República agora diz-nos isso, a governabilidade, quem é que assegura condições de governabilidade”, disse Rui Tavares no final de uma visita ao Instituto Politécnico de Setúbal.

Para o dirigente do Livre, tem que haver uma responsabilização para o funcionamento da democracia que implica ver quem é que tem mais deputados e quem é que pode ter a maioria mais coerente e mais consistente e, quem não o tiver, deixar governar em funções plenas um novo governo.

Rui Tavares considerou que o que o Presidente da República tenta evitar é uma situação em que é indigitado o primeiro-ministro do partido mais votado mas, no parlamento, o seu programa é rejeitado, ficando o governo em gestão até março do ano seguinte.

E acrescentou: “Mais do que isso, tem que vir o próximo ou a próxima Presidente da República e, depois, tem que se marcar as eleições e ficamos um ano a marcar passo com muita coisa importante a acontecer no mundo e Portugal a não conseguir implementar políticas”.

Na quinta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que quer nomear um Governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no parlamento, o que considerou ser "a questão fundamental" nesta matéria.

“O alerta do senhor Presidente da República é essencial, o que estamos aqui a discutir não é quem é que sai em primeiro. Isso é o que vamos discutir no sábado e, depois, no outro fim de semana no campeonato nacional de futebol, mas isto não é a super liga, chama-se parlamentarismo”, insistiu.

Em sua opinião, para haver condições de governabilidade os partidos têm de pôr os olhos na atual realidade política e, neste momento, há três blocos que assumem poder governar em conjunto, um à esquerda, outro à direta democrática e, por fim, a extrema-direita com quem toda a gente diz que não governa.

“Se não governa com ela, a extrema-direita só governará se tiver uma maioria absoluta”, frisou.

Sobra, desta forma, o bloco da esquerda e o bloco da direta democrática, apontou.

“Ainda pode acontecer como nas últimas eleições e a esquerda ter mais deputados do que a direita democrática”, concluiu.

Lusa

Montenegro recusa futurologia e diz estar em causa escolher líder fiável e estável

O presidente do PSD recusou-se esta sexta-feira comentar cenários mais adversos aos sociais-democratas pós-eleições, alegando que isso é futurologia, e visou o líder do PS dizendo estar em causa a escolha de um primeiro-ministro fiável e estável.

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Estamos no sexto dia de campanha

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