A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, participou esta manhã na corrida Taxa os Ricos, que decorreu no Parque das Nações, em Lisboa.
O percurso, entre o Casino Lisboa e o Parque Tejo, poderia ser feito a correr ou a andar.
O secretário geral do PS; Pedro Nuno Santos, participou esta manhã numa ação em Santo Tirso, onde encontrou uma das maiores receções e arruadas desta campanha. Pelas 12h30, colocou um capacete, calçou luvas e seguiu de mota até Vila Nova de Famalicão, a cerca de 15 quiómetros de distância, para participar num almoço-convívio. à sua partida, alguém gritou: "Dá-lhe gás".
"Estamos num crescendo a acelerar para a vitória", disse já em Vila Nova de Famalicão.
O líder da IL, Rui Rocha, Mariana Leitão, deputada e cabeça de lista por Lisboa, Rodrigo Saraiva, deputado e número dois da lista por Lisboa, e João Cotrim Figueiredo, eurodeputado da IL, jogaram esta manhã voleibol, futebol e outras atividades desportivas na Praia de Santo Amaro, em Oeiras.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, advertiu hoje o eleitorado de que a direita não gosta muito de direitos e, mais do que não gostar, quer acabar com eles.
“As coisas estão em aberto e aquilo que nós estamos a fazer é alertar as pessoas para que votem pensando nos seus direitos perante uma direita que não gosta muito de direitos”, disse numa ação de campanha na Feira de Carcavelos.
Segundo Rui Tavares, a direita “está já muito arrogante a contar com a vitória” e isso fez com que começasse “a dizer o que é que queriam fazer no direito dos trabalhadores, no direito à greve, no direito ao consumidor e até nos direitos humanos”, englobando nesta análise a AD, a IL ou a extrema-direita.
Antes, em Alvaerca, Rui Tavares defendeu que um bloco central de PS e PSD seria indesejável e um problema para o país porque entregaria a oposição à extrema-direita.
“Neste momento, um bloco central seria um problema para o país no sentido em que entregaria a oposição à extrema-direita. E, portanto, eu vejo que é uma possibilidade que está na equação e estará certamente na equação de raciocínio do senhor Presidente da República quando ele diz, e bem, que não interessa quem é que fica em primeiro”, disse.
Inês de Sousa Real, porta-voz do PAN, iniciou este que é o sétimo de campanha no Mercado de Benfica, em Lisboa, tendo desvalorizado algumas das recentes sondagens que apontam para uma ligeira subida do partido.
“Sabemos que há muitos indecisos, que as pessoas têm estado zangadas com os grandes partidos e frustradas porque não dão resposta às suas preocupações”, disse Inês Sousa Real, vincando que “o PAN tem apelado precisamente a quem está zangado, independentemente de qual tenha sido o partido onde votaram no passado”.
A porta-voz garantiu que vai “continuar a trabalhar até ao último dia” para as pessoas “darem uma oportunidade ao PAN”.
Em Vila Nova de Famalicão, depois de ter viajado de mota desde Santo Tirso, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, assegurou que os socialistas, quando governam, usam o Estado para dar “segurança às pessoas”, afirmando que as medidas propostas “protegem o povo” num momento de incerteza.
“A AD com a IL, num momento de crise, iam aproveitar essa crise para atacar o nosso estado social, o SNS, as pensões, a escola pública”, avisou Pedro Nuno Santos durante um almoço comício.
O líder socialista recordou a intervenção que o antecedeu, do seu opositor nas últimas eleições internas, José Luís Carneiro, que referiu que “o PS é um porto seguro”.
“Não é só um esteio dos valores de Abril, é um esteio da estabilidade, os portugueses sabem que podem contar connosco, que em momentos difíceis o PS ultrapassa esses momentos protegendo as famílias, protegendo quem trabalha”, apontou.
Segundo Pedro Nuno Santos, “quando o PS governa quer usar o Estado para dar segurança às pessoas”.
“Num momento de incerteza, as nossas medidas são medidas que protegem o povo”, disse, elencando depois as principais propostas eleitorais do PS para as legislativas como o IVA zero para bens alimentares essenciais.
O líder do PS apontou que “foi com o PS” que se ultrapassou “a austeridade Passos Coelho, a pandemia, o pico inflacionista dos últimos anos”.
“Será com o PS que vamos ultrapassar o momento de incerteza económica e política que se vive no mundo”, prometeu, garantindo que “é com o PS que o povo pode sempre contar”.
Lusa
Numa visita ao Mercado de Macedo de Cavaleiros, esta manhã, André Ventura tinha à sua espera mais um protesto. Desta vez, apenas um elemento da comunidade cigana, com um megafone, gritava contra o líder do Chega.
André Ventura não respondeu ao homem, mas disse aos jornalistas que tem recebido ameaças de morte. "O que temos recebido nos últimos dis no Chega é inqualificável", disse. "De pessoas a dizer que vão matar-me, que vão fazer tudo para me eliminar fisicamente, que vão acabar connosco, que nos vão perseguir", enumerou. "E o país preocupa-se que os ciganos estejam ofendidos por eu dizer que eles têm de trabalhar e cumprir regras", comentou.
O líder do Chega assegurou que não vai alterar um "milímetro" daquilo que está planeado para a campanha.
O líder do PSD afirmou este sábado que sente “a responsabilidade de ser o farol do país”, com a oposição sempre a olhar para trás, e apelou a que os portugueses que querem estabilidade “votem massivamente” na AD.
Luís Montenegro falava num comício no mercado de Vila Nova de Famalicão (Braga), depois de entrar em ombros e ser conduzido dessa forma até ao palco por membros das juventudes partidárias que acompanham a AD – Coligação PSD/CDS-PP.
“Aproveito este calor humano que sinto aqui em Famalicão, no Minho, para dizer que eu sinto vontade, convicção, força redobrada pelo que todos me têm transmitido e por verificar que estão todos os outros a olhar para nós: sinto a responsabilidade de ser o farol deste país e de trazer este país para a frente”, disse.
Montenegro defendeu que “a campanha da AD tem sido espetacular”, quer pelo apoio que tem recebido, quer pelas ideias que tem apresentado, considerando que os restantes partidos só as têm comentado.
“Nesta campanha podemos dizer que levamos a luz, a lanterna e olhamos para o lado e vimos profissionais do retrovisor, sempre a olhar para trás quando nós só queremos olhar para a frente”, criticou.
Depois, abordou a questão da governabilidade, acusando a oposição de perder tempo a tentar perceber o que a AD fará depois das eleições e para garantir a estabilidade.
“Vamos garantir essa coligação com o braço dado com os portugueses, a nossa coligação é com os portugueses, é essa que nos guia, é nessa que eu estou focado e é nessa que eu peço a vossa ajuda para firmarmos o maior contrato de coligação que é necessário para dar estabilidade a Portugal, que é a confiança do povo português”, pediu, assegurando que “não há nenhum papão” na coligação PSD.CDS-PP.
Admitindo que todos os indicadores apontam para a vitória da AD, Montenegro avisou que “há um pequeno detalhe”, reiterando que que todos têm de ir votar e que quem coloca a estabilidade como prioridade só o pode fazer nesta força política.
“Se é isso que as pessoas querem, então todos têm de votar massivamente no único projeto que garante estabilidade (…) Confiem em nós deem-nos uma maioria maior que nós saberemos retribuir”, referiu.
Lusa
O presidente do CDS defendeu este sábado que se Pedro Nuno Santos saiu pela “porta pequena” do Governo socialista de António Costa, se não serviu para ministro, também não pode servir agora para primeiro-ministro.
Esta foi uma das acusações que Nuno Melo, atual ministro da Defesa, fez a Pedro Nuno Santos, num comício que encheu o Mercado Municipal de Vila Nova de Famalicão e em que salientou a ideia de que a AD “é uma coligação entre dois partidos, o CDS e o PSD”.
Nuno Melo, natural de Famalicão, começou por observar que este concelho do distrito de Braga é o maior exportador do Norte de Portugal e o terceiro do país – um dado que lhe serviu a seguir para pedir aos portugueses que façam uma comparação entre “a marca” de Pedro Nuno Santos e a do executivo PSD/CDS.
“Quem não serviu para ministro não pode ser agora melhor primeiro-ministro”, sustentou, antes de fazer críticas mais específicas ao atual secretário-geral do PS. Em estilo de desafio, fez um repto à plateia.
“Digam-me uma marca nítida de Pedro Nuno Santos nas políticas da habitação: Zero. Nas infraestruturas, anunciou dois aeroportos, mas no fim não construiu nenhum – e saiu pela porta pequena”, apontou.
A AD, pelo contrário, de acordo com o líder democrata-cristão, em 11 meses de governação aumentou salários e pensões, baixou impostos, pacificou 19 classes sócio profissionais, alcançou o maior superávite orçamental e a dívida pública desceu para níveis anteriores a 2009.
No plano estritamente político, Nuno Melo acusou Pedro Nuno Santos de liderar o PS “mais extremado da história da democracia portuguesa”. Neste ponto, porém, teve uma “gaffe” ao falar em Iniciativa Liberal quando pretendia referir-se ao Livre.
Disse que Pedro Nuno Santos quer “dar a mão aos extremos”, governando com o PCP, Bloco de Esquerda, IL [sic.] e PAN.
“É como quem diz, talvez, com a Mariana Mortágua a ministra das Finanças”, acrescentou.
Para o ministro da Defesa, Pedro Nuno Santos foi mesmo “o grande teorizador dessa Geringonça que levou ao poder [em 2015] quem perdeu as eleições. Nós só governamos ganhando”, contrapôs.
Lusa
Luís Montenegro disse hoje num comício no mercado de Vila Nova de Famalicão que sente “a responsabilidade de ser o farol do país”.
“Aproveito este calor humano que sinto aqui em Famalicão, no Minho, para dizer que eu sinto vontade, convicção, força redobrada pelo que todos me têm transmitido e por verificar que estão todos os outros a olhar para nós: sinto a responsabilidade de ser o farol deste país e de trazer este país para a frente”, disse.
“Nesta campanha podemos dizer que levamos a luz, a lanterna e olhamos para o lado e vimos profissionais do retrovisor, sempre a olhar para trás quando nós só queremos olhar para a frente”, criticou.
Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, prometeu hoje coragem e firmeza no combate a todas as formas e conceções que a direita assuma, das “mais trauliteiras” às “mais lavadinhas”.
No final de uma arruada no Porto, Raimundo afirmou que apostará em “todas as formas que a direita assuma, das mais trauliteiras àquelas que se apresentam mais lavadinhas”.
Para o secretário-geral comunista, “todos os trauliteiros e lavadinhos” estavam “a aplaudir o corte das pensões, o corte dos salários”, no tempo da ‘troika’, acusando a direita de querer voltar a esses tempos.
Na ótica do dirigente do PCP, a extrema-direita assume-se como “a guarda avançada da direita”, uma espécie de “lebres de uma corrida de fundo onde se tentam impor valores e conceções”.
O combate, apontou, faz-se “de olhos nos olhos”, e respondendo aos “problemas da vida de cada um”.
“Aqui, não damos um dedo, quanto mais a mão, à direita. Aqui, não viabilizamos orçamentos da direita, nem os seus programas de Governo. Aqui, não se dão abébias à extrema-direita, não se dá credibilidade, nem se normaliza a extrema-direita”, disse.
"A todos os invisíveis, que trabalham de sol a sol, queremos dizer a uma só voz: agora. Agora que estamos juntas, agora que sim nos ouvem, agora que sim nos veem, vamos acabar com a exploração, vamos mudar de vida com um voto no BE", disse Mariana Mortágua, numa festa-comício em Bouça, no distrito do Porto.
A coordenadora do Bloco apelou ao voto de quem trabalha, salientando que o trabalho "define-nos todos os dias" e lamentou que não tem sido tema da campanha.
"A direita não sabe o que é o trabalho difícil, o que é o trabalho que acorda cedo, o trabalho que se esforça para chegar ao fim do mês, porque não vê o trabalho, não vê trabalhadores, não sabe o que é o trabalho", acusou.
Pedro Nuno Santos defende a valorização salarial das mulheres que trabalham nos lares de idosos e nas creches.
"Permitam-me dar uma palavra, não às mulheres da nossa família, mas às mulheres que cuidam dos filhos e dos pais dos outros. As mulheres que trabalham nos lares, que trabalham nas creches todos os dias, a cuidar dos nossos pais, a cuidar das nossas crianças", disse o líder do PS num discurso em Bragança.
"Um país decente é um país que dignifica as mulheres que cuidam dos filhos dos outros", acrescentou.
Rui Tavares, dirigente do Livre, assumiu hoje que os portugueses vivem uma "injustiça" de terem "dois sistemas políticos" e nesse contexto defende um círculo nacional de compensação para acabar com aquilo diz ser uma injusto.
"Basta de termos os portugueses a viver num país de dois sistemas, porque nós temos dois sistemas políticos. Não há outra maneira de dizer isto, nós temos multipartidarismo no litoral e, depois, temos bipartidarismo no interior", assumiu, no final de uma reunião com a Youth Coop, uma cooperativa sem fins lucrativos que visa a capacitação e consciencialização de jovens a nível local e internacional, em Agualva.
Rui Tavares considera que esta "injustiça política" ficou "esquecida" e "divide Portugal ao meio". Como exemplo, destacou que os cidadãos de Portalegre devem ter o mesmo direito que têm os cidadãos de Lisboa, do Porto ou Setúbal de votarem em quem querem.
João Tilly, cabeça de lista do Chega em Viseu, afirmou hoje que tem havido promessas eleitorais "com fartura e para todos os gostos" os gostos em Viseu, mas e critica os outros partidos de não terem criatividade para "alterarem promessas velhas, requentadas, algumas delas quase jurássicas".
"Acontece que, de todas elas, zero, ou a tender para zero, foram cumpridas pelos últimos governos, do PSD, CDS e do PS, e agora da AD", acusou, argumentando que "a política implementada neste distrito de há 30 anos para cá é a mesma, independentemente do governo em questão, e resume-se a três palavras: fecho, esquecimento e ostracismo".
O discurso abriu esta ação de campanha, que contou com a presença do líder do partido, André Ventura.
"A prometida transformação do IP3 em autoestrada lá continua na gaveta das promessas mumificadas", disse.