Uma ação de pré-campanha do Chega para as eleições autárquicas, realizada no Cacém, na tarde desta quarta-feira, 2 de julho, ficou marcada por um incidente protagonizado por um homem que se identificou como “orgulhoso africano”. Bastante exaltado, dirigiu-se a André Ventura, que estava prestes a terminar a iniciativa destinada a apresentar aos eleitores a deputada Rita Matias como candidata a presidente da Câmara de Sintra, acusando-o de não reconhecer os “cinco séculos de escravatura” a que, nas suas palavras, os “invasores” europeus sujeitaram os africanos.Rodeado de apoiantes, no final da descida da Avenida dos Bons Amigos, principal artéria do Cacém, Ventura disse ao interlocutor que poderiam discutir, desde que este o deixasse falar, mas o diálogo não foi fácil. O líder partidário discordou da “invasão”, voltou a defender que Portugal deve ter orgulho na sua História e assumiu ser um “orgulhoso português”. . Outro transeunte juntou-se à discussão, dizendo que “só os africanos trabalham em Portugal”, com Ventura a perguntar-lhe porque veio viver para um país onde não gosta de estar. Passados alguns minutos de tensão, com o segurança de Ventura, o ex-atleta olímpico Marco Fortes a manter o homem mais exaltado à distância, o incidente chegou ao fim. Antes disso, num território favorável ao Chega, que nas últimas legislativas foi o partido mais votado na freguesia do Cacém e São Marcos - tal como no concelho de Sintra -, Ventura procurou reforçar a notoriedade de Rita Matias. E garantiu ter a expectativa de que venha a ser eleita presidente, sucedendo a Basílio Horta, ainda que isso implique a saída da Assembleia da República de “um dos elementos mais importantes no trabalho parlamentar” do Chega.Ventura também se referiu aos contactos que decorriam à mesma hora entre o Governo e uma delegação do Chega (com o líder parlamentar Pedro Pinto e Rui Afonso, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças), para “chegar a consensos possíveis” nas áreas da fiscalidade, reforçando a descida do IRS nos escalões mais baixos, e da imigração. Nesse sentido, Luís Montenegro confirmou que terá um encontro com o líder do Chega nesta quinta-feira, a pedido deste..Montenegro confirma reunião com Ventura a pedido do líder do Chega .Gilmar Mendes: "O Chega deve estar contaminado pela luta política do Brasil"
Uma ação de pré-campanha do Chega para as eleições autárquicas, realizada no Cacém, na tarde desta quarta-feira, 2 de julho, ficou marcada por um incidente protagonizado por um homem que se identificou como “orgulhoso africano”. Bastante exaltado, dirigiu-se a André Ventura, que estava prestes a terminar a iniciativa destinada a apresentar aos eleitores a deputada Rita Matias como candidata a presidente da Câmara de Sintra, acusando-o de não reconhecer os “cinco séculos de escravatura” a que, nas suas palavras, os “invasores” europeus sujeitaram os africanos.Rodeado de apoiantes, no final da descida da Avenida dos Bons Amigos, principal artéria do Cacém, Ventura disse ao interlocutor que poderiam discutir, desde que este o deixasse falar, mas o diálogo não foi fácil. O líder partidário discordou da “invasão”, voltou a defender que Portugal deve ter orgulho na sua História e assumiu ser um “orgulhoso português”. . Outro transeunte juntou-se à discussão, dizendo que “só os africanos trabalham em Portugal”, com Ventura a perguntar-lhe porque veio viver para um país onde não gosta de estar. Passados alguns minutos de tensão, com o segurança de Ventura, o ex-atleta olímpico Marco Fortes a manter o homem mais exaltado à distância, o incidente chegou ao fim. Antes disso, num território favorável ao Chega, que nas últimas legislativas foi o partido mais votado na freguesia do Cacém e São Marcos - tal como no concelho de Sintra -, Ventura procurou reforçar a notoriedade de Rita Matias. E garantiu ter a expectativa de que venha a ser eleita presidente, sucedendo a Basílio Horta, ainda que isso implique a saída da Assembleia da República de “um dos elementos mais importantes no trabalho parlamentar” do Chega.Ventura também se referiu aos contactos que decorriam à mesma hora entre o Governo e uma delegação do Chega (com o líder parlamentar Pedro Pinto e Rui Afonso, presidente da Comissão de Orçamento e Finanças), para “chegar a consensos possíveis” nas áreas da fiscalidade, reforçando a descida do IRS nos escalões mais baixos, e da imigração. Nesse sentido, Luís Montenegro confirmou que terá um encontro com o líder do Chega nesta quinta-feira, a pedido deste..Montenegro confirma reunião com Ventura a pedido do líder do Chega .Gilmar Mendes: "O Chega deve estar contaminado pela luta política do Brasil"