DN e ISCTE juntos em projeto contra desinformação

O <em>Diário de Notícias</em> e o MediaLab do ISCTE-IUL vão trabalhar no combate à desinformação em Portugal. E convidam-no a participar. E convidam-no a contribuir. Viu aquilo que suspeita ser uma publicação falsa ou adulterada? Recebeu conteúdo <em>fake</em>? Envie-nos via WhatsApp, Messenger ou <em>e-mail</em>.
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As eleições de 6 de outubro, que vão escolher a composição do próximo Parlamento, são um momento importante da vida cívica do país. O Diário de Notícias considera que o seu papel é o de fornecer aos seus leitores informação verificada que lhes permita formar as suas próprias opiniões. Por isso, no início de 2019, este jornal iniciou, com o MediaLab do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, um projeto de "monitorização de propaganda e desinformação nas redes sociais".

E lançamos um desafio a todos os leitores: viu no seu computador ou telemóvel aquilo que considera ser uma publicação falsa ou adulterada (vídeo, texto, imagem ou link para uma notícia)? Recebeu conteúdo fake? Ajude-nos a identificar e a expor a desinformação em Portugal enviando-nos esse conteúdo via WhatsApp, Messenger ou e-mail.

O principal foco do projeto é monitorizar as atividades de propaganda e desinformação nas redes sociaisonline com objetivos de mobilização, polarização e desestabilização política em Portugal, independentemente da origem dessas atividades.

Procuramos, assim, identificar os movimentos organizados, de origem partidária ou não, de propaganda e desinformação com objetivos de influenciar a participação informada dos cidadãos nos atos eleitorais. Usamos, para isso, metodologias e ferramentas de análise de redes sociais (i.e. Crimson Hexagon, Netvizz, Google Trends, etc.) que permitem identificar as mensagens e as redes de difusão de informação com objetivos maliciosos e os seus relacionamentos internacionais, com especial atenção para as relações entre movimentos populistas e a sua partilha de mensagens de desinformação (fake news).

O objetivo final é identificar mensagens, protagonistas e canais de desinformação que procuram influenciar o discurso político através das principais redes sociais online públicas (Facebook, Twitter e YouTube) e de plataformas de mensagens instantâneas (WhatsApp).

Relativamente ao WhatsApp, como envolve a integração de grupos de acesso público via link de acesso, prevê-se replicar a metodologia usada por investigadores académicos durante as eleições brasileiras. A anonimização dos dados pessoais dos participantes dos grupos (número de telefone, foto e outra informação associada ao perfil) será feita no processo de recolha, não integrando portanto a análise dos resultados. Esta anonimização dos dados logo no processo de recolha será transversal a todas as plataformas incluídas no presente projeto.

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