CDS quer baixar IRS para todos os escalões
Assunção Cristas dá a conhecer esta quinta-feira a proposta eleitoral talvez com maior impacto, a de uma redução o IRS para todos os escalões do IRS, que até 2023 representaria menos 15% da taxa média efetivamente paga.
O CDS quais mostrar as poupanças para as famílias com a sua proposta e projetou-a em vários agregados com diferentes rendimentos. No caso de um que ganhe 1000 euros/mês, a redução seria de dois pontos percentuais, ou seja uma poupança média de 380 euros; num que ganhe 1500 euros/mês pagaria menos 480 euros; num que ganhe 2000/mês, a poupança seria de 530 euros; num que ganhe 2600 euros/mês, subiria para os 610 euros; e num agregado que aufira 3200 euros/mês, a poupança equivaleria a 722 euros.
"Atingido o equilíbrio orçamental, para o qual as famílias portuguesas contribuíram nos últimos 8 anos,, é hora de devolver às famílias o resultado deste enorme esforço", afirma o CDS. O partido propõe assim uma redução faseada, que no final dos quatro anos custará 3,2 mil milhões de euros.
A redução, garantem os centristas, poderá ser feita à custa do excedente orçamental previsto no Programa de Estabilidade apresentado pelo governo em Bruxelas e corresponde a 60% do valor inscrito.
"O excedente orçamental deve estar ao serviço da redução de impostos, não do aumento da despesa", afirma o partido de Assunção Cristas. "E queremos valorizar a poupança e o investimento, não tributando o rendimento investido. O país está a endividar-se faze ao exterior, precisamos de poupança. Sem poupança não há investimento. E sem investimento não não há emprego e crescimento", acrescenta o CDS.
Assunção Cristas argumenta que "o efeito de redução de impostos far-se-à sentir na economia". A par desta medida a líder do CDS já tinha anunciado no debate do Estado da Nação que também irá avançar com a proposta de redução do IRC, o imposto aplicado às empresas, para os 12,5%.
Quanto aos restantes 40% de excedente orçamental, o CDS defende deve servir para pagar a dívida e evitar impostos .futuros. "Ou seja, queremos manter a redução da dívida pública num caminho descendente facilmente quantificável".