Cláudia Simões diz estar chocada com agressão a motorista da Vimeca
A mulher de 42 anos, que acusa a polícia da Amadora de a agredir depois de um incidente com um motorista de autocarro da Vimeca, por a sua filha estar a viajar sem passe, manifestou-se "chocada" com o facto de quererem atribuir a agressão ao motorista como "um episódio de represália".
Em declarações ao jornal Público, Cláudia Simões sublinhou: "Quero mesmo deixar claro que nem eu nem a minha família temos nada a ver com o que se passou com o motorista, tal como a PSP sabe", acrescentando que "não se consegue sequer lembrar da cara do motorista". Gostava que todos soubessem que não tive nenhum problema com este senhor. O meu problema é com o agente Carlos Canha, que me agrediu, e com os agentes que assistiram."
Conforme o DN avançou, o motorista da Vimeca foi agredido na noite de sexta-feira, quando estava a fazer uma pausa pelas 21.20 na paragem terminal quando foi surpreendido por alguém que o agrediu.
A PSP não descarta a possibilidade de se tratar de uma retaliação face ao que aconteceu no passado fim de semana.
No domingo, o condutor do autocarro da Vimeca pediu a intervenção da polícia para denunciar Cláudia Simões. A mulher afirmou ter sido vitima de agressão policial e de insultos racistas por parte do agente da PSP que a deteve na Amadora. E na segunda-feira apresentou queixa contra o agente.
A denúncia foi registada na esquadra às 8h18 minutos do dia 20 de janeiro, depois de, nessa noite, Cláudia Simões ter sido assistida no Hospital Fernando da Fonseca.
A Vimeca ainda não prestou declarações sobre o caso.