Carrilho volta a ser absolvido de violência doméstica sobre Bárbara Guimarães

Ex-ministro da Cultura lembra que foi a terceira absolvição de que foi alvo. Caso diz respeito a uma alegada ameaça de morte em 2013, no apartamento onde o casal residia em Lisboa.
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Manuel Maria Carrilho, antigo ministro da Cultura, voltou esta quarta-feira a ser absolvido do crime de violência doméstica contra Bárbara Guimarães, sua mulher na altura dos factos, desta vez pelo Tribunal Local Criminal de Lisboa.

Na prática, a juíza Joana Ferrer confirmou a decisão que já tinha tomado numa circunstância anterior, tendo posteriormente o caso sido reaberto por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa. Em causa, recorde-se, estava uma alegada ameaça de morte em 2013, no apartamento onde o casal residia em Lisboa.

"O Tribunal Criminal de Lisboa, dando cumprimento ao acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa de 25.06.2020, realizou na sexta-feira, dia 16, uma audiência suplementar que considerou necessária, relativa ao processo que a minha ex-mulher intentou contra mim em 18.10.2013. A sentença do Tribunal foi conhecida hoje, dia 21 de Outubro, pelas 11.30h e ela absolve-me de crime de 'violência doméstica' de que eu tinha sido caluniosamente acusado. Lembro que esta é a terceira absolvição de que sou objecto neste que é o verdadeiro processo que tanta especulação suscitou nos últimos sete (7) anos, tendo as outras duas primeiras absolvições sido proferidas a 17 de dezembro de 2017 e a 15 de março de 2019", referiu José Maria Carrilho, numa nota enviada à imprensa.

O ex-ministro da Cultura tinha sido condenado, num outro processo, a quatro anos de pena suspensa por violência doméstica sobre a então mulher Bárbara Guimarães. Mas neste caso concreto, os factos terão ocorrido após o divórcio, em dezembro de 2013.

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