O que fazer com o INEM? Pequeno contributo da Inteligência Artificial
erguntei a uma ferramenta de Inteligência Artificial, em abstrato: “Imagina um país da União Europeia em que o Serviço de Emergência Médica (desde logo o atendimento de chamadas de emergência e envio de meios para assistir doentes em situação de emergência) tem falta de capacidade financeira e de recursos humanos para responder em tempo devido. O país globalmente tem recursos financeiros para disponibilizar, mas carência de profissionais. Quais as medidas de gestão que deveriam ser tomadas, a curto, médio e longo prazo?”
A resposta é um plano de ação detalhado, incluindo alguns elementos que naturalmente já existem, e outros novos. Não deixa de ser interessante (muito interessante!), esta consultoria gratuita prestada em 3 segundos...
“CURTO PRAZO
(implementação imediata, a 6 meses):
1. Gestão de Recursos Humanos existentes:
— Implementar sistema de horas extraordinárias bem remuneradas;
— Reorganizar turnos para maximizar cobertura nos períodos mais críticos;
— Realocar temporariamente profissionais de áreas menos críticas;
— Criar incentivos financeiros para fixação de profissionais.
2. Otimização operacional com suporte tecnológico:
— Implementar sistema de IA para triagem inicial de chamadas, permitindo priorização automática;
— Desenvolver app para smartphones que permita:
• geolocalização automática do utilizador;
• envio de fotos/vídeos para melhor avaliação;
• comunicação bidirecional com o centro de emergência;
• implementar dashboards em tempo real para gestão de recursos e monitorização de KPI;
• criar sistema de feedback imediato dos utilizadores do serviço.
MÉDIO PRAZO
(6 meses a 2 anos):
1. Captação e formação de profissionais:
— Estabelecer parcerias estratégicas com escolas de saúde para garantir pipeline contínuo de profissionais;
— Criar programa de estágios remunerados durante a formação;
— Desenvolver acordos com outros países para recrutar profissionais;
— Implementar programa de reconhecimento rápido de qualificações estrangeiras.
2. Desenvolvimento tecnológico e organizacional:
— Implementar sistema de telemedicina para:
• triagem de casos menos urgentes;
• apoio remoto a equipas no terreno;
• consultas de seguimento;
— Criar centros regionais de coordenação com tecnologia integrada;
— Desenvolver programa de formação digital para novos profissionais;
— Estabelecer parcerias com setor privado para partilha de recursos.
LONGO PRAZO
(2 a 5 anos):
1. Formação e capacitação:
— Aumentar vagas em escolas de saúde parceiras;
— Criar especialização em emergência médica com forte componente tecnológica
— Desenvolver programas de formação contínua incluindo novas tecnologias;
— Estabelecer centros de investigação em parceria com universidades.
2. Mudanças estruturais:
— Redesenhar modelo de carreira integrando competências tecnológicas;
— Criar programa de mentoria para novos profissionais;
— Desenvolver plano de progressão profissional claro;
— Implementar modelo de gestão baseado em dados e resultados.
3. Sustentabilidade do sistema:
— Criar sistema de avaliação contínua baseado em dados reais;
— Desenvolver planos de contingência suportados por IA;
— Estabelecer mecanismos de cooperação internacional com partilha de conhecimento;
— Implementar programa de retenção de talentos.”