Yamaha alerta: não imitem Ghosn, não se escondam em estojos de música
A Yamaha está a alertar os seus clientes para não entrarem nos estojos de instrumentos musicais, numa tentativa de imitar o ex-presidente da Nissan e que se tornou uma tendência na rede social Twitter. De acordo com a imprensa internacional, Carlos Ghosn fugiu do Japão, no penúltimo dia do ano, escondido no interior de uma dessas caixas de instrumentos.
A empresa disse que essas tentativas de imitação podem levar a "acidentes infelizes".
O tweet da Yamaha surgiu em resposta à publicação de várias imagens nas redes sociais com a legenda "Imitando Ghosn" e que mostram várias pessoas dentro de estojos para instrumentos musicais.
"Não mencionaremos o motivo, mas houve muitos tweets sobre como entrar dentro de grandes estojos de instrumentos musicais. Este é um aviso antes de qualquer acidente infeliz, por isso pedimos a todos que não o testem ", disse a Yamaha Wind Stream, através da sua conta de Twitter.
O alerta da Yamaha é uma resposta à publicação de fotografias que foram surgindo como a de uma mulher enrolada dentro de um estojo de uma harpa verde ou de alguém a tentar entrar no interior de um saco de contrabaixo.
Carlos Ghosn terá fugido da prisão domiciliar em Tóquio no interior de um estojo de um instrumento musical. O jornal descreve-a como uma "audaciosa fuga ao estilo de cinema de Hollywood".
A fuga terá sido planeada pela mulher do ex-presidente da Nissan, com a ajuda de uma banda de música gregoriana e de uma equipa de ex-agentes das forças especiais.
De acordo com o canal de TV libanês MTV, A banda atuou na casa de Ghosn em Tóquio e, no final do concerto, enquanto os músicos empacotavam os instrumentos, o ex-presidente da Renault-Nissan terá entrado num dos estojos maiores e foi levado para um pequeno aeroporto local, onde um avião privado já estava à espera para o levar em direção à Turquia. De lá, voou para o Líbano.
Na primeira conferência de imprensa após a fuga, o magnata deposto do setor automóvel afirmou que não teve "outra escolha" senão fugir do Japão, onde é acusado nomeadamente de desfalques financeiros, acusação que considerou "não ter fundamento".