Uma vacina por si só não vai acabar com a pandemia, alerta líder da OMS

"Uma vacina vai complementar as outras ferramentas que temos, não substituí-las", explicou o diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
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O líder da Organização Mundial de Saúde afirmou esta segunda-feira que uma vacina por si só não vai chegar para acabar com a pandemia de covid-19. Desde que surgiu pela primeira vez na China em finais de 2019, o vírus já infetou mais de 54 milhões de pessoas e fez mais de 1,3 milhões de mortos.

"Uma vacina vai complementar as outras ferramentas que temos, não substituí-las", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Uma vacina por si só não vai acabar com a pandemia".

Os últimos dados revelados pel OMS, para sábado, dão conta de mais 660 905 casos de covid-19 registados no mundo nas 24 horas anteriores, acima dos 645 410 reportados na véspera. Estes números ultrapassam o recorde até então: 614 013 casos registados a 7 de novembro.

Tedros explicou ainda que inicialmente o fornecimento de vacinas vai ser restrito, com "os trabalhadores da saúde, pessoas mais velhas e grupos de risco a terem prioridade. Isso vai reduzir o número de mortes e permitir aos sistemas de saúde lidar com a pandemia".

Mas deixou o alerta: "Vai deixar ao vírus muita margem de manobra. A vigilância terá de continuar, as pessoas continuam a ter de ser testadas, isoladas e cuidadas, os contactos continuam a ter de ser monitorizados e vamos continuar a ter de cuidar das pessoas".

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