Trump fará uma "avaliação médica" ao vivo na Fox News

Presidente norte-americano, que esteve hospitalizado com covid-19, será entrevistado ao vivo pelo médico Marc Siegel no programa 'Tucker Carlson Tonight'.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, que testou positivo para a covid-19 e esteve hospitalizado, vai fazer uma "avaliação médica" ao vivo na Fox News.

Segundo a estação de televisão conservadora, Trump fará a sua primeira entrevista frente às câmaras (tem falado múltiplas vezes mas por telefone) no programa Tucker Carlson Toninght e responderá às questões do médico Marc Siegel. Especialista em Medicina Interna, Siegel é colaborador da Fox News.

O programa começa às 20.00 da Costa Leste dos EUA (01.00 de Lisboa).

O presidente dos EUA testou positivo para a covid-19 a 1 de outubro, sendo hospitalizado no dia seguinte já depois de ter recebido um suplemento de oxigénio ainda na Casa Branca.

Após passar o fim de semana no Centro Médico Militar Walter Reed, onde começou vários tratamentos incluindo um com o antiviral remdevisir e outro com o corticoide dexametasona, Trump teve alta na segunda-feira à noite.

"Estou-me a sentir bem! Não tenham medo da covid. Não deixem que domine as vossas vidas", escreveu na altura no Twitter, dizendo sentir-se melhor do que há 20 anos e prometendo voltar rapidamente à campanha (as presidenciais são a 3 de novembro). Ao chegar à Casa Branca, a primeira coisa que fez foi tirar a máscara num gesto de desafio. Apesar da alta, o presidente ainda era considerado contagioso.

Os médicos disseram contudo que cumpria todos os requisitos para ter alta e negaram terem sido pressionados pelo presidente, que na véspera tinha saído para acenar, desde o carro, aos apoiantes que estavam diante do hospital.

O médico da Casa Branca, Sean Conley, já disse que o presidente poderá voltar aos eventos públicos já este fim de semana. "Sábado será o 10.º dia desde o diagnóstico e, com base na trajetória do diagnóstico avançado que a equipa tem feito, antecipo totalmente o regresso em segurança do presidente aos eventos públicos nessa altura", disse num comunicado.

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