Tia de Kim Jong-un reaparece ao fim de seis anos

É irmã do pai de Kim Jong-un. O marido foi morto pelo sobrinho por "atos de traição" e dela também se pensava que estaria exilada ou que tinha sido executada, mas reapareceu ao fim de seis anos.
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A tia do líder da Coreia do Norte que estava desaparecida desde a execução do marido, em 2013, reapareceu neste domingo numa festa de celebração do novo ano para altos funcionários do Estado, noticia a BBC.

O reaparecimento de Kim Kyong-hui foi uma surpresa para os comentadores internacionais e está documentado numa fotografia divulgada pela televisão estatal da Coreia do Norte para o resto do mundo. A tia aparece ao lado de Kim Jong-un e da sua mulher a assistir às celebrações do novo ano num anfiteatro, em Pyongyang.

A comunidade internacional e alguns comentadores sobre assuntos da Coreia do Norte pensavam que Kim Kyong-hui, filha do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, e irmã do ex-líder Kim Jong-il, tinha sido exilada pelo sobrinho ou até executada, como foi o marido, Chang Song-thaek, já que não era vista desde esta altura.

Mas a tia foi incluída na lista de altos funcionários do Estado presentes neste evento. Para comentadores internacionais, como Oliver Hotham, editor da NK News, que cobre os acontecimentos na Coreia do Norte, este reaparecimento foi uma verdadeira surpresa. À Reuters disse mesmo que "muitos observadores políticos acreditavam que a tia de Kim Jong-un já não estaria viva".

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