Eleições na Índia não têm uma data. Têm sete
As eleições gerais na Índia vão realizar-se em abril em sete momentos diferentes, anunciou a comissão eleitoral este domingo. Este será o maior momento eleitoral do mundo e terminará com a eleição do primeiro-ministro, que deverá voltar a ser Narendra Modi. O responsável pela organização do sufrágio, Sunil Arora, explicou este domingo que estão em condições de votar cerca de 900 milhões de eleitores, 15 milhões deles com idades entre os 18 e os 19 anos.
De acordo com as sondagens já conhecidas o partido Bharatiya Janata, a que pertence o atual primeiro-ministro, tem uma clara vantagem sobre os partidos da oposição. Vantagem que reforçou depois da intervenção militar no Paquistão no mês passado em que a força aérea indiana atacou o que disse ser uma base do grupo, que considera terrorista, Jais-e-Mohammed em Balakot - na província Khyber Pakhtunkhwa.
"Pela primeira vez votarei em Narendra Modi, porque gosto do que fez contra o Paquistão. Estou impressionado. Ele deu a resposta certa ao Paquistão", disse à agência Reuters Anjali Tivari, em Mumbai.
Já Modi utilizou a rede social Twitter para apelar ao voto. "Espero que esta eleição tenha uma presença histórica de eleitores", sublinhou.
Nestas eleições vão ser escolhidos 543 deputados e, para governar, um partido ou uma coligação necessita do apoio de 272 elementos. Em 2014, concorreram 8250 candidatos representando 464 partidos.
As eleições estão previstas para os dias 11, 18, 23, 29 de abril e 6, 12 e 19 maio e devem custar, segundo a BBC um pouco mais de quatro milhões de euros. E os votos devem ser contados a 23 de maio.