Londres com ruas e bares a abarrotar na última noite antes do confinamento
O comércio não essencial vai manter-se fechado até 2 de dezembro.
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Se tudo correr como previsto, até 2 de dezembro os 56 milhões de habitantes da Inglaterra serão autorizados a sair de casa apenas para comprar comida, ir ao médico, praticar exercício, ou para ir trabalhar quando não for possível adotar o teletrabalho.
Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais e locais de lazer foram obrigados a fechar as portas, mas, ao contrário do primeiro confinamento, creches, escolas e universidades permanecem abertas.
O Reino Unido registra quase 48 mil mortes provocadas pela covid-19: na quarta-feira, foram 492 vítimas fatais, o maior balanço diário desde 12 de maio. E, assim como outras nações da Europa, enfrenta com força a chegada de um segunda onda de infecções.
Depois de resistir à ideia de um segundo confinamento nacional, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou no sábado passado que o Reino Unido seguiria os passos de países como França e Irlanda, com a esperança de poder permitir as reuniões familiares durante o Natal.
Num esforço para tranquilizar a população, Johnson insistiu na quarta-feira em que as medidas terão tempo limitado. "Não é que escolhemos acabar com elas, e sim que expiram legalmente", disse no Parlamento.
"O que quer que façamos a partir de 2 de dezembro, vamos pedir um novo mandato e uma nova votação desta Câmara", completou, insistindo na intenção de regressar no início de dezembro ao sistema de restrições locais com base em três níveis de alerta.
Alguns ministro britânicos afirmam, porém, que não é possível descartar a possibilidade de prorrogação do confinamento se, após as quatro primeiras semanas, o nível de infecções continuar muito elevado. "Não podemos descartar nada nesta crise", disse o ministro da Justiça, Robert Buckland, ao canal Sky News.