Margarida Blasco esta a ser ouvida esta segunda-feira ouvida no Parlamento na fase da discussão na especialidade do Orçamento do Estado.
Margarida Blasco esta a ser ouvida esta segunda-feira ouvida no Parlamento na fase da discussão na especialidade do Orçamento do Estado.Foto: Paulo Alexandrino / NI

MAI afirma que foi feito "o maior aumento do suplemento das forças de segurança"

Margarida Blasco está a ser ouvida esta segunda-feira no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado. Questionada pelo líder parlamentar do Chega sobre a não equiparação do suplemento de risco da PSP e da GNR ao da Polícia Judiciária, a ministra justificou com "equilíbrio orçamental".
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A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, defendeu esta terça-feira, no Parlamento, que o aumento do suplemento de missão das forças de segurança - PSP e GNR - "foi o maior" alguma vez feito.

Margarida Blasco respondia ao líder parlamento do Chega, Pedro Pinto, que lhe perguntara "quando é que" iria "cumprir a palavra dada algures num programa da AD ou nas palavras de Luís Montenegro" no sentido de dar o mesmo aumento no subsídio de risco da PSP e GNR que tinha sido dado à PJ.

"Nós celebrámos com eles um acordo maior", começou por explicar a governante, sublinhando que "há outro ponto do programa do Governo" que não pode ser esquecido: "Nós temos de manter as contas certas" e o "equilíbroio orçamental" tem de ser garantido.

A intervenção de Pedro Pinto começou com uma crítica à ministra por não ter falado sobre os polícias "que são diariamente agredidos em Portugal".

Margarida Blasco foi ainda acusada pelo deputado do Chega de ter sido desautorizada pelo Governo no que diz respeito à defesa do direito à greve por parte das forças de segurança.

“Não fui desmentida nem desautorizada”, assegurou.

Mais tarde, questionada pela líder parlamentar da IL, Mariana Leitão, sobre o episódio em que o Governo veio garantir que o direito à greve da PSP e da GNR não é um tema que esteja em cima da mesa, depois de a ministra ter assegurado que seria discutido na reunião com as forças de segurança,  Margarida Blasco afirmou que sempre defendeu "o diálogo e numa negociação não há temas que não se podem abordar".

O estatuto dos policias são a nossa preocupação. Com aproveitamentos políticos, por respeito aos polícias, não compactuo” , vincou.

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