Lucros da NOS aumentam 30,7% para 24,1 milhões no segundo trimestre
"Os resultados do segundo trimestre deste ano foram muito significativos. Num contexto desafiante, sem abrandamento da pressão concorrencial e em reta final do processo de integração a decorrer, atingimos níveis de performance financeira e operacional, absolutamente extraordinários. Registamos ganhos de quota de mercado, mantivemos a intensidade do nosso plano de investimento e criamos muito valor para os nossos clientes", diz Miguel Almeida, CEO da NOS.
No segundo trimestre a empresa obteve receitas de 355,9 milhões de euros, mais 3,2% do que em igual período do ano passado. A NOS fecha os primeiros seis meses do ano com receitas de 699,9 milhões (+2,6%).
A aposta da operadora nas ofertas convergentes 3P a 5P, com a Quatro e Cinco estão a resultar numa maior captação de clientes, com impacto na conquista de clientes no móvel e na TV paga. Globalmente, a NOS regista mais de 8 milhões de serviços subscritos, com a adição de 248 mil novos serviços. O número de clientes convergentes da operadora fixou-se nos 509,8 mil (+153%).
Na TV, a NOS fechou junho com 1,4 milhões clientes, um crescimento anual de 0,4%, o que, sucede pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2012 "revertendo uma tendência de longo prazo de perda de quota de mercado", destaca a NOS. No segundo trimestre os clientes cresceram 1,9% face ao trimestre homólogo do ano passado, ou seja, mais 13,9 mil novos clientes, "refletindo a forte proposta de valor convergente da NOS e o sucesso da expansão de rede", destaca a operadora. "Mais de 70% da base de clientes residenciais de acesso fixo se encontra em planos de fidelização de 2 anos", reforça.
No móvel o crescimento percentual é mais acentuado: a empresa fechou junho com 3,2 milhões de clientes, valor que representa uma subida anual de 15,2%. No trimestre a empresa adicionou mais de 108 mil clientes.
No segmento residencial a receita média por clientes (ARPU) subiu 12,2% para 42 euros até junho. Já no empresarial recuou 7,1%, para 18,2 euros "devido à continuação do impacto da alteração de preços no segmento de SoHo e PME".
As receitas de cinema subiram 20,5%, para 26,7 milhões até junho.