Segundo o grupo segurador espanhol, com atividade em Portugal, o custo extraordinário das catástrofes naturais teve um impacto negativo de 126 milhões de euros..O presidente da MAPFRE, Antonio Huertas, explicou em comunicado que "existem muito poucas companhias capazes de fazer com que os resultados de um risco catastrófico tão extraordinário como o sofrido em 2017 encaixe nos seus resultados"..A MAPFRE lidou com dois terramotos no México e três furacões (Havey, Irma e Maria) e fechar o exercício de 2017 com um resultado acima de 700 milhões de euros "é uma demonstração da capacidade e da solvência do grupo e da adequação da sua estratégia baseada num crescimento rentável, que está a registar e que compensa estes tipos de eventos extraordinários", esclareceu ainda o gestor..O volume global de prémios de seguro direto atingiu os 23.480,7 de euros, superior em 2,9% em relação ao registado no ano anterior, sendo que o ramo Não Vida contribuiu com 18.154,5 milhões de euros (+2,6%) e o ramo Vida com 5.326,2 milhões de euros (+4,2%)..As receitas totais cifraram-se em 27.983,7 milhões de euros, o que corresponde a mais 3,3% do que no ano precedente..Já o negócio da unidade de seguros da MAPFRE na Área Regional Ibéria (Espanha e Portugal) registou um aumento de 3,8%, chegando aos 6.960 milhões de euros em prémios de seguro direto.."É importante destacar a evolução do negócio na Espanha, que cresceu quase 4% em 2017, face a 2016, tendo chegado aos 6.821 milhões de euros, enquanto o mercado registrou uma queda de 0,7%", lê-se também no comunicado..A MAPFRE vai pagar aos acionistas em dividendos um montante de 447 milhões de euros relativo ao exercício de 2017, o mesmo valor que no ano precedente.