Zelensky na Suécia para pedir mais armas aos países nórdicos

Zelensky na Suécia para pedir mais armas aos países nórdicos

Presidente ucraniano anunciou que se vai reunir com os chefes de Estado e de Governo da Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia, e assinar três acordos de segurança na terceira cimeira Ucrânia-Norte da Europa.
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que se deslocou esta sexta-feira à Suécia para solicitar aos cinco aliados nórdicos mais armamento para fazer face à ofensiva russa.

"As nossas principais prioridades são garantir mais sistemas de defesa aérea para a Ucrânia", disse Zelensky nas redes sociais.

O líder ucraniano disse que procurará também garantir "projetos conjuntos na indústria de defesa", armas para o exército da Ucrânia e "esforços para forçar a Rússia a fazer a paz".

Zelensky anunciou que se vai reunir com os chefes de Estado e de Governo da Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia, e assinar três acordos de segurança na terceira cimeira Ucrânia-Norte da Europa.

A Ucrânia tornar-se-á "mais forte graças ao apoio dos nossos aliados (...) e aos novos acordos de segurança", acrescentou.

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, disse que serão dados "passos importantes" na cimeira para fortalecer a cooperação entre os países nórdicos como parte do apoio à Ucrânia.

A visita acontece dois dias depois de a Suécia ter prometido 13,3 mil milhões de coroas (1,16 mil milhões de euros, ao câmbio atual) em ajuda militar à Ucrânia.

Trata-se do maior pacote de ajuda da Suécia desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

Desde o início da guerra, os países nórdicos apoiaram a Ucrânia em mais de 17 mil milhões de euros, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, num comunicado.

"Temos de acelerar a produção de armas", mas também ajudar a Ucrânia "a produzir o que é necessário para se defender", afirmou Frederiksen.

A Ucrânia está a enfrentar uma violenta ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, depois de ter falhado uma contraofensiva lançada por Kiev no verão passado.

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