Donald Trump, presidente dos EUA.
Donald Trump, presidente dos EUA.EPA/Al Drago / POOL

Trump impõe tarifas de 25% sobre automóveis importados. Mundo avisa para risco de conflito comercial global

As reações não se fizeram esperar, com a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis a manifestar "profunda preocupação" e a avisar para o impacto negativo global no setor.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na quarta-feira a imposição de taxas aduaneiras de 25% sobre os automóveis e peças fabricadas fora do país, com objetivo de fomentar a produção doméstica.

As reações não se fizeram esperar, com a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis a advertir esta quinta-feira para o impacto negativo global no setor, incluindo para os fabricantes americanos.

Ainda no dia em que foram anunciadas as novas taxas aduaneiras, a presidente da Comissão Europeia lamentou "profundamente a decisão dos EUA de impor tarifas sobre as exportações automóveis europeias".

Ursula von der Leyen afirmou que vai avaliar as tarifas impostas por Trump, garantindo que a União Europeia vai proteger os seus interesses económicos.

Trump afirmou no passado que as tarifas sobre importações de automóveis seriam uma política marcante da sua presidência, apostando que os fabricantes estrangeiros deslocalizem produção para os Estados Unidos, para manter acesso competitivo ao mercado.  

Mas a cadeia logística automóvel é global e os fabricantes de automóveis norte-americanos e estrangeiros com fábricas no país ainda dependem de peças feitas no Canadá, México e outras nações, pelo que os preços dos automóveis podem aumentar e as vendas podem diminuir, até novas fábricas estarem operacionais, refere a agência AP.

Com a aplicação de uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis importados, a administração de Donald Trump calcula gerar com a medida receitas fiscais de 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros).

As peças automóveis fabricadas no México e no Canadá ficarão temporariamente isentas das tarifas de 25% que a administração Trump começará a impor às importações de automóveis a 2 de abril.

O decreto assinado na quarta-feira pelo presidente dos EUA estabelece ainda que serão aplicadas tarifas sobre conteúdos produzidos fora dos Estados Unidos aos automóveis fabricados no México e no Canadá, o que resultaria num imposto parcial sobre estes veículos.

Paralelamente, o chefe de Estado norte-americano ameaçou a União Europeia e o Canadá com direitos aduaneiros adicionais caso se verifique uma resposta coordenada que possa afetar os Estados Unidos.

"Se a União Europeia trabalhar com o Canadá para prejudicar economicamente os Estados Unidos, serão impostas tarifas em grande escala, muito maiores do que as atualmente previstas, a ambos para proteger o melhor amigo que cada um destes dois países já teve!", publicou o chefe de Estado norte-americano na rede Truth Social.

Na manhã desta quinta-feira, nas bolsas europeias, os construtores de automóveis e os fabricantes de peças estavam em baixa.

Por volta das 08:30, na Bolsa de Frankfurt, que inclui muitas empresas do setor automóvel, a BMW caía 4,41%, a Mercedes 5,38%, a Porsche 4,76%, a Volkswagen 3,65% e a Continental 2,76%.

Na Bolsa de Paris, a Stellantis caiu 5,16%, a Valeo 6,41% e a Forvia 5,96%.

Alertas para o "impacto negativo", um "sinal fatal para o livre comércio" e medida "extremamente lamentável" 

A presidente da Comissão Europeia fez saber que vai avaliar as novas taxas aduaneiras anunciadas por Trump, bem como "outras medidas que os EUA estão a prever para os próximos dias".

"A UE continuará a procurar soluções negociadas, salvaguardando ao mesmo tempo os seus interesses económicos", assegurou Ursula von der Leyen, em comunicado.

"Como uma grande potência comercial e uma comunidade forte de 27 Estados-membros, protegeremos conjuntamente os nossos trabalhadores, empresas e consumidores em toda a União Europeia", vincou.

Para Von der Leyen, a indústria automóvel "é um impulsionador da inovação, competitividade e empregos de alta qualidade, através de cadeias de abastecimento profundamente integradas em ambos os lados do Atlântico".

Reiterou que as "tarifas são impostos" e que são "maus para as empresas, piores para os consumidores, tanto nos EUA como na União Europeia".

Já a Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) reagiu a estas novas tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano com "profunda" preocupação. E fez um apelo.

"Pedimos ao presidente [Donald] Trump que considere o impacto negativo das tarifas, não apenas sobre os fabricantes globais, mas também sobre a indústria nacional dos EUA", disse a diretora-geral da ACEA, Sigrid de Vries.

As tarifas não afetarão apenas as importações para os EUA, uma penalização que deverá ser suportada pelos consumidores americanos, mas as medidas sobre peças para automóveis também prejudicarão os fabricantes que produzem carros nos EUA para mercados de exportação, observou.

Os fabricantes de automóveis alemães também criticaram esta quinta-feira o aumento das taxas alfandegárias sobre automóveis, decidido na quarta-feira pelo presidente dos EUA, Donald Trump, considerando-as "um sinal fatal para o livre comércio".

Os 25% de taxas alfandegárias adicionais "representam um fardo considerável para as empresas e cadeias de fornecimento globais" na indústria automóvel, "com consequências negativas, especialmente para os consumidores, inclusive na América do Norte", considerou a Associação Alemã de Fabricantes de Automóveis (VDA), em comunicado.

"As consequências serão sentidas no crescimento e na prosperidade de todos os lados", acrescentou a VDA, pedindo aos Estados Unidos e à União Europeia (UE) que entrem rapidamente em negociações para encontrar uma "abordagem mais equilibrada".

"O risco de um conflito comercial global" é "alto em todos os lados", alertou.  

Governo alemão já apelou à União Europeia para que responda com firmeza ao aumento das tarifas aduaneiras norte-americanas sobre exportações de automóveis.

"Deve ficar claro que não nos curvaremos perante os Estados Unidos", afirmou o ministro da Economia e vice-chanceler Robert Habeck em comunicado.

A ser aplicada a nova tarifa, o setor automóvel alemão deve ser seriamente afetado

Também a indústria automóvel britânica pediu que Londres e Washington consigam um acordo para evitar tarifas, após o anúncio de Donald Trump, que consideraram "dececionante".

"Em vez de impor tarifas adicionais, deveríamos explorar formas de criar oportunidades para os fabricantes do Reino Unido e dos EUA", disse Mike Hawes, presidente executivo da associação do setor (SMMT), num comunicado emitido na noite de quarta-feira.

O Reino Unido está atualmente em negociações com os Estados Unidos para concluir um acordo económico que lhe permita evitar as tarifas alfandegárias americanas, que têm vindo a ser impostas a muitos países há semanas.

O setor automóvel britânico, que viu sua produção prejudicada no ano passado pela transição para veículos elétricos, já tinha manifestado preocupação em janeiro com as ameaças de taxas alfandegárias adicionais nos Estados Unidos.

Bruxelas critica "autoflagelação económica" dos EUA com tarifas e pede diálogo com UE

A Comissão Europeia criticou hoje a "autoflagelação económica" dos Estados Unidos pelas novas tarifas de 25% sobre todos os automóveis importados, pedindo diálogo com a União Europeia (UE) para construir e não destruir a relação transatlântica.

"Não queremos ter de aplicar contramedidas às importações dos Estados Unidos para a UE pois consideramos que isso não é bom para ninguém. Não é bom para nós e é um ato de autoflagelação económica por parte dos Estados Unidos", reagiu o porta-voz do executivo comunitário para a área do Comércio, Olof Gill.

Questionado na conferência de imprensa da Comissão Europeia, em Bruxelas, sobre o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, o responsável salientou: "A nossa prioridade é encontrar uma solução negociada, que funcione para ambas as partes, para a UE e para os Estados Unidos e que reforce a nossa relação comercial e económica, que é, de longe, a mais valiosa e importante do mundo - queremos construir essa relação e não destruí-la".

"Acreditamos que as medidas anunciadas pelos Estados Unidos vão na direção completamente errada", acrescentou.

Garantindo uma "resposta firme, proporcionada, robusta, bem calibrada e atempada a quaisquer medidas injustas e contraproducentes dos Estados Unidos", Olof Gill escusou-se a especificar quando essa reação será anunciada ou que produtos específicos poderão ser abrangidos pelas contramedidas comunitárias.

Na quarta-feira, Donald Trump anunciou a aplicação de uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis importados, calculando gerar com a medida, que estará em vigor a 02 de abril, receitas de 100 mil milhões de dólares (93 mil milhões de euros).

Na UE, as novas tarifas afetam sobretudo a indústria automóvel alemã.

Brasil "não pode ficar de braços cruzados", diz Lula da Silva

Os direitos aduaneiros adicionais de 25% impostos por Washington sobre os automóveis importados para os Estados Unidos são "extremamente lamentáveis", afirmou, por sua vez, o porta-voz do Governo japonês.

"É extremamente lamentável que o Governo americano tenha anunciado estas medidas aduaneiras (...), que incluem o Japão", declarou Yoshimasa Hayashi em declarações à imprensa.

O primeiro-ministro Shigeru Ishiba já indicou que Tóquio está a considerar "uma resposta adequada" do Japão, cuja indústria automóvel sai particularmente afetada por esta ofensiva comercial dos Estados Unidos.

Também o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra em visita oficial ao Japão afirmou hoje que o Brasil "não pode ficar de braços cruzados" perante a ofensiva aduaneira lançada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, esta quarta-feira oficialmente alargada ao setor automóvel.

"Não podemos ficar de braços cruzados, convencidos de que eles são os únicos que têm razão e que são os únicos que podem taxar os produtos dos outros (...) Vamos adotar a abordagem que acreditamos que vai beneficiar o Brasil", afirmou à imprensa em Tóquio.

Para Lula da Silva, o Brasil tem "duas decisões a tomar" em resposta às tarifas de 25% que entraram em vigor este mês: a primeira é recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) e, se isso não funcionar, "recorrer a outras ferramentas".

Lula mencionou especificamente a opção de "aumentar as tarifas sobre os produtos americanos" importados pelo Brasil, o que definiu como "pôr em prática a lei da reciprocidade".

"O que não podemos fazer é ficar calados, achando que só eles podem impor tarifas", disse.

"Estou muito preocupado com a política do Governo americano por causa dessas tarifas sobre todos os produtos de todos os países", disse ainda Lula à imprensa em Tóquio, no final da sua visita, quando questionado sobre as novas tarifas de 25% sobre todos os automóveis importados pelos EUA a partir de 2 de abril, anunciadas na véspera por Trump.

"Estou preocupado porque o livre comércio é que está a ser prejudicado, porque o multilateralismo está a ser derrotado, e estou preocupado porque o presidente americano não é o xerife do mundo, é apenas o presidente dos Estados Unidos", sublinhou o líder de esquerda.

Em vez de impor "medidas unilaterais", Lula considera que seria mais adequado "conversar com outros líderes" para chegar a acordo sobre políticas de preços benéficas para todas as partes.

"Sinceramente, não sei qual é o benefício de aumentar em 25% as tarifas sobre os carros comprados no Japão", disse o líder brasileiro sobre o país asiático, um dos mais atingidos pelas novas medidas comerciais dos Estados Unidos, dado o peso da sua indústria automóvel.

"A única coisa que isso vai fazer é tornar os carros mais caros para os consumidores americanos e aumentar a inflação", disse Lula, que também apontou o risco de os preços mais altos levarem a uma contração económica.

PM canadiano classifica tarifas dos EUA sobre automóveis como "ataque direto" ao seu país e promete retaliar

O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, classificou a tarifa de 25% aplicada por Donald Trump sobre todos os automóveis importados como um "ataque direto" ao seu país.

Carney acrescentou que o Canadá responderá de forma unificada e que, embora as tarifas prejudiquem a economia canadiana, está a considerar medidas não tarifárias contra os Estados Unidos.

"Defenderemos os nossos trabalhadores, defenderemos as nossas empresas, defenderemos o nosso país. E defendê-lo-emos em conjunto. Os Estados Unidos estão divididos, e isso é debilitante", realçou o primeiro-ministro canadiano.

Além das suas próprias tarifas de retaliação, Carney afirmou que o Canadá "tem outras opções".

"Vou reunir-me com o gabinete amanhã para discutir opções", vincou o líder canadiano, que reconheceu que ainda não tem a ordem executiva assinada por Trump, pelo que não sabe ao certo o impacto das tarifas.

Carney já tinha alertado hoje que a guerra comercial de Trump "está a prejudicar os consumidores e os trabalhadores americanos e vai doer mais".

A confiança dos consumidores norte-americanos está há vários anos baixa e a relação entre os EUA e o Canadá está sob mais pressão do que nunca, frisou Carney, durante uma campanha em Windsor, Ontário, antes das eleições de 28 de abril no Canadá.

Já o responsável da província canadiana de Ontário, Doug Ford, onde se encontram as fábricas de montagem de automóveis do Canadá, declarou que quer infligir "o máximo de dor possível" aos norte-americanos para que Donald Trump levante as tarifas sobre o setor.

Ford, que já aumentou o preço das vendas de eletricidade da sua província aos Estados Unidos e até pediu um embargo energético no país vizinho, disse que o Canadá tem duas opções: "Podemos encolher-nos como país e ser dominados até que (Trump) consiga o que quer, ou podemos sentir um pouco a dor e lutar como nunca."

"Prefiro o último. Acredito na luta, e teremos um grande impacto no povo norte-americano", acrescentou o líder provincial.

Ford, um político conservador que se declarou admirador de Trump durante a campanha presidencial dos EUA, também observou que o líder republicano está enganado se acredita que as suas políticas tarifárias reduzirão os preços para a população dos EUA.

Elon Musk reconhece que Tesla não sairá ilesa do impacto das tarifas

O multimilionário Elon Musk reconheceu que uma das suas empresas, a fabricante automóvel Tesla, não será poupada à política tarifária implementada pela administração de Trump, de quem é conselheiro.

"É importante notar que a Tesla não saiu ilesa deste problema. O impacto das tarifas na Tesla continua a ser significativo", disse Musk numa breve mensagem na rede social X, da qual também é proprietário.

A mensagem surgiu depois de Trump ter anunciado que, a partir de 2 de abril, vai impor uma tarifa de 25% sobre todos os automóveis e respetivas componentes exportados para o seu país, numa nova e agressiva medida que intensifica a guerra comercial iniciada pelo seu governo.

Estas medidas poderão afetar a empresa de Musk, se os outros países afetados aplicarem as mesmas tarifas aos produtos dos EUA, mas também devido às tarifas impostas às importações de componentes automóveis

Sindicato automóvel dos EUA diz que tarifas acabam com "desastre do comércio livre"

O sindicato UAW, que representa os trabalhadores do setor automóvel nos EUA, elogiou a tarifa de 25% aplicada por Donald Trump sobre os automóveis importados, frisando que marca o fim do "desastre do comércio livre".

O presidente do sindicato, Shawn Fain, manifestou a sua satisfação pela medida, sublinhando, em comunicado, que "põe fim ao desastre do comércio livre que devastou as comunidades da classe trabalhadora durante décadas".

"Acabar com a corrida para o fundo do poço na indústria automóvel começa com a correção dos nossos acordos comerciais quebrados, e a administração Trump fez história com as ações anunciadas hoje (quarta-feira)", acrescentou Fain.

O líder sindical, que durante a última campanha presidencial norte-americana alinhou o poderoso sindicato ao rival de Trump, o democrata Joe Biden, justificou o seu apoio ao presidente republicano porque o objetivo é positivo para os trabalhadores.

"O sindicato deixou claro: colaboraremos com qualquer político, independentemente do partido, que esteja disposto a inverter décadas de declínio da classe trabalhadora durante os períodos mais lucrativos da história do nosso país", explicou.

"Estas tarifas são um grande passo na direção certa para os trabalhadores da indústria automóvel e para as comunidades da classe trabalhadora nos Estados Unidos", frisou ainda.

O UAW disse que as tarifas vão recuperar milhares de empregos no país, apontando que a produção nacional diminuiu 2 milhões de unidades na última década, enquanto milhões de carros produzidos no estrangeiro estão a ser vendidos nos EUA

Trump também planeia aplicar tarifas sobre chips de computadores, medicamentos, madeira e cobre

As tarifas automóveis fazem parte de uma reformulação ampla das trocas comerciais globais por Trump, que planeia impor em 2 de abril o que chama de taxas "recíprocas", que corresponderiam às cobradas por outras nações a exportadores norte-americanos.

Trump já impôs tarifas de 20% sobre todas as importações da China e de 25% ao México e ao Canadá.  

Partes das tarifas sobre o México e o Canadá foram suspensas, incluindo os impostos sobre os automóveis, depois de os fabricantes de automóveis se terem oposto e de Trump conceder-lhes um adiamento de 30 dias, que deverá expirar em abril.

O presidente também impôs tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio, removendo as isenções dos seus impostos anteriores de 2018 sobre os metais.

Também planeia aplicar tarifas sobre 'chips' de computadores, medicamentos, madeira e cobre.

Os seus impostos correm o risco de desencadear uma guerra comercial global mais vasta, com uma escalada de retaliações, prejudicando potencialmente o crescimento económico e aumentando os preços para as famílias e as empresas, uma vez que alguns dos custos dos impostos são transferidos pelos importadores.  

Quando a União Europeia retaliou com planos para aplicar uma tarifa de 50% sobre as bebidas espirituosas norte-americanas, Trump respondeu planeando um imposto de 200% sobre as bebidas alcoólicas provenientes da UE.

Trump também tenciona aplicar uma tarifa de 25% aos países que importam petróleo da Venezuela, apesar de os Estados Unidos importarem petróleo deste país.

Os assessores de Trump afirmam que as tarifas sobre o Canadá e o México têm como objetivo impedir a imigração ilegal e o contrabando de droga.  

Mas a administração também quer usar as receitas das tarifas para reduzir o défice orçamental.

Na segunda-feira, o Presidente citou como prova de que os direitos aduaneiros trariam de volta os postos de trabalho na indústria os planos do fabricante de automóveis sul-coreano Hyundai para construir uma fábrica de aço no Louisiana, no valor de 5,8 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros).   

No ano passado, os Estados Unidos importaram cerca de 8 milhões de automóveis e camiões ligeiros no valor de 244 mil milhões de dólares (227 mil milhões de euros).  

O México, o Japão e a Coreia do Sul foram as principais origens de veículos estrangeiros.  

As importações de peças para automóveis ascenderam a mais de 197 mil milhões de dólares (183 mil milhões de euros), lideradas pelo México, Canadá e China, de acordo com o Departamento do Comércio, citado pela AP.

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