Trump com a viúva de Charlie Kirk
Trump com a viúva de Charlie KirkCAROLINE BREHMAN/EPA

Trump homenageia Charlie Kirk como “mártir da liberade”

Memorial do ativista conservador assassinado encheu o estádio State Farm, com mais de 60 mil pessoas, e contou também com a presença do vice-presidente JD Vance e de outros membros da administração norte-americana, além de milhares de apoiantes MAGA
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O presidente Donald Trump descreveu Charlie Kirk como um “herói americano” e “mártir da liberdade” durante a cerimónia pública realizada este domingo em Glendale, Arizona, para homenagear o jovem ativista conservador assassinado no início do mês.

O memorial, que encheu o estádio State Farm — com capacidade para mais de 60 mil pessoas — contou também com a presença do vice-presidente JD Vance e outros membros da administração norte-americana, além de milhares de apoiantes do movimento MAGA (Make America Great Again), muitos deles jovens influenciados pelo trabalho de Kirk, cofundador da organização juvenil conservadora Turning Point USA.

“Ele é agora um mártir pela liberdade da América”, afirmou Trump no seu discurso, atrás de um vidro à prova de bala. “Nenhum de nós esquecerá Charlie. E a História também não o fará.”

O tom dos oradores foi marcado pela exaltação da fé de Kirk e pela ideia de que o seu legado deve ser continuado através do fortalecimento da agenda conservadora. “Para Charlie, devemos lembrar que é melhor defender a verdade de pé do que morrer de joelhos”, disse o vice-presidente Vance, acrescentando que Kirk será recordado como “herói da América e mártir da fé cristã”.

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A cerimónia, que combinou discursos políticos com música cristã ao estilo de um templo evangélico, decorreu sob fortes medidas de segurança, descreve a Associated Press. Desde cedo, neste domingo, milhares de pessoas fizeram fila para entrar no estádio, vestidas de vermelho, branco e azul, em resposta ao apelo da organização para respeitar esse dress code.

No momento mais emotivo da noite, Erika Kirk, viúva do ativista e agora nova líder da Turning Point, falou do luto e da sua decisão de perdoar o autor do crime. “O meu marido queria salvar jovens como aquele que lhe tirou a vida”, disse perante a multidão. “Eu perdoo-o.

Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a 10 de setembro, durante uma conferência na Universidade do Vale de Utah, num assassinato que reacendeu o debate sobre violência política, liberdade de expressão e a crescente polarização nos Estados Unidos.

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