Reclusos de prisão russa matam um guarda e fazem outros reféns
Os reclusos de uma prisão no sul da região de Volgogrado, na Rússia, tomaram esta sexta-feira o controlo do edifício e mataram pelo menos um guarda prisional, além de ter feito outros reféns, de acordo com os serviços de emergência russos, garantindo que pelo menos três prisioneiros estão envolvidos neste motim.
A notícia foi avançada pela agência de notícias estatar Ria Novosti, que citou uma fonte das instalações prisionais: "Durante uma reunião da com issão disciplinar vários prisioneiros fizeram reféns."
Já em comunicado, citado pela AFP, o serviço penitenciário federal russo confirmou o incidente: "Os condenados fizeram reféns funcionários da instituição correcional (IK-19). Atualmente estão a ser tomadas medidas para libertar os reféns. Há vítimas."
A colónia prisional IK-19 está localizada na cidade de Surovikino, a cerca de 850 quilómetros a sul de Moscovo.
O incidente aconteceu durante uma reunião da comissão disciplinar da prisão, acrescentou o serviço penitenciário federal.
Noutro local de Junho, prisioneiros alinhados com o grupo Estado Islâmico (EI) organizaram um cerco a uma prisão na região sul de Rostov. As forças especiais russas conseguiram matar os sequestradores e libertaram os guardas após um impasse de horas.
As autoridades não forneceram mais informações sobre o incidente desta sexta-feira, quem eram os sequestradores ou quaisquer exigências que estivessem a fazer.
Os ataques ocorrem depois de combatentes do EI terem morto 145 pessoas em março numa sala de concertos em Moscovo, no ataque terrorista mais mortífero na Rússia em duas décadas.
O EI prometeu repetidamente atacar a Rússia devido ao seu apoio ao líder sírio Bashar al-Assad, que empreendeu uma campanha militar para reprimir o grupo no Médio Oriente.