Os Açores serão sempre de grande valia para a América. Um "porta-aviões" no meio do Atlântico

Portugueses e americanos partilham a Base Aérea n.º 4, que durante a Guerra Fria estava entre as mais estratégicas dos EUA. Para Portugal, as ações de busca e salvamento e de evacuação médica a partir daqui são hoje a prioridade. Para a América, é trunfo a manter.
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Acelera pela pista das Lajes a carrinha Ford azul de caixa aberta com a matrícula a dizer US Government, mas só muito remotamente se pode tentar qualquer comparação com a descolagem de um B-2 Spirit, bombardeiro furtivo americano visitante frequente da base. A simples ideia faz sorrir o capitão Carlos Torres, da Força Aérea dos Estados Unidos, que nos acompanha, sentado ao lado do condutor. Brasileiro de nascimento, cresceu em New Jersey e está há alguns meses na ilha Terceira. É o oficial do lado americano responsável pela operacionalidade da pista da principal base portuguesa nos Açores, desde o final da Segunda Guerra Mundial partilhada pelos dois aliados, ambos entre os países fundadores da NATO, em 1949.

Ainda em março três desses bombardeiros B-2 Spirit foram fotografados a usar a base açoriana para se reabastecerem. "Esta pista tem 11 mil pés por 300, o que permite operar aeronaves de grande porte, até o Antonov-225, o maior do mundo", explica Álvaro Ormond, técnico português ao serviço dos Estados Unidos. Era ele, açoriano com raízes escocesas e casado com uma ex-militar americana, que pisava há pouco o acelerador da Ford. Na mão uma espingarda, para aqueles pombos sem medo dos canhões de som que é suposto afugentá-los, não vão entrar no motor dos aviões.

Na carrinha seguem também a aspirante Marta Costa, relações públicas do Comando da Zona Aérea dos Açores (CZAA, liderado pelo brigadeiro-general João Pereira), e Ricky Baptista, Public Affairs Officer do 65.º Air Base Group nas Lajes. Esta dupla acompanha a equipa de reportagem do DN por toda a base e trabalham juntos porque é esse, asseguram, "o espírito das Lajes", formalmente a Base Aérea n.º 4 de Portugal (comandada pelo coronel Filipe Azinheira), na prática uma das bases mais estratégicas dos Estados Unidos no mundo, hoje só em teoria menos importante do que nos tempos da Guerra Fria, quando foi chave no apoio a Israel durante a Guerra do Yom Kippur. Entre 12 de outubro e 14 de novembro de 1973 foram 312 aviões de carga C-5 e 845 C-141 a transitar pelas Lajes. A chamada operação Nickel Grass permitiu o transporte de 23 mil toneladas de carga para Israel, com armamento americano decisivo para destruir os planos militares do Egito e da Síria e dos seus patronos soviéticos.

São 8h30 quando Costa e Baptista nos dão entrada na base, depois de prévia autorização dos comandos português, primeiro, e americano. Numa sala localizada no edifício T-112, onde funciona o comando americano, estão à nossa espera o coronel Raul Paixão, do CZAA, e a coronel Tammy Hinskton, comandante do tal 65.º Air Base Group, composto por quatro esquadrões com 1200 elementos, repartidos entre os Açores e a base de Móron, no Sul de Espanha.

"A Base das Lajes simboliza a aliança entre Portugal e os EUA. E a grande importância que já teve no passado, e que testemunhei, pois estive uma primeira vez aqui há mais de 20 anos, não significa que não se mantenha, apesar da redução de pessoal", afirma o coronel Paixão, que serviu na Terceira pela primeira vez entre 1998 e 2002. Desses tempos ainda agitados (apesar de a Guerra Fria ter acabado em 1991 com a desagregação da União Soviética, em 2003 as Lajes serviram de cenário à cimeira Bush-Blair-Aznar-Barroso que decidiu a invasão do Iraque de Saddam) o coronel recorda a azáfama, o constante movimento de aviões na pista: "Além de a geopolítica mudar, a evolução tecnológica faz com que hoje a procura da base não seja tão frequente. O reabastecimento no ar faz com que muitas aeronaves que estacionavam aqui para reabastecer e descanso das tripulações já não o façam. Muitas conseguem fazer passagem direta e não vir cá. Mas mesmo hoje temos uma frequência quase diária de aviões americanos, mais aeronaves de transporte do que aeronaves de caça, muito mais frequentes no passado. Há dias em que aterram aqui cinco ou seis."

O militar português alerta ainda que não são só aviões americanos a recorrer à base, pois marroquinos, argelinos e egípcios são frequentes utilizadores. Também outros países da NATO usam a pista, como os britânicos, que antecederam até os americanos nas Lajes, pedindo ao governo de Salazar para se instalar na Terceira durante a Segunda Guerra Mundial ao abrigo da multissecular aliança, apesar de no conflito com a Alemanha nazi Portugal ser neutral, como conta o livro Base Aérea das Lajes - Contribuição para a sua história, de Manuel Martins, antigo funcionário da base. Na biblioteca municipal de Praia da Vitória, sede do concelho onde fica a base, há toda uma prateleira com publicações dedicadas ao que chegou a ser a pista de aviação da Achada, onde em 1930 o piloto aviador Frederico de Melo fez a primeira descolagem e aterragem nos Açores. Antes, só mesmo os hidroaviões.

"Os Açores serão sempre um grande parceiro dos EUA. A localização desta base é indiscutivelmente de grande valor estratégico. É um "porta-aviões" no meio do Atlântico e ajuda-nos a projetar poder aéreo para os continentes europeu e africano. É também essencial no nosso sistema de comunicações e para o controlo das condições meteorológicas. Não acredito que alguma vez, mude o que mudar na geopolítica e na tecnologia, a Força Aérea americana deixe de desejar estar aqui. Por causa da importância da localização e das nossas antigas e sólidas relações com os portugueses", acrescenta a coronel Hinskton.

Pela primeira vez destacada nos Açores, a oficial reconheceu há dois meses, num documento enviado ao Departamento de Defesa em Washington, que o quadro de pessoal terá de crescer 8%, cerca de meia centena de pessoas, entre militares americanos e funcionários portugueses ao serviço da US Air Force.

Hoje, no lado americano, são 160 os militares, mais 400 funcionários portugueses, muito distante da época em que nas Lajes "só militares americanos eram três mil, muitos deles com as famílias", como nota Joel Neto em conversa na sua casa na Terra Chã. O escritor açoriano, autor do reputado Arquipélago, publicou no ano passado Uma História de Amor, livro bilíngue português-inglês sobre a estreita relação entre a base e os terceirenses, baseado em relatos de quem viveu por dentro a importância das Lajes na aliança luso-americana. Aliás, não faltam episódios dessa relação em qualquer conversa que se faça com alguém com alguma idade, tenha ou não trabalhado para os militares americanos. É o caso de Gilberto Vieira, 60 anos, empresário turístico, dono da Quinta do Martelo, na canada homónima, que conta: "A certa altura do ano, apareciam umas carrinhas azuis, com matricula militar da base, a visitar todas as escolas, trazendo para oferta umas caixinhas com as cores da bandeira dos Estados Unidos contendo lápis de cor de cera Crayons, apara-lápis, lápis e pasta e escova de dentes, estes dois utensílios que ninguém usava, pelo menos no meio rural. Noutros anos, já não eram caixinhas, mas meias à moda do São Nicolau americano. Era dia de festa para a rapaziada da escola primária à volta da ilha. Fazia parte de um programa que os Estados Unidos desenvolviam à escala global naquilo que se destinava a angariar apoio das populações - o programa chamava-se People to People."

O próprio presidente da Câmara de Angra do Heroísmo, filho de um funcionário da base, lembra que, sendo estreitas as relações entre os Açores e os Estados Unidos, no caso da Terceira a proximidade ainda era maior por causa dos militares nas Lajes. "A ilha Terceira teve uma intimidade muito maior com os americanos porque neste espaço, ao longo de quase oito décadas, houve uma convivência próxima. Todos nós tivemos vizinhos americanos. A primeira televisão que existiu na ilha era televisão americana. O primeiro de praticamente tudo aquilo que nós hoje consideramos questões da sociedade moderna, entrou por via da Base das Lajes. É preciso não esquecer que aqui nas Lajes funcionou um liceu americano, quando nós praticamente não tínhamos nada disso. Funcionou um hospital, funcionou a estação de televisão, funcionaram todas aquelas amenidades que são típicas de uma pequena cidade americana", sublinha José Gabriel do Álamo de Menezes, engenheiro civil que fez o seu doutoramento na área ambiental numa universidade dos Estados Unidos. Saber inglês na ilha quase que se banalizou, fosse pela vantagem em arranjar um trabalho na base (dólares valiam uma fortuna, comparados com os escudos) ou para ir juntar-se aos primos da América.

Continuemos a visita à base, agora no hangar onde a Força Aérea Portuguesa recolhe o C-295M, um avião, e o EH-101 Merlin, um helicóptero. Na verdade, no jargão militar trata-se, nos dois casos, de aeronaves, e é assim que o capitão Fernando Silva, vestido de camuflado, se refere a ambos: "São aeronaves que frequentemente são chamadas a participar em operações de busca e salvamento ou de evacuação médica. Temos sob nossa responsabilidade uma área enorme no Atlântico Norte." Resguardados nos hangares, "para proteção do efeito do vento marítimo", helicóptero e avião são chamados a socorrer a distâncias que podem ser de várias centenas de milhas náuticas, como ainda esta primavera, quando um tripulante de um cargueiro de bandeira de Hong Kong teve de ser transportado para o hospital de Angra do Heroísmo. Outros casos são as grávidas, como um caso de transporte de São Jorge para a Terceira. Um mural no átrio do edifício do comando português mostra a contabilidade destas ações humanitárias, fonte de orgulho. Os números das evacuações aeromédicas interilhas impressionam, sobretudo tendo em conta os 242 mil habitantes que têm os Açores: desde 2004, mais de 3700 doentes.

Longe vão também os tempos em que a base tinha esquadra de ataque portuguesa, mas um Fiat G-91 transformado em monumento recorda os caças com que o país participava no esforço de dissuasão da NATO frente aos soviéticos. Hoje, será provavelmente da base de Monte Real que partirão os F-16 destinados a intercetar aviões ilegalmente a sobrevoar o espaço aéreo nacional: aconteceu em 2014, dois bombardeiros russos Tupolev-95.

Aberto a americanos e portugueses, o café-restaurante Ocean View esforça-se por ter um ar de América, seja para uns matarem saudades de casa, seja para outros experimentarem um pouco o que foi o ambiente de outrora na base, "quase hollywoodesco", como descrevem com algum exagero antigos funcionários portugueses. Os pratos do dia são Chicken Wing Special e pizza e a quem não apetece nem asinhas de frango nem massa pode sempre optar pelos grelhados. Uma pequena estante com livros propõe Bush at War, de Bob Woodward, Were we go from here, de Martin Luther King Jr., ou ainda The First Lady, de James Patterson. Também anda por ali The Baseball Maniac Almanach.

Tanto a aspirante Marta Costa como Ricky Baptista admitem ser frequentadores do Ocean View, importante para a socialização de portugueses e americanos. Ela, do Porto, estudou jornalismo e está há menos de um ano na Força Aérea Portuguesa. Nos Açores, além do trabalho de relações públicas, anima também a Rádio Lajes, que fica na base. Já Ricky Baptista, nascido em Toronto mas filho de açorianos, decidiu trocar o Canadá por Portugal e há 15 anos que trabalha para o comando americano da base.

De volta à pista, tão especial pela dimensão e localização que estava prevista para aterragens de emergência dos vaivéns da NASA, o objetivo agora é uma instalação num dos extremos, a T-931, pintada como se fosse um tabuleiro de xadrez com quadrados vermelhos e brancos. Lá dentro, uma serie de dispositivos eletrónicos. É a militar americana Kaitlyn Sowers que explica que ali se analisam ao segundo todas as condições de segurança da pista, para fornecer aos pilotos indicações seguras. O jargão inclui "papis", uma espécie de semáforos, e "ladeira", a rota de descida. Já na torre de controlo, 100% militar apesar de a pista servir também o aeroporto da Terceira, as responsabilidades, explicam, são partilhadas por americanos e portugueses.

Ao fundo, o cenário que torna únicas as imagens da base, sobretudo quando aviões militares estão na pista: a Igreja de Vila das Lajes, o casario branco e a serra.

Por avistar daqui ficam os bairros Beira-Mar e Pôr-do-Sol, cidades americanas em ponto pequeno, hoje vazias. São a prova viva de quando a Terceira contava com milhares de americanos (numa população que hoje pouco ultrapassa as 50 mil pessoas) e como isso afetava tudo, sobretudo a economia. Quem tinha trabalho informal para as famílias dos militares, como nas limpezas ou a fazer de baby-sitter, não beneficiou das generosas compensações dadas aquando da redução de efetivos aos portugueses da base.

Quando tanto se fala de renegociar o Acordo das Lajes com os americanos, missão que compete ao governo da república, não faltam as vozes açorianas a pedir atenção reforçada aos pormenores, como é o caso do autarca da Praia da Vitória. "Pela área que ocupa, pelos empregos que gera ou deixa de gerar, no global peso que a Base das Lajes tem no nosso território e na nossa gente, é manifestamente pouca a capacidade de influência e de decisão que o município tem sobre o futuro de tão importante infraestrutura para o nosso território, para as populações e para a economia da Praia da Vitória, da ilha Terceira e dos Açores", lamenta-se Tibério Dinis, presidente da câmara.

No edifício do comando americano, o T-112, uma relíquia chama a atenção: um pedaço da primeira estrutura metálica que serviu para pavimentar a pista das Lajes. São várias as datas que dão conta da instalação dos militares americanos, seguindo-se aos britânicos chegados em 1943. Uma delas é 9 de janeiro de 1944, quando o navio Abraham Lincoln desembarcou na Terceira o 96.º Batalhão de Construção Naval, 600 homens, a que semanas depois se juntaram mais duas unidades para construção das pistas. O primeiro acordo formal com os americanos data de 10 de setembro de 1946 e valia por 18 meses. Depois, em 1951, Portugal e Estados Unidos assinaram um acordo para utilização da Base Aérea n.º 4, que serviu de base para os acordos seguintes. Finalmente, em 1985 é assinado o acordo de defesa entre Portugal e os Estados Unidos, cuja renegociação constitui uma necessidade, mas cujas condições arriscam ser também uma incógnita, sobretudo depois de na Administração presidida por Barack Obama ter sido decidida a fortíssima redução de efetivos nas Lajes a partir de 2015. No mandato de Donald Trump houve esperança de revisão parcial da decisão, confiando o lado português na influência do congressista Devin Nunes, descendente de açorianos. Com Joe Biden na Casa Branca a prioridade da Ásia mantém-se, mesmo que os Estados Unidos tenham voltado a acarinhar os aliados europeus.

Armando Mendes, doutorado em História, Defesa e Relações Internacionais pelo ISCTE, recusa a tese do declínio inevitável da base. Em conversa numa esplanada na Praça Velha, coração de Angra do Heroísmo, o também jornalista do Diário Insular afirma que "a Base das Lajes não perdeu valor estratégico, só ganhou. A Base das Lajes na Guerra Fria tinha um papel na realidade bipolar, e agora tem muitos papéis na nova realidade, que é uma realidade assimétrica, dispersa, ainda com pouco conhecimento sobre a evolução das coisas, mas a verdade é que já não vivemos numa realidade bipolar, vivemos numa situação multipolar. As pessoas fazem uma confusão, que é: se se faz um downsizing numa base, as pessoas pensam que se fez esse downsizing porque ela perdeu importância, não pensam que o downsizing foi feito porque há outras realidades, há outras formas de fazer a guerra, outras formas de estar e de ocupar o espaço".

E acrescenta que"há três formas de ter um espaço: uma é de uma forma muito visível, para a ação; outra é de uma forma absolutamente invisível, que é pela negação, ou seja, não se quer estar ali mas também não se quer que ninguém esteja, e se ninguém estiver está tudo bem, porque não precisa de se estar lá; a terceira é ter aquilo reservado para si. Aqui funcionam as três maneiras, por isso é que muitas vezes se torna invisível a importância do espaço geoestratégico dos Açores".

Ainda segundo o investigador, cuja tese deu origem ao livro Entre o carro de bois e o avião - Uma pequena comunidade no centro de uma rivalidade global, "neste momento temos os P8 Poseidon, que substituem os P3, a fazer operações de busca de submarinos, porque os russos estão no Atlântico com submarinos de alta performance. Continua intacta a capacidade de combustível da Base das Lajes e continua a manter-se uma série de operações que não sabemos muito bem para que são. Continua a haver os sistemas de comunicação, os sistemas de redundância das comunicações. Tudo operacional".

Armando Mendes relembra os movimentos dos russos hoje, e faz sentido recordando, na Guerra Fria, a importância da base no frente a frente estratégico com Moscovo. Para o regime salazarista, os Açores foram importantes para figurar entre os fundadores da NATO e para evitar o ostracismo durante a Guerra Colonial. Do lado americano, o valor geopolítico das Lajes é bem exemplificado por duas cimeiras na base em que participou o Presidente Richard Nixon, a de dezembro de 1971 com Marcelo Caetano, chefe do governo, e a de junho de 1974, com o general António de Spínola, Presidente da República. Entre ambas aconteceu a Revolução do 25 de Abril de 1974 e chegou a haver o fantasma do separatismo açoriano, incentivado a partir da América, se Portugal continental se aproximasse demasiado do bloco soviético.

Além dos russos, há que ter hoje em conta, diz-se em voz baixa, a China e o sinal dado por Xi Jinping quando fez uma escala na Terceira em 2014. Já depois da presença do Presidente, surgiram também sinais de interesse chinês em cooperar com projetos científicos na ilha, nunca se percebendo bem até que ponto tudo isto não passava de uma forma de pressionar os Estados Unidos. É que trocar americanos por chineses não faz sentido a ninguém nos Açores, nem ao Estado português, a verdade é que na Terceira se receia o virar de costas do tradicional aliado e há vozes a lembrar, por exemplo, a necessidade de os EUA assumirem a descontaminação dos solos, fruto de décadas de armazenamento de combustível. Há estudos que apontam para riscos cancerígenos para as populações a viver próximo das zonas mais afetadas, que incluem aquíferos. O lado americano tem tentado desdramatizar, mas Portugal está a pressionar para um consenso técnico que permita uma solução. Para que as memórias da América na ilha continuem felizes.

Já Kathryn Hammond, cônsul nos Açores, diz-se otimista sobre o futuro da tal história de amor contada por Joel Neto: "Para ver quão forte é a ligação entre os EUA e Portugal não procure mais e veja o exemplo dos Açores: na Base das Lajes, ilha Terceira, portugueses e americanos trabalham lado a lado; em São Miguel existe o Consulado dos Estados Unidos mais antigo do mundo em operação contínua; na Graciosa há a única estação fixa de medição atmosférica, pertencente ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, localizada fora do país. Em todas as ilhas vivem orgulhosos luso-americanos, e essa ligação será sempre muito forte, não só através das nossas instituições como também das pessoas."

Os T em todas as instalações americanas são de "temporário". Aqui ninguém quer vê-los desaparecer.

leonidio.ferreira@dn.pt

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