Polícia investiga o caso.
Polícia investiga o caso.EPA / TERESA SUAREZ

Noiva morta a tiro durante festa de casamento em vila francesa

Ataque com armas de fogo deixou ainda o noivo e uma criança gravemente feridos. Autoridades suspeitam de acerto de contas ligado ao tráfico de droga.
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Uma noiva de 27 anos foi morta a tiro na madrugada de domingo durante a festa do próprio casamento, na pequena vila de Goult, perto de Avignon, no sudeste de França. A informação foi avançada pela agência AFP e confirmada pelas autoridades locais.

O ataque ocorreu por volta das 04h30, quando os recém-casados deixavam o salão de festas da vila, alugado para a cerimónia. Três indivíduos encapuzados abriram fogo sobre os convidados.

Um dos agressosres foi morto, alegadamente numa troca de tiros, e o noivo, de 25 anos, ficou gravemente ferido. Uma criança de 13 anos também foi baleada e encontra-se em estado grave.

De acordo com a procuradora de Avignon, Florence Galtier, os três suspeitos chegaram ao local de carro, mas fugiram a pé após o tiroteio. “Um dos agressores morreu durante os acontecimentos. Os outros escaparam, mas dois foram detidos nas horas seguintes”, adiantou Galtier.

A polícia mobilizou dezenas de agentes e um helicóptero para localizar os suspeitos. Um terceiro suspeito continua em fuga, segundo o Le Figaro. No total, 28 pessoas estavam presentes no salão no momento do ataque. Além da noiva e da criança, uma outra mulher ficou ferida.

As autoridades ainda não divulgaram a identidade dos detidos, mas a principal hipótese é a de que o ataque tenha sido motivado por um acerto de contas relacionado com tráfico de droga.

O salão onde decorreu o casamento foi reservado em março por pessoas que, segundo o presidente da câmara de Goult, não residem na vila. “Estou indignado”, afirmou o autarca Didier Perello. “Estamos perto de algumas localidades onde, infelizmente, este tipo de violência já aconteceu.”

Na vila, que tem cerca de mil habitantes, a sensação é de choque. “Temo que fiquemos com má fama por causa disto”, disse à AFP Guillaume Molinas, dono de um restaurante local. “O último grande incidente aqui aconteceu há 125 anos.”

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