Hamas confirma a libertação de seis reféns no próximo sábado
O Hamas vai libertar seis reféns no próximo sábado, em vez dos três previstos no acordo de cessar-fogo. São os últimos seis reféns ainda vivos da lista dos 33 cuja libertação está prevista na primeira fase.
A aceleração do acordo foi alcançada com a mediação do Qatar e do Egito, tendo sido confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e pelo responsável do Hamas, Khalil al-Hayya.
Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkrat, Hisham Al-Sayed e Avera Mengistu são os reféns que serão libertados no sábado. Os últimos dois estão há cerca de uma década na Faixa de Gaza, tendo entrado voluntariamente no enclave em 2014 e 2015 (ambos tinham problemas mentais).
Da lista de 33, 19 já foram libertados nas últimas semanas e o grupo terrorista palestiniano já disse que oito estão mortos.
Destes, quatro devem ser devolvidos esta quinta-feira a Israel - com o Hamas a anunciar que entre eles estarão Shiri Bibas e os dois filhos, que tinham 9 meses e 4 anos quando foram raptados nos ataques de 7 de outubro de 2023.
O Hamas anunciou em novembro de 2023 a morte dos três num ataque israelita, mas Israel nunca o confirmou. Yarden Bibas, marido de Shiri e pai de Kfir e Ariel foi libertado a 1 de fevereiro.
Segundo indicaram fontes de Israel ao site norte-americano Axios, a proposta de entregar de uma só vez os últimos seis reféns com vida surgiu do próprio Hamas, já que assim acelera também a libertação dos palestinianos.
Em causa estão, nomeadamente, os 47 membros do grupo terrorista que já tinham sido libertados em 2011, em troca do ex-soldado Gilad Shalit, e que mais tarde voltaram a ser presos por Israel.
Estes só deviam ser libertados no 42.º dia do cessar-fogo - o último da primeira fase.
Entretanto, Israel disse que vai começar esta semana a negociação da segunda fase do cessar-fogo, que já devia ter começado a 4 de fevereiro.