Força Aérea da Coreia do Sul e dos EUA realizam exercícios no Mar do Japão

Os exercícios foram levados a cabo "em resposta às provocações da Coreia do Norte, no passado fim de semana".
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A Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram esta terça-feira manobras conjuntas no Mar do Japão que envolveram aviões de combate, respondendo assim aos lançamentos de mísseis da Coreia do Norte no passado domingo.

As manobras incluíram o uso de caças F-35 da Força Aérea da Coreia do Sul, um tipo de aparelho militar que tem suscitado protestos por parte do regime de Pyongyang.

A Força Aérea de Seul também mobilizou caças F-15 e F-16 tendo os Estados Unidos participado com F-16 próprios, disse um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul.

A mesma fonte disse à agência espanhola Efe que os exercícios foram levados a cabo "em resposta às provocações da Coreia do Norte, no passado fim de semana".

Num total, 20 aparelhos participaram nos exercícios aéreos que decorreram um dia depois de os aliados (Estados Unidos e Coreia do Sul) terem efetuado oito ensaios com mísseis balísticos de curto alcance (SRBM) do sistema ATACMS.

O ensaio de segunda-feira foi igualmente "uma resposta" ao lançamento, no domingo, de oito mísseis de curto alcance de Pyongyang e que constituiu a maior sequência de disparos num só ensaio por parte da Coreia do Norte, desde o princípio do ano.

Os testes norte-coreanos decorreram poucos dias depois das manobras navais entre forças de Seul e de Washington junto ao arquipélago japonês de Okinawa e que incluíram a participação do porta-aviões de propulsão nuclear USS Ronald Reagan.

Os norte-americanos e os sul coreanos começaram a envolver mais forças militares nas respostas aos ensaios bélicos da Coreia do Norte, sobre desde a tomada de posse do conservador Yoon Suk-yeol como chefe de Estado da Coreia do Sul, no passado dia 10 de maio.

Yoon Suk-yeol prometeu endurecer a postura de Seul em relação a Pyongyang.

O chefe de Estado norte-americano que visitou Seul no mês passado prometeu ajudar a Coreia do Sul a fortalecer a postura "dissuasora" dos dois exércitos na península com o envio de "ativos estratégicos" de que o Pentágono dispõe na região do Indo-Pacífico.

A Coreia do Norte que mantém as restrições contra a pandemia de covid-19 desde 2020 tem ignorado os apelos para retomar o diálogo sobre desarmamento.

No ano passado, Pyongyang aprovou um plano de modernização de armamento e efetuou um número sem precedentes de lançamentos de mísseis.

De acordo com os serviços de informações de Seul, a Coreia do Norte prepara "para breve" um novo teste nuclear.

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