Nove pessoas morreram esta manhã em um ataque russo na região de Sumi, no Norte da Ucrânia. Outras quatro pessoas ficaram feridas, de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros. "Um crime de guerra deliberado e bárbaro", definiu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha.Segundo as autoridades ucranianas, entre as vítimas estão mulheres idosas. O ministro partilhou no X (antigo Twitter) as fotos de como o miniautocarro ficou após o ataque, realizado com drone."Em vez de acabar com a matança já agora, como propõem os EUA, a Europa, a Ucrânia e outros, Putin continua a travar uma guerra contra os civis. Não deve haver ilusões. A pressão sobre Moscou deve ser aumentada para acabar com o terror russo", complementou Andrii Sybiha, em referência às negociações de paz que decorreram nos últimos dias em Istambul.A Reuters, citando a agência de notícias estatal russa TASS, informou que forças russas atacaram uma área de concentração de equipamento militar ucraniano na região de Sumi com drones.Os representantes diplomáticos ainda não chegaram a um acordo de cessar-fogo. Foi definida uma troca de mil prisioneiros nos próximos dias. Volodymyr Zelensky reafirmou ontem que o país está disponível para negociar a paz. "A Ucrânia está pronta para tomar as medidas mais rápidas possíveis para trazer a paz real, mas para isso é importante que o mundo mantenha uma posição firme. A nossa posição — se os russos rejeitarem um cessar-fogo total e incondicional e o fim dos assassinatos — é que sejam aplicadas sanções severas. A pressão sobre a Rússia deve ser mantida até que aceite acabar com a guerra", escreveu o presidente da Ucrânia. Também na sexta-feira, o papa Leão XIV propôs o Vaticano como local para as negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. .Moscovo e Kiev acordam troca de mil prisioneiros nos próximos dias. Rússia ameaçou Ucrânia com "guerra eterna".Zelensky agradece a António Costa preparação de novas sanções à Rússia