O Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, com Mark Rutte.
O Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, com Mark Rutte.OLIVIER MATTHYS/EPA

Alemanha vai precisar de 50.000 a 60.000 soldados suplementares

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, propôs que os 32 países da Aliança dediquem 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) à defesa, incluindo 3,5% exclusivamente para despesas militares.
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A Alemanha vai precisar de 50.000 a 60.000 soldados adicionais nos próximos anos, afirmou esta quinta-feira, 5 de junho, o Ministro da Defesa, Boris Pistorius, em Bruxelas.

"Nós supomos, mas é somente uma estimativa aproximada, que precisamos de cerca de 50.000 a 60.000 militares adicionais nas Forças Armadas" para fazer face às novas capacidades de defesa exigidas pela NATO, declarou Pistorius aos jornalistas, pouco antes de uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, propôs que os 32 países da Aliança dediquem 5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) à defesa, incluindo 3,5% exclusivamente para despesas militares.

Atingir esta meta representaria um esforço orçamental adicional de cerca de 150 mil milhões de euros para a Alemanha, a maior economia da Europa, explicou Pistorius.

Em 2024, as Forças Armadas da Alemanha (Bundeswehr) contava com mais de 180.000 militares, com o objetivo de ultrapassar os 203.000 até 2031. Entretanto, a Bundeswehr enfrenta dificuldades no recrutamento, apesar de uma ambiciosa campanha publicitária.

Pistorius quer adotar rapidamente uma reforma que visa registar os jovens aos 18 anos para identificar potenciais candidatos ao serviço militar.

O ministro alemão aposta "inicialmente na participação voluntária", sem descartar medidas obrigatórias devido à falta de candidatos suficientes.

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