"É uma escalada perigosa." Cerca de 20 países árabes e muçulmanos condenam plano israelita para Gaza
FOTO: EPA/MOHAMMED SABER

"É uma escalada perigosa." Cerca de 20 países árabes e muçulmanos condenam plano israelita para Gaza

Assinada por Egito, Arábia Saudita e Turquia, a declaração considera ser "uma violação flagrante do direito internacional e uma tentativa de consolidar a ocupação ilegal e impor um facto consumado".
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Cerca de vinte países árabes e muçulmanos condenaram este sábado, 9 de agosto, o plano israelita de tomar o controlo da cidade de Gaza, considerando-o uma "escalada perigosa".

Numa declaração conjunta, esses países, entre os quais o Egito, a Arábia Saudita e a Turquia, acusam o plano israelita, aprovado na noite de quinta para sexta-feira pelo governo de Israel, de constituir "uma violação flagrante do direito internacional e uma tentativa de consolidar a ocupação ilegal e impor um facto consumado".

A Autoridade Palestiniana pediu na sexta-feira uma reunião extraordinária e urgente da Liga dos Estados Árabes, na sequência da decisão de Israel de expandir a ofensiva e assumir o controlo da cidade de Gaza.

A reunião de urgência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), no seguimento dos planos israelitas de ocupação da principal cidade da Faixa de Gaza, foi reagendada para este domingo, anunciou a missão do Panamá, que preside este mês ao órgão da ONU.

A missão do Panamá afirmou na noite de sexta-feira que a mudança do dia e hora da reunião, inicialmente marcada para hoje, foi feita após "consultas adicionais e considerações cuidadosas", sem dar mais detalhes.

A agência AP recordou que sábado é o dia santo (Shabat) judaico e que Israel certamente pretenderá discursar na reunião.

O pedido da reunião foi apresentado por vários dos 15 países que compõem o Conselho de Segurança, em seu nome e da Palestina, segundo o representante da Autoridade Palestiniana nas Nações Unidas, Riyad Mansour.

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