Iniciativa Liberal apresenta "dez soluções de Ano Novo", pois "ainda não foi em 2024 que Portugal mudou"

Iniciativa Liberal apresenta "dez soluções de Ano Novo", pois "ainda não foi em 2024 que Portugal mudou"

Mensagem de Rui Rocha apresenta propostas para que 2025 seja "o ano em que tem início um movimento imparável". Redução do peso do Estado e impostos mais baixos juntam-se à imigração regulada e reforço da segurança.
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O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, divulgou ontem um conjunto de "dez soluções de Ano Novo para dar uma nova energia a Portugal". Além de temas centrais na mensagem política do partido, como a diminuição do peso do Estado e a redução de impostos, as propostas dos liberais também passam pelo reforço da segurança e pela regulação da imigração.

Na mensagem divulgada nesta segunda-feira, penúltimo dia de 2024, Rui Rocha critica o Governo de Luís Montenegro, escrevendo que as resoluções de Ano Novo "acabam por ter o mesmo destino que as promessas eleitorais da Aliança Democrática", no sentido em que "não são cumpridas, ou são executadas apenas numa pequena parte e nunca com o vigor prometido". "Ainda não foi em 2024 que Portugal mudou", defende o líder partidário.

Para que 2025 seja "o ano em que tem início um movimento imparável que venha depois a concretizar-se numa nova solução política verdadeiramente transformadora para Portugal", a Iniciativa Liberal advoga um Estado "focado nas suas funções essenciais, mais racional, mais simples, mais moderno, com menos funcionários, mas com funcionários pagos de forma mais justa e mais competitiva", e "impostos mais baixos para todos", no pressuposto de que "famílias e empresas menos sobrecarregadas com impostos são a única forma de incentivar a produtividade e atrair investimento e de promover uma subida sustentável de salários e do nível de vida".

Por outro lado, defende-se que haja maior oferta de habitação, o que implicará "desburocratizar o licenciamento, acabar com o estigma da construção em altura em zonas adequadas, baixar o peso dos impostos no custo da construção e despenalizar fiscalmente o arrendamento para incentivar a colocação de novas unidades habitacionais no mercado". E o aumento da concorrência nos transportes, alargando ao ferroviário "o movimento de liberalização que no mercado rodoviário trouxe enormes vantagens, com mais rotas, maior frequência e preços mais baixos", com o Estado a assumir a responsabilidade de reforçar infraestruturas.

Habituais no discurso da Iniciativa Liberal são a liberdade de escolha na Saúde, na medida em que "quem precisa de cuidados de saúde não quer saber se a entidade que lhos presta é pública, privada ou do sector social", e a autonomia na Educação, o que implica "apostar na liberdade de escolha e devolver às comunidades educativas, com as famílias a assumirem papel central".

Entre as "dez soluções de Ano Novo" apresentadas por Rui Rocha inclui-se também o combate à corrupção e a necessidade de garantir o futuro através da promoção da reforma da Segurança Social, "mantendo os compromissos assumidos, mas assegurando também a sustentabilidade para os que estão atualmente no mercado de trabalho introduzindo novas soluções de poupança e um pilar de capitalização no sistema".

Mas também existe um apelo para que haja mais segurança, investindo em "unidades policiais com equipamentos modernos, em corpos policiais treinados e justamente remunerados e em policiamento de proximidade, revendo ao mesmo tempo o enquadramento de política criminal de determinados fenómenos". E para uma imigração regulada, reforçando "mecanismos de conrtolo de entrada dependente de vistos aplicáveis ao estabelecimento de relações laborais e a capacidade de gestão administrativa do Estado", e garantindo "o afastamento do território nacional nos casos de violação das regras legais".

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