Depois de Zeinal Bava é a vez do ex-chairman e CEO da PT SGPS a ser ouvido pelos deputados no âmbito da comissão de inquérito ao BES. Amanhã segue-se Pacheco Mello, antigo CFO da companhia..Os deputados querem apurar a relação entre a PT e o BES, onde a operadora investiu desde o início da década vários milhões de euros em aplicações financeiras do banco e do GES, até ao default de 897 milhões de euros em julho do ano passado da Rioforte..Na sua intervenção, Granadeiro frisa que esta audição serve para "contribuir para a verdade dos factos". "Quero deixar claro que o faço sob juramento", frisou o antigo gestor, lembrando a sua confissão religiosa e convicções republicanas..O antigo gestor da PT recorda o arranque da parceria estratégica assinada pela PT, BES e na época a Caixa Geral de Depósitos e os contornos da mesma que passou por troca de participações nas empresas, e "identificação de áreas de expansão de negócio e geográfica que poderiam revelar-se de interesse comum, em concreto Brasil e África".."Grupo acionista dinamizador" da PT "financiando o seu desenvolvimento interno e expansão internacional" e elevando de 13% para 36% os acionistas nacionais na operadora.."Foi esta comissão executiva que permitiu à PT se impor", frisa Granadeiro..A Caixa saiu do capital da PT em outubro de 2013 "encerrou-se um longo ciclo" em que um conjunto de acionistas portugueses acompanhou decisões estratégicas..(em atualização)