Excedente da conta corrente da zona euro cai 7,8% em março - BCE

A balança de conta corrente da zona euro registou em março um excedente de 32.000 milhões de euros, menos 7,8% do que no mesmo mês de 2017 (34.700 milhões de euros), anunciou hoje o Banco Central europeu (BCE).
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A balança de conta corrente da zona euro registou em março um excedente de 32.000 milhões de euros, menos 7,8% do que no mesmo mês de 2017 (34.700 milhões de euros), anunciou hoje o Banco Central europeu (BCE).

O BCE informou que este número é resultante de excedentes de bens de 30.200 milhões de euros, de serviços de 9.400 milhões de euros e do rendimento primário de 3.900 milhões de euros, que foram parcialmente compensados por um défice do rendimento secundário de 11.500 milhões de euros.

A conta corrente mede as receitas e os pagamentos ao exterior pela troca de bens, serviços e transferências.

O saldo acumulado anual da balança por conta corrente nos últimos 12 meses até março foi um excedente de 407.700 milhões de euros, equivalente a 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro, contra um excedente de 375.200 milhões de euros, equivalente a 3,5% do PIB, nos 12 meses terminados em março de 2017.

Este aumento deveu-se principalmente a um crescimento do excedente dos serviços (de 41.700 milhões de euros para 103.500 milhões de euros) e em menor medida do excedente de bens (de 355.100 milhões de euros para 358.200 milhões de euros).

Estes excedentes foram parcialmente compensados por quedas dos excedentes de rendimentos primários (de 116.800 milhões de euros para 91.000 milhões de euros) e um aumento do défice do rendimento secundário (de 138.400 milhões de euros para 144.900 milhões de euros).

Em março, na conta financeira dos países da zona euro, o investimento direto e em carteira registou aquisições líquidas de ativos de 61.000 milhões de euros e uma contração líquida dos passivos de 30.000 milhões de euros.

O saldo acumulado da conta financeira dos últimos 12 meses até março registou no investimento direto e em carteira aquisições líquidas de ativos de 665.000 milhões de euros e uma contração de passivo de 236.000 milhões de euros, em comparação com 905.000 milhões de euros e de 301.000 milhões de euros, respetivamente, um ano antes.

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