Xi Jinping, presidente da China
Xi Jinping, presidente da ChinaJade Gao / AFP

China aplica sanções a 20 empresas norte-americanas de defesa pela venda de armas a Taiwan

A Boeing e outras 19 empresas norte-americanas ligadas ao setor de defesa, a par de dez executivos, viram todos os bens que detêm na China serem congelados por Pequim.
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Mais um episódio na guerra comercial entre China e EUA, que coincide com uma nova página na história da pressão daquele país asiático sobre o vizinho Taiwan.

Pequim avançou com sanções a 20 empresas de defesa norte-americanas, a par de 10 executivos das mesmas. Todas as empresas e pessoas viram congelados quaisquer ativos que tivessem em território chinês. Adicionalmente, os indivíduos em causa ficam ainda impedidos de entrar naquele país.

Entre as empresas sancionadas estão a Boeing e a Northrop Grumman, de acordo com a informação avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

A decisão surge uma semana depois de os EUA anunciarem vendas de armas para Taiwan no valor de 11,1 mil milhões de dólares. Em causa está a maior venda de sempre para aquela ilha do Pacífico.

"A questão Taiwan é o núcleo dos interesses centrais da China e a linha vermelha que não pode ser atravessada nas relações entre China e Estados Unidos", disse um porta-voz do governo chinês, nesta sexta-feira.

Recorde-se que a China reivindica Taiwan como parte do seu território. No entanto, o governo de Taipé não não baixa os braços e procura armar-se de forma a responder a uma eventual invasão chinesa. Neste sentido, a aliança com os EUA é um fator fundamental, pelo que constitui também um dos principais fatores para as tensões entre Pequim e a Casa Branca.

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