Exclusivo "Os artistas vão ter de passar para cachês mais baixos e apresentarem-se com menos meios"

José Cid viu a agenda cancelada até julho e diz que "nada vai ser como dantes", exigindo mudanças a quem está em cima de um palco. É o mais recente Grammy português, o que não impede que se sinta marginalizado pela indústria. Ao lusco-fusco dá música no digital.

Noites a ver séries e filmes, passeios na quinta de Mogofores (Anadia), um concerto "Ao lusko fusko" todos os dias. Assim passa José Cid estes dias de covid-19, sempre com máscara quando se cruza com alguém, o que já exigia a quem espirrava à sua volta. Uma semana antes de o governo decretar o distanciamento social, já cumprimentava sem beijos e abraços. Agora, só espera que surja uma "panaceia" para tratar a doença. Leva o que considera uma vida normal, mesmo com um Grammy em casa. Nem por isso deixou de "ser o patinho feio da música portugN´aao Huesa" - não tendo sido convidado para o Festival Fique em Casa. Espera que o público continue a não lhe regatear palmas, mesmo que "nada vá ser como dantes".

Quando é que deu o seu último concerto?
Dia 6 de março na Alfândega do Porto, foi um concerto solidário para a reinserção de jovens, no âmbito do projeto Eu Sou Eu. Participaram vários artistas e fez-se uma receita considerável, cerca de sete mil euros.

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