Passageiros da TAP podem reclamar 52 milhões de euros por atrasos e cancelamentos.As contas de 2024 ainda não estão fechadas, mas os indicadores já conhecidos até ao mês de novembro não deixam margem para dúvidas de que o ano passado foi o melhor de sempre para o turismo nacional e o crescimento da atividade fez-se sentir também naquela que é a principal porta de entrada de turistas do país.No acumulado até ao 11º mês do ano, os aeroportos nacionais movimentaram um recorde de 66 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 4,3% face ao mesmo período de 2023, revelam as estatísticas rápidas divulgadas esta segunda-feira, 13, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE)."Entre janeiro e novembro de 2024 verificaram-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. O número de passageiros movimentados aumentou 4,3% (+19,7% em 2023) e o movimento de carga e correio cresceu 14,7% (-0,9% em 2023)", destaca o gabinete de estatística.Olhando para as infraestruturas, com 32,5 milhões de passageiros movimentados no período em análise (+4,3%), o aeroporto de Lisboa foi responsável por praticamente metade do movimento de passageiros no país. A Norte, o aeroporto do Porto movimentou 14,8 milhões de passageiros (+4,9%) assumindo uma fatia de 22,5% do total nacional. Já o aeroporto de Faro registou um crescimento de 1,9% totalizando 9,5 milhões de passageiros.O Reino Unido manteve a liderança do top cinco dos principais países de origem e de destino dos voos, com um crescimento face ao mesmo período de 2023 tanto no número de passageiros desembarcados (+1,5%) como nos embarcados (+1,4%).Já a França continua a ocupar a segunda posição do ranking apesar das quebras registadas no número de passageiros desembarcados (-3,3%) e embarcados (-3,9%). As restantes posições da tabela são ocupadas pela Espanha, Alemanha e Itália. Afinado a a leitura apenas ao mês de novembro, os aeroportos nacionais movimentaram 4,7 milhões de passageiros (+6,2%) e 22,7 mil toneladas de carga e correio (+10,6%). Aterraram ainda nas infraestruturas aeroportuárias nacionais 16,7 mil aeronaves em voos comerciais (0,4%).