Berardo. "Estou a emprestar à CGD um terço de minha pensão"

Berardo falava durante a inauguração do Museu Berardo Estremoz, equipamento com um custo de 3,5 milhões, financiado a 75% por fundos comunitários.
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Joe Berardo diz não ter nenhuma dívida de cerca de 400 milhões à Caixa Geral de Depósitos e que a penhora à sua pensão é um "empréstimo" ao banco do Estado.

"Qual dívida? Qual dívida? Quando a verdade vier ao de cima vão ter de me pagar para trás. É um empréstimo que estou a fazer à Caixa Geral. Estou a emprestar à Caixa Geral um terço da minha pensão. Também não é muito, vim para Portugal há poucos anos", disse o empresário, que tem dívidas de cerca de 900 milhões. Em julho do ano passado o Estado decretou a penhora à coleção de Berardo, avaliada em mais de 500 milhões, depois de um pedido feito pelos bancos.

"Qual dívida? Qual dívida? Quando a verdade vier ao de cima vão ter de me pagar para trás. É um empréstimo que estou a fazer à Caixa Geral. Estou a emprestar à Caixa Geral um terço da minha pensão. Também não é muito, vim para Portugal há poucos anos", disse o empresário, que tem dívidas de cerca de 900 milhões. Em julho do ano passado o Estado decretou a penhora à coleção de Berardo, avaliada em mais de 500 milhões, depois de um pedido feito pelos bancos.

Berardo falava durante a inauguração do Museu Berardo Estremoz, instalado no Palácio Tocha, um equipamento museulógico que reune "maior e mais importante" coleção privada de azulejos de Portugal. A coleção do museu é composta por conjuntos azulejares ´in situ´, património integrado na Quinta e Palácio da Bacalhôa (Azeitão) e no Palácio Tocha (Estremoz), e por mais de 4.500 exemplares móveis datados do século XIII ao século XXI, permite "percorrer a secular história do azulejo".

O equipamento teve um custo de 3,5 milhões, dos quais 75% oriundos de fundos europeus.

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