Veríssimo e o título: "Matematicamente é possível"

Treinador interino do Benfica revelou ainda que a saída de Bruno Lage "teve impacto forte" nos jogadores. Estreia no banco encarnado é com o Boavista.
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Nélson Veríssimo deixou bem claro que o Benfica ainda luta pelo título. "O sentimento dos jogadores é que enquanto for matematicamente possível - temos 5 jogos -, enquanto essa possibilidade estiver em aberto, vamos lutar por ela, a começar já no próximo jogo", disse o treinador interino dos encarnados naquela que foi a sua primeira conferência de imprensa.

Sem qualquer margem de erro e a precisar que o FC Porto derrape para conseguir chegar ao título, os jogadores estão "conscientes da responsabilidade que têm" pela frente, mas "tranquilos", segundo o novo treinador.

"Acima de tudo encaro este jogo com um espírito de missão. Tivemos quatro treinos para preparar o jogo. O foco principal dessas sessões foi acima de tudo preparar para aquilo que nos espera o jogo com o Boavista. Só vou falar sobre a preparação do jogo. O foco está aí. Foi pedido para preparar os treinos para esse jogo e foi isso que fizemos. Os jogadores apresentaram um grande empenho, como já tinham mostrado com o míster Lage. O foco é perceber as dinâmicas do Boavista e dar uma resposta no jogo de amanhã", começou por dizer o técnico.

Veríssimo assumiu esta sexta-feira, que a mudança no comando técnico do Benfica teve um "impacto forte" no seio do grupo de jogadores. "Não vou negar. A saída de Bruno Lage teve impacto forte nos jogadores, pois sentem que foi fruto da sequência de resultados. Era alguém de quem gostavam e gostam. Tentei criar situações para que voltassem a ter alguma alegria. As rotinas mantiveram-se praticamente inalteráveis", explicou o interino das águias.

O próximo jogo do Benfica, o primeiro sem Lage no banco, é com o Boavista, no sábado, às 21.15 (BTV). e Veríssimo não conta com Adel Taarabt, lesionado, para o duelo da 30.ª jornada da Liga.

E que alterações o interino prepara no onze inicial? "Em quatro dias não há muito para mudar. Eu estava integrado na equipa técnica liderada pelo Bruno Lage, que tem uma forma de trabalhar e de ver o jogo com a qual muito me identifico. No último jogo tínhamos três castigados e que agora podem ser opção... acho que a resposta está dada", respondeu o técnico de 43 anos.

E como pretende resolver a questão dos golos sofridos de bola parada? "Sabemos que temos sofrido alguns golos de bola parada, mas não devemos direcionar a análise só para isso. Deve ser uma análise global de todos os momentos do jogo. Não só os momentos da bola parada, onde, efetivamente, temos tido problemas. Mas é algo que temos vindo a trabalhar e que têm sido corrigidos", explicou.

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