"Todos passam menos eu". Ex-namorada de Maradona queixa-se de ser impedida de entrar no velório

Rocío Oliva, que foi companheira de Maradona durante seis anos, até 2018, viu ser-lhe negado o acesso à cerimónia que juntou a família do astro argentino na Casa Rosada.
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"Todos passam menos eu", denunciou nesta quinta-feira (26) Rocío Oliva, ex-namorada de Diego Maradona, garantiu esta quinta-feira que foi impedida de entrar no velório íntimo que reuniu a família do ídolo argentino na Casa Rosada (o palácio presidencial da Argentina), antes da entrada do público (milhares de pessoas têm passado por lá, ao longo do dia, para prestar a última homenagem a El Pibe).

Pouco antes de amanhecer, Rocío Oliva, que foi companheira de Maradona durante seis anos até 2018, chegou ao local e, depois de conversar com a equipa de segurança, retirou-se. "Disseram-me para vir às 7 da manhã quando todos chegassem", reclamou, chorando diante da imprensa.

Os conflitos entre as ex-namoradas de Maradona e as desavenças entre seus filhos foram uma constante nos últimos anos, com discussões geralmente reveladas por redes sociais e canais de televisão. "Dizem que Claudia (Villafañe, ex-mulher de Maradona) não quer que eu entre, e ela diz que não tem nada a ver com isso", afirmou Oliva ao canal TN.

"Dói-me que não me deixem entrar e assim também magoam Diego. Sou a última mulher de Diego, ninguém entende, fui a única mulher que Diego queria ver. Toda a maldade que me estão a fazer será paga", disse a jovem de 30 anos.

Um dos últimos desejos de Maradona foi reunir os seus filhos quando festejou o seu 60.º aniversário, a 30 de outubro deste ano, algo que não conseguiu ver realizado.

Poucos dias depois, foi internado de urgência e foi detetado um coágulo no cérebro. Maradona estava a recuperar da intervenção cirúrgica a que foi sujeito, tendo falecido esta quarta-feira.

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