Futebol está a chorar o maior de todos. A morte de "El Pibe" na imprensa mundial
A morte de Diego Armando Maradona relegou esta quarta-feira a pandemia de Covid-19 para segundo plano, principalmente nos três países em que "El Pibe" mais brilhou: Argentina, Espanha e Itália.
Em Espanha, onde o argentino se destacou ao serviço de Barcelona e Sevilha, a Marca diz que "a Argentina vive neste momento uma profunda comoção ante a morte de um ídolo nacional" e recorda alguns dos melhores momentos da carreira do craque, que morreu aos 60 anos. Já o Mundo Deportivo frisa o "adeus a um génio da bola".
Em Itália, país em que Maradona brilhou com a camisola do Nápoles, a Gazzetta dello Sport fala num "banho de água fria para o mundo do futebol" e diz que o "futebol está a chorar o maior de todos", utilizando na manchete uma fotografia do ex-futebolista a beijar a taça de campeão do mundo de 1986. "Adeus génio", atira o Tuttosport.
Por França, um dos mais conceituados jornais desportivos do mundo, o L'Equipe, é taxativo: "Maradona, a morte de um Deus".
Nem Inglaterra, vítima de um slalom fantástico e da famosa "mão de Deus" de Maradona numa eliminatória do Mundial 1986, fugiu ao elogio a "El Pibe", ainda que com mais frieza. "Um dos grandes futebolistas de todos os tempos morreu aos 60 anos", diz o The Guardian. "Lenda argentina morreu aos 60 anos", salienta a BBC.
Até nos Estados Unidos, país sem grande tradição futebolística, a CNN diz que o argentino "será recordado como um dos maiores futebolistas de sempre".