Golo que apurou o Japão para os oitavos-de-final é legal por... 1,88 milímetros

Adidas e FIFA dizem que a tecnologia dentro da bola garantem que ela não saiu das quatro linhas.

O segundo golo do Japão, que permitiu vencer a Espanha (2-1) e, consequentemente, garantir o apuramento para os oitavos de final na liderança do Grupo E, vai ser tema para a eternidade. A bola parecia ter saído de campo quando Mitoma serviu Tanaka para o golo, mas a Adidas, fabricante da bola do Mundial 2022, recorreu à tecnologia no interior da bola para esclarecer que a bola não saiu pela linha de fundo... por 1,88 milímetros.

O mesmo garantiu a FIFA, depois de analisar as imagens da câmara da linha de golo que o VAR teve acesso e a tecnologia 3D, que o ajudou a chegar à conclusão que a bola não saiu totalmente do terreno de jogo antes do cruzamento. "Outras câmaras podem oferecer imagens envolventes, mas segundo as provas disponíveis, a bola não estava fora de campo", esclareceu a FIFA em comunicado.

No Mundial mais tecnológico de sempre, a bola também evoluiu. A Al Rihla (significa a viagem em português) está equipada com tecnologia de ponta, como a unidade de medição de inércia colocada no seu interior, que consegue detetar todos os movimentos e contactos.

O sensor consegue detetar e registar os dados 500 vezes por segundo, precisando o local e o momento de cada movimento. Foi ele que ajudou a validar o autor do primeiro golo de Portugal frente ao Uruguai, com a Adidas a garantir que Ronaldo não tocou na bola, razão pela qual o golo foi de Bruno Fernandes. Agora validou um golo por milímetros.

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