Final da Taça. Segurança reforçada para evitar repetir 1996
A Polícia de Segurança Pública (PSP) vai montar um dispositivo de segurança reforçado para a final da Taça de Portugal de futebol, entre Benfica e Sporting, esperando que “acontecimentos passados sirvam de aprendizagem”.
“Esperemos que os acontecimentos passados sirvam de aprendizagem, para que todas as famílias que aqui se vão deslocar possam aproveitar esta festa desportiva”, sublinhou a subintendente Carla Duarte, em conferência de imprensa realizada no Estádio Nacional, palco do jogo de domingo.
A subintendente da PSP aludia ao incidente que provocou a morte de um adepto do Sporting na última vez que os rivais de Lisboa se defrontaram na final da prova, em 18 de maio de 1996, atingido por um very light lançado da bancada onde estavam instalados os adeptos do Benfica.
A PSP não espera represálias, mas sim que “seja o fair-play a vencer”, até porque existe um reforço do policiamento - os condicionamentos à circulação começaram na terça-feira -, “com todas as valências empenhadas em garantir que o evento decorre com a maior segurança e tranquilidade”.
Carla Duarte apelou ainda aos adeptos que tenham controlo: “Os confrontos são uma situação que todos queremos evitar e é isso que vamos fazer no domingo.”
O acesso ao complexo desportivo de Jamor está autorizado a partir das 06h00 de domingo, mas as portas do estádio só serão abertas às 14h15. Os adeptos do Sporting serão colocados no lado sul do recinto, com acesso rodoviário pela CREL e estacionamento no parque 1, enquanto os do Benfica ficarão instalados no lado norte, com entrada pela A5 e estacionamento no parque cinco.