Fernando Santos: "Portugal vai jogar como sempre jogou..."

Seleção nacional joga na terça-feira com o Luxemburgo (19.45, RTP1). Um jogo de qualificação para o Mundial 2022 que fará de Rui Patrício centenário. Diogo Jota em dúvida.
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Portugal vai "jogar como sempre" e "com mais ou menos dificuldade ganhar" o jogo com o Luxemburgo, de qualificação para o Mundial 2022. Encontro de terça-feira no Estádio do Algarve (19.45, RTP1) será o 100.º de Rui Patrício na baliza nacional.

"Será um jogo com um grau de dificuldade elevado, até pelo que visionei no encontro que realizaram sábado com a Sérvia. Foi complicado para a Sérvia. Olhando só para o resumo fica-se com uma ideia errada, porque a Sérvia teve oportunidades, mas foram em contra-atraque, em transições. A posse bola demonstra que esta equipa do Luxemburgo vem a crescer. É uma equipa muito bem estruturada", elogiou o selecionador nacional, lembrando os dois jogadores mais influentes não jogaram com a Sérvia, mas estarão em campo frente a Portugal.

Resumindo: "São três finais para estarmos no Campeonato do Mundo e é nisso que temos de nos concentrar. Se formos equilibrados, mantendo a capacidade ofensiva para alcançar os golos, estaremos sempre mais perto da vitória e acredito que isso vai acontecer. Não espero um Luxemburgo metido lá atrás. Não me parece que venham aqui só jogar em contra-ataque, não têm nada a perder."

Fernando Santos acredita por isso que Portugal vai "empurrar a equipa deles para trás" e revelou não ter dúvidas quanto ao 11 a apresentar, depois do desempenho de alguns jogadores no particular com o Qatar: "Tenho a equipa definida."

Vai mudar o esquema tático? "Portugal vai jogar como sempre joga, de forma nenhuma vai alterar a sua forma de jogar. O Luxemburgo já jogou com três centrais, mas depois mudou para o 4x3x3 e é o que espero deles, que joguem em 4x3x3", respondeu o técnico nacional na antevisão do encontro.

O Luxemburgo "não vai surpreender porque já toda a gente sabe que melhoraram muito nos últimos anos", segundo o médio do Manchester City, lembrando que no primeiro jogo criou muitas dificuldades, pressionou alto e tentou ter bola. Desta vez, "os primeiros dez minutos são sempre muito importantes para sabermos como o resto se vai desenrolar".

Par Bernardo Silva, a três jogos de acabar a qualificação, todos são mais importantes: "Queremos ganhar para depois em novembro irmos em boa posição para os últimos dois jogos, sabemos que temos menos um jogo, precisamos da vitória. Claro que cada jogo é cada vez mais importante, são três finais que temos e que precisamos de ganhar."

Essa é aliás uma pressão "boa", pois é "um sinal de que se está a jogar ao mais alto nível".

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